É Bacharel em Ciências Contábeis e Pós-graduado em Controladoria e Finanças pela Unisuz;Pós-graduado em Auditoria Contábil pela (FGV); Mérito Contábil (Contador Octavio de Almeida) pelo (CRC/SP)em 2005;Membro da ACIN – Associação Científica Internacional Neopatrimonialista;Autor de vários artigos; Prof. Universitário da UNISUZ; Ex-Consultor Tributário da IOB e autor do livro Manual de Contabilidade Simplificada para Micros e Pequenas Empresas 4º edição, publicado pela IOB.
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Palavras do Mestre dos Mestres
“Eu não sei quanto tempo de vida me resta. Quem me criou também determinará, naturalmente, a hora em que serei convocado para outras missões. Posso ver, nesse poente da vida, muitas coisas. Eu dediquei feriados, dias santos, horas que roubei da família para dedicar a vocês. A minha última palavra é: “Enquanto um sopro de vida me restar, ele será de vocês”. Não sou candidato a nada. Não é discurso político, mas quero estar no coração de vocês”.
domingo, 30 de agosto de 2009
Jovens acham crescimento profissional mais importante que bons salários
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Comitê da Basileia vê necessidade de mudança contábil
Uma avaliação periódica do sistema tributário nacional
Helder Rebouças
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
NF-e: a grande questão ainda é informação
Hoje, a apenas alguns dias do prazo final para que as empresas se adéquem ao projeto SPED que inclui nota fiscal eletrônica, minha experiência diz que meus clientes buscam informação. Só informação.
Muito já se falou sobre NF-e, SPED contábil e SPED Fiscal. Mas as pessoas ainda não sabem o básico: quem está incluído na obrigatoriedade; o que é certificado digital; onde é possível comprá-lo; o que fazer com ele; onde guardar; que dados vou precisar para preencher os formulários; como mandá-los para a SEFAZ; e, no caso da não emissão dos documentos eletronicamente o que acontecerá. Além dessas, há uma longa lista de dúvidas. Vamos ver se consigo, de uma maneira muito simples, explicar alguns destes pontos.
Em 1º de setembro, 54 setores da Economia deverão substituir as notas em papel por versões eletrônicas. São cerca de 400 mil empresas. A lista completa está no site: www.nfe.fazenda.gov.br. Para isso, cada companhia precisará ter o seu certificado digital: um arquivo criptografado que garantirá a validade jurídica de qualquer documento assinado com ele. Este certificado é adquirido em autoridades certificadoras como Correios e Serasa.
Com o certificado digital em mãos, a empresa precisará de um computador com acesso à internet e todos os dados para emitir a nota fiscal eletrônica– são mais de 190 campos a serem completados. E essas informações precisam estar corretas.
Dados preenchidos, o próximo passo é o envio à SEFAZ. Esta transmissão deverá ser feita pela Internet. As informações são validadas e o emissor recebe uma chave de acesso. Esta chave precisa estar na DANFE que será impressa em papel comum e deverá acompanhar a mercadoria.
Tudo pronto! Nota emitida, validada e mercadoria em trânsito para o cliente. Claro, se todo o resto estiver certo. O certificado digital, por exemplo, precisa ser armazenado adequadamente. Ele é como uma assinatura com firma reconhecida. Só que digital. Qualquer pessoa que tiver acesso a este arquivo pode, por exemplo, vender a empresa ou fazer transações bancárias. Definir como e onde guardar este recurso precioso Demanda um bom planejamento.
Outro ponto que requer mais atenção com a versão eletrônica da NF-e diz respeito às informações utilizadas no preenchimento dos formulários. Antes, o papel aceitava tudo. Era possível inverter um número do CNPJ ou CPF do comprador, emitir a nota e liberar a mercadoria. Depois se providenciava a ratificação. Já os sistemas eletrônicos repudiam notas com dados como a alíquota de recolhimento de impostos ou número de Inscrição Estadual incorretos. Inconsistências não são aceitas.
Há ainda a questão da Internet. Apesar de ter crescido em 10% em julho de 2009 em relação ao mês anterior e chegado a 33,2 milhões de usuários (residenciais e comerciais), ainda não é de tão fácil e estável o acesso à rede. Em Manaus, por exemplo, os cabos de fibra ótica ainda não conseguiram transpor o Rio Amazonas. De uma cidade na margem, o sinal é transmitido por rádio para a Capital amazonense. Este não é o mais confiável sistema. E se não há Internet, não há emissão de notas, tampouco transporte de mercadorias ou venda. Imagine os prejuízos.
O projeto da Receita Federal é inovador. Trará melhorias de processos, especialmente para as pequenas e médias; reduzirá as fraudes, com a criação de mais e melhores maneiras do fisco acompanhar as informações fiscais. Mas também fará com que muitas empresas que não conseguirem se adaptar ao novo cenário encerrem suas atividades.
A nota fiscal eletrônica traz mudanças que envolvem tecnologia, processos e pessoas. As empresas precisam se informar e se ajustar rapidamente. E quem não se adaptar, não irá sobreviver.
Fonte: Financial Web
Contabilidade ganha novo status nas empresas
Contador agora atua na linha de frente e ajuda na tomada de decisões
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
NF-e: Força-tarefa contra a desinformação
Uma das etapas mais importantes do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), a implantação da nota fiscal eletrônica (NF-e), está com os dias contados para entrar em vigor. Até setembro, empresas de 79 setores terão de trocar o antigo bloco de notas pelo computador nas transações com outras companhias. Mas isso não quer dizer que todas estejam preparadas para o novo sistema.
• Percebe-se que a amostra da pesquisa se caracteriza por empresas de pequeno porte com um volume pequeno de documentos fiscais.
• Com relação aos custos do projeto, 62% investiram até R$ 10 mil, 22% de R$ 11 mil a R$ 30 mil e cerca de 10% entre R$ 30 mil e R$ 100mil.
• Quando o assunto é retorno do investimento, os números são muito dispersos. 22% acreditam que o projeto foi só despesa, não haverá retorno. Além disso, 23% sequer sabem se o projeto se pagará ou não. Por outro lado, 15% afirmam que o projeto atingirá o ponto de equilíbrio em até seis meses. 10% de seis meses a um ano e 20% em mais de um ano.
• 70% dos entrevistados informaram que a área contábil participou do projeto. Outras áreas que participaram foram: fiscal (63%), tecnologia (55%), administrativa (38,5%), diretoria (31%), compras (25%). Em 45% dos casos, houve envolvimento do próprio dono da empresa. Contudo, apenas em 25% das empresas ocorreu a contratação de consultoria externa.
• Quanto às contingências estruturais, 67% utilizam “no break”. Além disso, 28% têm redundância de links de internet e 20% têm servidores redundantes.
• Quanto ao fornecedor, a Serasa ocupa a primeira posição com 47%, seguido pela Certisign com 27%.5. Fornecedor de Software
Em seguida temos:
Porto Alegre, quarta-feira, 26 de agosto de 2009 atualizado às 16h33
terça-feira, 25 de agosto de 2009
As normas das S.A. e as empresas limitadas
Armando Luiz Rovai
Legislação garante os limites de participação dos sócios na empresa
Com a crise financeira, a procura pela Lei nº 11.101, de 2005, que regulamenta a recuperação judicial de empresas privadas, teve um crescimento considerável. Relativamente nova em relação à legislação anterior, que vigorou por 60 anos, a lei reformulou a maneira de se pensar a falência no cenário jurídico. A Lei nº 7.661/45, que antecedia a atual, tratava a questão de uma forma definitiva - a falência instaurava a “morte” da pessoa jurídica. Dessa forma, investir era algo arriscado e que atraia poucas pessoas. Nesse sentido, a legislação de 2005 surgiu para reverter o conceito pejorativo da falência como o total fracasso empresarial e passou a estimular a preservação das empresas e a limitar a participação dos sócios.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
21ª Convenção dos Contabilistas de São Paulo
Prêmio Professor Hilário Franco - Destinada a premiar Contabilistas que se distinguem na doutrina e na pesquisa da Ciência Contábil, a Medalha Professor Hilário Franco, oferecida em cada edição das Convenções dos Contabilistas do Estado de São Paulo, neste ano homenageou o Contador Antoninho Marmo Trevisan.
Auditor e consultor de empresas desde 1970, Trevisan é presidente da BDO Trevisan Auditores e Trevisan Escola de Negócios. Membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República, é também presidente da Academia Brasileira de Ciências Contábeis.
Trevisan recebeu a medalha e o diploma do presidente Sergio Prado. Trevisan emocionado, brincou, dizendo que se perguntava por que recebia a homenagem. "Deve ser pelo que farei. Aos 60 anos, que completei recentemente, deixei a carreira de Auditor para os jovens e vou me dedicar ao ensino. Quero ser conhecido como professor Trevisan".
A vice-prefeita Alda Marco Antonio representou o prefeito Gilberto Kassab e se mostrou surpresa com a grandiosidade da solenidade. "Quero dizer a vocês, contabilistas, que a Prefeitura de São Paulo criou a Secretaria de Modernização, Gestão e Desburocratização para poder atender os profissionais da Contabilidade, facilitando os trâmites burocráticos". O presidente Sergio Prado de Mello encerrou a abertura oficial da 21ª Convenção dos Contabilistas dizendo aos Convencionais que, "nas seis décadas que nos separam da 1ª Convenção dos Contabilistas, realizada em 1944, a profissão cresceu e o mercado de trabalho passou a exigir mais dos profissionais, além da legislação ter sofrido importantes mudanças, com o advento do Novo Código Civil, de 2002, e a Lei nº 11.638, de 2007".
Sergio Prado enfatizou que "os Contabilistas estão vivendo um momento muito especial, com a adoção no Brasil das Normas Internacionais de Contabilidade. Nosso País se alinha aos mercados globalizados, procurando ter como símbolo a transparência das demonstrações contábeis, estas sim os canais de informações que podem levar às decisões que tragam o desenvolvimento, o emprego e o bem-estar dos povos".
TV CRC SP - No evento, Sergio Prado de Mello inaugurou a TV CRC SP, um canal exclusivo para os profissionais da área que buscam atualização e novidades, e que poderá ser assistida pelo Contabilista em seu computador, pelo Portal do Conselho (http://www.crcsp.org.br/).
A iniciativa faz parte do pacote de facilidades que o CRC SP oferece aos 114 mil Contabilistas e às 18 mil empresas de serviços contábeis registrados no Estado de São Paulo. "Entendemos que a Tecnologia da Informação deve servir para agilizar, simplificar e dar qualidade à Contabilidade exercida por todos nós", disse o presidente do CRC SP, Sergio Prado de Mello.
Responsabilidade ambiental - Preocupadas com a sustentabilidade do planeta, as entidades organizadoras do evento estão realizando a neutralização da emissão de gás carbônico, por meio da aquisição de crédito carbono.
Também os resíduos gerados pelo evento serão colocados em coletores de descarte de lixo reciclado, com separação correta para que possam ser reutilizados. Os resíduos serão doados para ONGs e instituições que transformam os materiais em produtos sustentáveis.
Os materiais promocionais que sobrarem serão armazenados para reutilização em brindes ecológicos.
Fonte: http://www.cfc.org.br/
Atraso no balanço e perda bilionária pesam na ação da Eletrobrás
Por Graziella Valenti, Josette Goulart e Silvia Rosa, de São Paulo
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Contabilidade é boa área para jovens
Conheça as oportunidades na área de contabilidade. Se a pessoa tem afinidade com os números, é atenta e organizada, encontra boas chances.
Para assistir à matéria na íntegra, clique aqui e veja o vídeo.
Quarta-feira é dia de reportagem especial sobre emprego no SPTV. Hoje a gente vai falar das oportunidades na área de contabilidade. Se a pessoa tem afinidade com os números, é atenta e organizada, encontra boas chances. Pode ser uma ótima saída para os jovens em busca do primeiro emprego. Tem que correr atrás, estudar, mas vale a pena. As empresas estão sempre com vagas abertas em vários níveis e faltam profissionais qualificados para preenchê-las. Quem está na área jura que o trabalho não é burocrático como pode parecer. Uma vírgula digitada no lugar errado, um zero a mais ou a menos, um pequeno erro pode resultar numa grande diferença nos cálculos. “Se você digitar qualquer coisinha errada, vai, o imposto vai errado por cliente, então é uma responsabilidade grande”, afirma Patrícia Leite, auxiliar de escrita fiscal. Patrícia passa para o computador as informações das notas fiscais. Chega a digitar até 800 notas por dia. Ela começou no escritório como recepcionista. “Eu sempre me interessei por números e eu achei uma área legal e eu fui atrás de fazer os cursos para ingressar na área”, diz ela. Não importa o tamanho da empresa ou o número de funcionários. Todas precisam do trabalho dos contadores porque têm obrigações a cumprir como o pagamento de impostos e a declaração de rendimentos. Algumas têm um departamento próprio, mas a maioria das pequenas e médias empresas terceiriza o serviço. Um escritório de contabilidade na Vila Mariana atende 350 empresas. Tem 120 funcionários e está com dez vagas abertas, mas não está fácil preenchê-las. “É bastante difícil, o que a gente vê muito no mercado são pessoas que estão disponíveis mas que não tem especialização, as vezes nem um cursinho básico, nem formação no segundo grau”, diz Adriana Alcazar, diretora técnica. Camila começou como estagiária, dois anos depois o currículo está bem melhor. “Eu gostei muito do técnico então eu resolvi dar um passo maior, partir para o curso superior mesmo porque é uma área que eu resolvi seguir”, revela Camila da Silva, auxiliar contábil. Nas pastas estão documentos importantes das empresas. Tudo bem organizado. “A gente trabalha com muitos papéis, a gente mexe com apuração de impostos então se a pessoa não tiver organização, acaba misturando uma coisa na outra, acaba complicando um pouco o trabalho”, garante ela. Para as vagas de auxiliar de escrita fiscal e auxiliar de departamento pessoal, o salário é de R$ 1.200 reais e tem que ter o ensino médio. O auxiliar contábil ganha em média R$ 1.200 reais. O salário do assistente sobe para R$ 1.500 e chega a R$ 3.700 para o analista contábil. Para trabalhar nessas três funções é preciso estar cursando o ensino técnico ou ser formado. “Com certeza você mostrando o seu conhecimento e assumindo novas responsabilidades, o crescimento pode ser grande nos três primeiros anos”, acredita Márcia Alcazar, Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo. Cursos de reciclagem no currículo são diferenciais que pesam pra conquistar uma vaga ou melhores oportunidades. “Essa vivencia você consegue com esses cursos mais direcionados a pratica, ao conhecimento de como você pode se desenvolver e se aperfeiçoar nessa carreira”, garante Márcia. Um curso de analista fiscal numa escola do Tatuapé dura 32 horas e custa R$ 200 reais. São duas semanas de aulas de segunda a quinta-feira das 18h30 às 22h30. “A legislação hoje, o que acontece, ela é muito dinâmica, ela muda muito e rápido e são mudanças radicais então, pra você acompanhar, você tem que estar realmente lendo constantemente, se atualizando”, diz Janayne da Cunha, professora. Até quem se formou há pouco tempo já sente necessidade de estudar mais. “Eu me formei no ano passado, já entrou uma nova lei aí, 11638, que é referente a contabilidade ou seja, estou desatualizado. Então tenho que correr atrás dessa nova lei e ter conhecimento dela”, diz Djalma Tenório, contador. Se você acha que é um trabalho muito burocrático, olha o que diz quem é da área. “Mudou muito de uns anos pra cá a contabilidade, até o próprio empresário mudou muito, antes ele achava que o contador era só pra mandar os impostos, hoje a gente ajuda muito em planejamento tributário, ter uma economia eficiente”, explica Valter Grégio Júnior, gerente do departamento de contabilidade. O curso mostrado na reportagem é oferecido por uma empresa que atua na área de contabilidade e custa R$ 200. As aulas são no Tatuapé e só pode se inscrever quem tiver o segundo grau completo. A mesma escola também tem um programa para jovens de baixa renda e este é de graça.
Contabilidade é focada em matéria sobre emprego
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Decisão sobre manobra contábil da Petrobras valerá para todos
ENTREVISTA DA 2ª
Ganho contábil gera impasse no pagamento de dividendos
Silvia Rosa, de São Paulo
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Premiação investe R$ 160 mil em debate sobre gênero e revelação de talentos em escolas e universidades
Teve início no dia 3 de agosto de 2009, as inscrições para o 5º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero, concurso nacional de redações e artigos científicos sobre relações de gênero, mulheres e feminismos. A premiação revela o pensamento de adolescentes, jovens e adultos sobre os grandes temas sociais do Brasil e os novos talentos do ensino médio e universidades.
A grande novidade desta edição é a diversificação das modalidades de participação universitária e a criação da categoria “Escola Promotora da Igualdade de Gênero”. O concurso é organizado pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres - SPM, Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq, Ministério da Educação – MEC e Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher - UNIFEM.
Escolas públicas e privadas poderão concorrer com projetos e ações pedagógicas inovadoras na área de gênero, raça, etnia, sexualidade, geração e classe social. A nova categoria “Escola Promotora da Igualdade de Gênero” valoriza o trabalho da comunidade escolar no debate sobre a realidade social brasileira e as boas práticas na promoção da igualdade de gênero. Para essa categoria, é aportado o valor total de R$ 50 mil. O concurso vai premiar uma escola por região.
Outra mudança é a criação de categorias específicas para os autores de artigos científicos. Agora, especialistas, estudantes de mestrado, mestres e estudantes de doutorado vão participar do concurso em condições iguais de concorrência. Os textos vencedores receberão premiações em dinheiro e bolsas de estudo (doutorado, mestrado e iniciação científica). As três categorias somam R$ 46 mil. O valor será dividido, conforme o regulamento, proporcionalmente entre os seis ganhadores.
Na categoria estudante de ensino médio, é aportado o maior investimento: bolsas de estudo, computadores e impressoras, que somam cerca de R$70mil. São duas as possibilidades de premiação: “Etapa Nacional” e “Etapa Unidade da Federação”, totalizando 27 vencedores – um por estado e Distrito Federal. Vinte e quatro ganhadores vão receber computadores com monitores LCD. Para as três melhores redações, escolhidas na “Etapa Nacional”, os vencedores serão premiados com bolsa de iniciação científica júnior, laptop e impressora multifuncional.
Interatividade e muita informação na internet
Mais dinâmico, interativo e com uma série de recursos multimídia, o site www.igualdadedegenero.cnpq.br começou a funcionar no dia 3 de agosto. Nesse ambiente, escolas, estudantes do ensino médio e universitários vão poder conferir todas as orientações para a participação no 5º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero, conhecer os vencedores dos anos anteriores e acompanhar todas as notícias, fotos, e vídeos relacionados ao concurso.
No Orkut, a comunidade Prêmio Igualdade de Gênero (http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=92336156) é outra dica pra quem quer saber mais do concurso. Esse é mais um local livre na internet para expressão de participantes.
A exemplo das edições anteriores, o concurso editará um livro com todas as pesquisas premiadas de todas as categorias. O Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero integra o Programa Mulher e Ciência, uma iniciativa da SPM, MCT, CNPq, MEC e UNIFEM, cujo objetivo é valorizar as pesquisas realizadas e estimular a elaboração e divulgação de novos conhecimentos no campo de estudos das relações de gênero, mulheres e feminismos.
Fonte: Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres Presidência da República
Gestão: Escritórios lutam pela sobrevivência
Seminário realizado na semana passada discutiu as dificuldades e estratégias para contadores que investem em um negócio próprio
Concorrência com grandes escritórios, como a PwC, demanda ações para garantir atuação no mercado Foto: MAURO SCHAEFER/MAURO SCHAEFER/JC
Em um mercado cada vez mais acirrado, os escritórios de serviços contábeis lutam para garantir sua sobrevivência. Apenas no Rio Grande do Sul, segundo dados do Conselho Regional de Contabilidade (CRC-RS), a classe é formada atualmente por cerca de 30 mil profissionais, reunidos em 1,6 mil sociedades ativas e 7,4 mil escritórios individuais, totalizando nove mil organizações contábeis.
Assim como as demais categorias, os contadores que investem em um empreendimento próprio e tornam-se gestores enfrentam questões como captação de clientes, investimentos em pessoal e tecnologia e definição por um foco principal de atividade. Devem garantir a manutenção do negócio e enfrentar a concorrência de companhias de grande porte, como a PricewaterhouseCoopers, com mais recursos para disputar as oportunidades de trabalho.
Para discutir o tema, o CRC-RS realizou, na semana passada, o seminário Os rumos das empresas de Contabilidade, abordando as aquisições e fusões no meio, com a participação dos contadores Irineu Thomé, Enory Luiz Spinelli e Nestor Biehl. Thomé, também empresário e autor do livro Empresas de Serviços Contábeis - Estrutura e Funcionamento, considera a aquisição de escritórios um caminho para se destacar. “Hoje somos mais empresários do que contadores, pelo menos uma parte da categoria. Como empreendedores, temos que nos preocupar com o crescimento da empresa”, ressaltou.
Conforme Thomé, o desempenho dos contadores é fundamentado na indicação entre pessoas. “É difícil prospectar clientes de outra forma que não seja através da recomendação entre eles. Você precisa prestar um serviço muito bom para que ele goste e indique a um amigo”, afirmou.
Uma forma de expandir os negócios rapidamente consiste na compra de outra organização. A prática não é tão comum, mas eventualmente são publicados anúncios com ofertas. Embora o receio de investir em uma negociação desse porte, Thomé aconselha aos colegas que verifiquem as razões que motivaram a venda, qual o ramo de atividade a que se dedica o escritório e perfil da carteira de clientes.
A realização de palestras e seminários promovidos pelas entidades para discutir os aspectos que envolvem a compra e a fusão a outros escritórios auxilia os contadores que buscam alternativas para ampliar seu ramo de atuação. “Dessas conversas surgem caminhos e troca de experiências. O fato é que, sem uma jogada mais arrojada, o escritório não cresce rapidamente. “É um pouco por ano, entre 2%, 3% ou 4%, conforme o período. Angariamos clientes assim como perdemos, não só pelo fato dele trocar de prestador de serviços como por aqueles que encerram seus negócios”, explicou Thomé.
Estruturas empregam em média cinco funcionários
A Pesquisa Anual de Serviços realizada em 2006 pelo IBGE traçou um perfil da estrutura dos escritórios de contabilidade. A maioria dos estabelecimentos do setor é formada por empresas compostas por cinco funcionários que dispõem de 1,5 computador para trabalhar. São organizações pequenas e enxutas, conectadas à internet, embora nem sempre com bons sistemas.
Nesse contexto, uma alternativa para garantir a sobrevivência dos pequenos negócios passa pela fusão a outros empreendimentos. A afirmação é do presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis, Assessoramento, Perícias Informações e Pesquisas do Estado do Rio Grande do Sul (Sescon-RS) Luiz Carlos Bohn. O contador reconhece que em muitos casos a associação esbarra na dificuldade que os profissionais têm em deixar de querer ser o “dono do próprio nariz”.
“É preciso encarar a resistência e analisar casos em que vale a pena se unir a outro escritório.” Bohn lembra que, além de serem profissionais da contabilidade, os proprietários de escritórios são gestores de uma organização. Dessa forma, devem buscar as melhores alternativas para garantir a manutenção e lucratividade da empresa.
Outra questão de relevância para a atuação profissional é a capacidade de atendimento do escritório. O presidente do Sescon-RS considera inviável carteiras com 500 clientes. “A estrutura ideal para uma organização de dez a 20 pessoas é uma carteira entre 200 a 300 clientes”, aconselha. Mais que isso, diz Bohn, é difícil administrar.
No Estado, os contadores dispõem desde 1990 de uma tabela técnica de honorários referencial, onde são estabelecidos parâmetros e valores para os serviços. Os números são atualizados de forma que sejam aplicáveis. Mesmo assim, sempre há os que cobram valores muito baixos. “Esse profissional não terá como manter para sempre preços irrisórios. Ele não conseguirá avançar nos negócios; ou reajusta os valores cobrados e fica de acordo com a realidade ou fecha”, disse Bohn.
Transparência é fundamental
Thomé (primeiro à esquerda) diz que retorno deve ocorrer de 24 a 48 meses Foto: FAGNER MARQUES/CRCRS/DIVULGAÇÃO/JC
Para quem adquire um escritório ou uma carteira de clientes, a transparência junto aos funcionários e empresários atendidos pela organização é fundamental. Dependendo da maneira como a negociação for conduzida e comunicada a todas as partes envolvidas, uma nova relação pode ser construída e criada com grande afinidade.
Em alguns casos, entretanto, surgem problemas entre o novo proprietário e o quadro de empregados. “Há situações em que os funcionários acabam mandando mais do que quem adquiriu o escritório”, explicou Nestor Biehl. Na opinião do contador, muitas vezes é mais vantajoso aos jovens profissionais que ingressam no mercado começarem seu empreendimento do zero do que adquirir uma organização existente.
Outro ponto importante a ser considerado quando da aquisição de outra empresa, bem como da compra da carteira de clientes, é a realização de uma due diligence. A regra vale para as organizações de qualquer setor, inclusive as contábeis. A chamada diligência prévia consite no processo de investigação de uma oportunidade de negócio que o investidor deverá encarar.
O principal objetivo ao fazer uma negociação desse porte é ampliar a lucratividade. Aqueles que investem em uma fusão, aquisição de escritório ou de carteira de clientes devem ser profissionais capacitados a avaliar o negócio. O ideal é que o retorno do investimento ocorra entre 24 e 48 meses. “Quem compra a carteira de clientes deve se informar sobre como ele era atendido, buscando compreender o seu perfil”, afirmou o contador Irineu Thomé.
Os profissionais devem se conscientizar também sobre as mudanças que não só o setor passa mas também a sociedade em geral. Enory Spinelli lembrou que estamos em uma época de rápidas mudanças, alterações tecnológicas que impulsionam o cotidiano. O conhecimento do cliente atual difere daquele que os empresários possuíam nos anos de 1970 ou 1980, por exemplo.
“O cliente diz quero hoje, quero agora. Precisamos mudar nossa rotina”, diz Spinelli. A categoria deve mudar a cultura de atuação nos escritórios, saindo da geração do fazer e embarcando na era do conhecimento.
Investir no diferencial é alternativa para garantir competitividade
Além da aquisição ou fusão, outra solução para aqueles que desejam expandir seu empreendimento passa pelo investimento em serviços diferenciados, ora dedicando-se a uma área específica, ora ampliando o máximo possível o leque de atendimento. O seminário Os rumos das empresas de Contabilidade apresentou o case do escritório DCP Contadores, do Rio de Janeiro. Fundado há 25 anos, a organização oferece diversos serviços, não ficando restrita apenas à escrituração contábil.
Conforme o proprietário Manuel Domingues e Pinho, além da contabilidade societária e fiscal, fazem a contabilidade gerencial, atendem à área de impostos - inclusive Imposto de Renda Pessoa Física, sendo que 80% é de estrangeiros - obrigações acessórias, departamento pessoal e outras rotinas.
O diferencial oferecido pela DCP, segundo ele, é a gestão financeira realizada para cerca de 70 empresas. O escritório é responsável pelas atividades relacionadas ao departamento financeiro, contas a receber e a pagar, faturamento etc. “Nosso cliente não possui em sua empresa o departamento financeiro, ele encaminha a nós as tarefas correspondentes.”
Outro serviço ofertado é o de RH, oferecendo o recrutamento de pessoal e seleção. Para isso, dispõe de quatro psicólogas. A DCP faz também a gestão documental dos contratantes, que consiste em armazenar e organizar arquivos, arrumando, catalogando e migrando dados para o sistema de informática.
Uma das companhias atendidas pela DCP é a Petrobras. O escritório é responsável pela revisão fiscal e de pessoal. “A empresa possuía um grande débito junto ao INSS referente à contratação de subempreiteiros que realizaram obras e não pagaram os impostos corretamente. Agora, acompanhamos os serviços prestados à Petrobras e a entrega de guias ao INSS e outros departamentos.” A DCP acompanhou o cumprimento das obrigações por parte dos serviços terceirizados por ocasião da construção da plataforma petrolífera P52.
Charneski passa por reestruturação
Organização deixará de atuar na área de auditoria, explica sócio-fundador Foto: MATHIAS CRAMER/DIVULGAÇÃO/JC
O escritório Charneski Tributos e Consultoria, fundado há 20 anos por Bolívar Charneski em Porto Alegre, está reestruturando sua organização e mudando o enfoque de atendimento. A empresa atuava na área de consultoria, tributos e auditoria empresarial. Após avaliação estratégica, Charneski optou por focar os trabalhos em consultoria e na área tributária. “A auditoria está concentrada nas quatro grandes empresas - Pricewaterhouse Coopers, Deloitte, Ernst & Young e KPMG. As exigências não diferem para quem é um escritório de grande porte ou um pequeno.”
Fonte: Jornal do Comércio - RS
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