Palavras do Mestre dos Mestres

Palavras de despedida do Professor Antonio Lopes de Sá no X Prolatino, realizado em novembro de 2009.

“Eu não sei quanto tempo de vida me resta. Quem me criou também determinará, naturalmente, a hora em que serei convocado para outras missões. Posso ver, nesse poente da vida, muitas coisas. Eu dediquei feriados, dias santos, horas que roubei da família para dedicar a vocês. A minha última palavra é: “Enquanto um sopro de vida me restar, ele será de vocês”. Não sou candidato a nada. Não é discurso político, mas quero estar no coração de vocês”.

quarta-feira, 30 de março de 2011

José Alencar e a classe contábil

Notícias

 

 

Comunicação CFC

O Conselho Federal de Contabilidade lamenta o falecimento, nesta tarde de terça-feira, do ex-vice-presidente da República, José Alencar.  Esse grande estadista  deixa uma lição de vida para todos o brasileiros. Em homenagem recebida no Conselho Federal de Contabilidade, em 2008,  Alencar deixa uma mensagem a todos os profissionais: "O governo precisa aprender, cada vez mais, a respeitar e a valorizar a Contabilidade porque ela é o melhor instrumento da administração".

Em 2008, sob a presidência da contadora Maria Clara Cavalcante Bugarim, José Alencar recebeu uma homenagem do CFC, motivada por um desafio lançado em 2004. Na época, o presidente eleito do Conselho Federal, José Martonio Alves Coelho, fez uma visita a José Alencar no Palácio do Planalto.

Na oportunidade, José Martonio estava acompanhado da então presidente da Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC), Maria Clara Cavalcante Bugarim ouviram de José Alencar, a seguinte afirmação: "Os contadores do Brasil deveriam, unidos, ajudar o País a criar um novo modelo de Contabilidade Pública". A sugestão foi levada adiante e desencadeou uma série de fatos que culminou na edição das dez primeiras Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCASPs) - que serão aprovadas nesta sexta-feira, dia 21, pelo Plenário do CFC, e publicadas em seguida.

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A homenagem ao Vice-presidente da República, conforme afirmou Maria Clara, teve um caráter de prestação de contas. "Queremos apresentar hoje ao senhor o novo modelo de Contabilidade Pública que nos solicitou em 2004", disse. Ela apresentou um resumo do trabalho, que se iniciou com a criação do Grupo Assessor instituído pelo CFC para conduzir a construção das NBCASPs. A presidente também destacou três pontos principais do novo modelo: a migração de um sistema de caixa para adoção do princípio de competência, a ampliação da contabilidade orçamentária para a contabilidade patrimonial e a instrumentalização do controle social: informação para a cidadania.

Na oportunidade, o José Alencar  manifestou interesse pela área: "Aprendi a valorizar e a respeitar a Contabilidade". Alencar demonstrou conhecimento técnico e disse que o País, "para efeito de raciocínio, deve ser considerado como uma empresa, pois tem ativo e passivo e possui contas que precisam ser demonstradas pela fórmula lógica, clara e única que é o balanço".

Empresário mineiro, ele lembrou que o seu ingresso na vida pública deu-se muito tarde. Alencar disputou a primeira eleição em 1994, mas foi derrotado. Em 1998, foi eleito senador por Minas Gerais. Quatro anos depois, deixou o Senado Federal para assumir a Vice-presidência da República. A nova Contabilidade Pública que está sendo implantada no País, na  opinião de José Alencar, será capaz de permitir uma administração responsável da coisa pública.

Jose Alencar

Em junho de 2010, em uma das suas últimas aparições em público,  o ex-vice-presidente da  República participou, em Brasília (DF),  de um Seminário promovido pelo CFC sobre da Lei n.º 12.249/10, que alterou alguns dispositivos do Decreto-Lei n.º 9.295/46

Para o presidente do CFC, Juarez Domingues Carneiro,  a morte de José Alencar deixará um grande vazio. "Seu exemplo de luta, amizade e reconhecimento junto à classe contábil representam um estímulo permanente e nos orgulha por ele ter sido o primeiro vice-presidente da República a visitar a sede do Conselho Federal"

Fonte: CFC

segunda-feira, 28 de março de 2011

Lucros devem crescer com a adoção de normas internacionais

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Jornal do Comércio - RS

As empresas brasileiras de capital aberto, que vivem um momento operacional de bons resultados, contarão no decorrer deste ano com mais um fator positivo. Até o fim de março, devido à segunda fase de adoção das Normas Internacionais de Contabilidade, também conhecidas como IFRS (International Financial Reporting Standards), os resultados financeiros que serão apresentados por essas empresas contarão com um elemento suplementar que impulsionará o lucro das companhias de capital aberto, com o abatimento de despesas extras nas demonstrações financeiras. O presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRC/SP), Domingos Orestes Chiomento, fala sobre como as empresas podem crescer e tirar proveito da adoção das Normas Internacionais de Contabilidade.

JC Contabilidade - De que forma a adoção das Normas Internacionais de Contabilidade podem influenciar nos resultados das empresas?
Domingos Orestes Chiomento - A partir da adoção das Normas Internacionais passamos a ter duas formas de resultados, societário e fiscal. Neste sentido, o resultado societário deve evidenciar a essência econômica, pois com a adoção das Normas Internacionais prevalece a essência sobre a forma jurídica de como ele é realizado. Com o advento da Lei 11.638/07, Lei das Normas Brasileiras de Contabilidade, por exemplo, a depreciação do maquinário é de acordo com a vida útil do bem. Dentro desse novo conceito prevalece a essência (vida útil) sobre a forma (10% ao ano). Em princípio, como os conceitos de apropriação de custo (principalmente quanto às depreciações, leasing e avaliação de estoques) mudaram completamente o resultado, podendo ser na maioria das vezes maior que no balanço fiscal, o ajuste é feito pelo Livro de Apuração do Lucro Real. Mas não são apenas os lucros empresariais que devem aumentar com a adoção das novas normas contábeis. As notas explicativas que acompanham os balanços também crescerão, uma vez que, ao apresentar o balanço completo, a Norma Internacional será bem mais exigente no que diz respeito à divulgação de dados.

Os lucros aumentam significativamente por causa do pronunciamento técnico CPC 15, que rege os registros e as divulgações pertinentes às demonstrações contábeis. A norma disciplina que as transações de combinação de negócios devem ser contabilizadas considerando-se a essência econômica, independentemente da forma elegida para concretizá-la. Essa regra traz um efeito extremamente positivo para os balanços, já que trata do que é denominado pelos profissionais da Contabilidade de "combinações de negócios". A norma inclui aquisições, fusões, cisões e incorporações e traz o fim da amortização do ágio, gerada nas aquisições. Como esse abatimento, que causava uma despesa extra na demonstração de resultados, deixa de existir, automaticamente o lucro das empresas aumenta, de forma gradativa.

Contabilidade - Quais são as principais características das Normas Internacionais?

Chiomento - As Normas Internacionais de Contabilidade colocarão os balanços das empresas brasileiras no mesmo padrão contábil utilizado em cerca de 100 países. Este processo exigirá mudanças na forma de agir e pensar dos contadores. Hoje os profissionais devem produzir informações contábeis com muita objetividade, tendo como premissa básica a ética profissional. Desta forma, é preciso ter plena convicção do valor econômico financeiro daquilo que está sendo contabilizado. Por enquanto, as empresas de capital aberto, por conta das exigências legais, estão caminhando à frente nesse processo. Logo atrás virão as instituições financeiras, seguidas de pequenas e médias empresas. A partir de agora os balanços beneficiarão os acionistas, uma vez que haverá mais informação de interesse dos investidores. Os valores estarão mais próximos da realidade. O principal ponto a respeito do IFRS, portanto, é que ele traz para o presente aqueles valores que foram gerados anteriormente. Outra característica das Normas Internacionais é o fim do "meramente contábil". Este fator sepulta de vez o valor histórico, trazendo o valor de mercado no momento que está encerrando o balanço societário.

Contabilidade - Qual a importância da adoção do IFRS para as empresas?

Chiomento - A importância de sua adoção é harmonização internacional da Contabilidade e dos atos e fatos econômicos e financeiros gerados no período que está sendo apresentado. Com a implantação das Normas Internacionais, a leitura das peças contábeis também ficou mais fácil de ser interpretada pelos investidores em geral, oferecendo maior segurança no que diz respeito aos investimentos.
Esse novo modelo representa confiança e credibilidade por parte de quem utilizará as demonstrações financeiras, como os bancos, órgãos governamentais, empresas de capital aberto e o mercado como um todo.

Fonte: CFC

Aplicadas as provas do Exame de Suficiência

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Comunicação CFC

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e a Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC), instituição contratada para auxiliar na realização da primeira edição de 2011 do Exame de Suficiência, consideram satisfatória a aplicação das provas aos contadores e aos técnicos em contabilidade, realizada no último domingo, dia 27/3, em todo o Brasil.

exame



"A aplicação das provas desta primeira edição de 2011 do Exame de Suficiência foi bastante satisfatória. Tudo transcorreu dentro da normalidade, considerando-se um certame desse porte, realizado simultaneamente em 116 cidades brasileiras e com mais de 16 mil inscritos. Todos os candidatos que compareceram aos seus locais de prova puderam fazer o Exame. A Fundação Brasileira de Contabilidade e o Conselho Federal de Contabilidade, com o auxílio dos Conselhos Regionais de Contabilidade (CRCs), trabalharam com afinco e zelo para garantir a eficiente organização e a devida ordem durante a aplicação do Exame em todo o Brasil. Essa experiência bem-sucedida será de grande valia para as próximas edições do Exame", afirma o presidente da FBC, José Martonio Alves Coelho.

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Brasília/DF

Conforme previsto no Edital Exame de Suficiência nº 01/2010, os gabaritos das questões objetivas das provas serão divulgados nos sites do CFC, da FBC (www.fbc.org.br) e dos Conselhos Regionais de Contabilidade no prazo de até 20 dias após a data de realização das provas.

Será considerado aprovado o candidato que acertar, no mínimo, 50% das questões. A relação dos candidatos aprovados será publicada no Diário Oficial da União (DOU) e divulgada nos endereços eletrônicos do CFC, da FBC e dos CRCs em até 60 dias da data das provas.

Os aprovados no Exame terão o prazo de dois anos, a contar da data da publicação da relação no DOU, para requererem o registro profissional, no Conselho Regional de Contabilidade, na categoria para a qual tenham sido aprovados.

Ainda segundo o Edital, ocorrendo a aprovação, os CRCs emitirão, sem ônus, a Certidão de Aprovação no Exame de Suficiência, desde que solicitada pelos candidatos, na qual constará a categoria e a data da publicação do resultado no Diário Oficial da União. Para essa solicitação, o candidato aprovado deve apresentar os seguintes documentos: cópia autenticada do documento de identidade; e cópia autenticada do certificado, diploma ou declaração da Instituição de Ensino, comprovando que a conclusão do curso ocorreu em data anterior à realização do Exame.
 
Normatização
O Exame de Suficiência foi instituído pela Lei nº 12.249/2010, que alterou o artigo 12 do Decreto-Lei nº 9.295/46. De acordo com a nova redação, esse artigo estabelece que os profissionais contábeis somente poderão exercer a profissão mediante os seguintes requisitos: conclusão do curso de Bacharelado em Ciências Contábeis ou de Técnico em Contabilidade, aprovação em Exame de Suficiência e registro no Conselho Regional de Contabilidade (CRC).

A regulamentação do Exame de Suficiência como requisito para obtenção ou restabelecimento de Registro Profissional em CRC consta da Resolução CFC nº 1.301/10, publicada no dia 28 de setembro. O conteúdo da norma abrange desde a conceituação, periodicidade, aplicabilidade, aprovação e conteúdo programático das provas até aspectos da realização e aplicação do Exame, além de tratar dos recursos, dos prazos e de questões gerais.

Fonte: CFC

sexta-feira, 18 de março de 2011

Ação Social para prevenção do câncer de mama

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CRCES

O CRC-ES firmou, em 2010, uma importante parceria com o Programa Mamografia Express, no qual serão realizadas, gratuitamente, várias mamografias. Já no ano passado o projeto visitou vários municípios da Grande Vitória e do interior, assim como, foi inserido dentro, também, das ações da Comissão da Mulher Contabilista/ES e muitas mulheres foram atendidas.

O programa tem a finalidade de priorizar o atendimento gratuito a mulheres carentes na faixa de risco, principalmente, no interior do estado, onde os recursos são mais escassos. Funciona através de uma Unidade Móvel de Mamografia, que consiste de um caminhão equipado com mamógrafo e processadora, devidamente instalados.

Dentre os objetivos do programa estão: realizar 13.250 exames por ano; fazer a campanha de conscientização da população; e o mapeamento da doença no Estado. Vale ressaltar que o programa surgiu da visão de que o Espírito Santo ocupa o 4º lugar no País em incidência de câncer de mama.

Para a realização dessa ação, foi assinado um convênio entre o CRC-ES e o Instituto de Gestão Social do Terceiro Setor - IGES, que atua baseado no reconhecimento da importância das organizações da sociedade civil no processo de desenvolvimento sustentável e na mobilização em torno da cidadania.

Com seu trabalho reconhecido pelos poderes públicos do Brasil desde 2001, o IGES cria, apóia, legaliza, patrocina e incentiva gestões direcionadas a organizações do Terceiro Setor nos campos da educação, assistência e inclusão social e comunitária, cultura, saúde, moradia, geração de emprego e renda, pesquisa, recreação, esporte, ciência, tecnologia e meio ambiente.

E o Programa Mamografia Express está dentro das ações do IGES. Para mais informações sobre o Programa, acesse o site: www.mamografiaexpress.org.br. Lá também é possível fazer doações para que o programa possa ser levado para todo o Estado e que mais e mais mulheres possam fazer o exame e atuar com prevenção.  

Fonte: CFC

quinta-feira, 17 de março de 2011

Medalha "Amigo da Contabilidade"

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Comunicação CRCSC

O Conselho Regional de Contabilidade (CRCSC) entrega nesta sexta-feira (18), no auditório do entidade, a medalha "Amigo da Contabilidade", em homenagem às pessoas ou instituições que ajudam no fortalecimento da classe e na valorização do profissional contábil.

A entrega ocorrerá durante a cerimônia de posse da nova diretoria da Federação dos Contabilistas de Santa Catarina (Fecontesc) e do lançamento oficial da XXVII Convenção da Contabilidade de SC (Contesc),  que acontece em Chapecó, no mês de outubro.

Nesta primeira edição, serão 14 os homenageados.

Homenageados:
Alcantaro Corrêa (presidente da FIESC)
Bruno Breithaupt (presidente da FECOMÉRCIO)
Roberto Carlos Ceratto (Superintendente da Caixa em Florianópolis)
Sérgio Alexandre Medeiros (presidente da FCDL)
Ari Silvio De Souza (delegado-adjunto da Receita Federal em Florianópolis)
Antônio Carlos Zimmermann (presidente da JUCESC)
Osmar Silveira (Vice-presidente para Assuntos Públicos e Políticos da FCDL e ex-presidente da CDL Florianópolis)
Renato Hinnig (deputado estadual, secretário de Estado do Desenvolvimento Regional da Grande Florianópolis)
João Manoel da Silva Dionisio (Secretário do Tribunal de Contas da União em Santa Catarina)
Carlos Guilherme Zigelli (Diretor Superintendente do Sebrae/SC)
Tito Alfredo Schmitt - (presidente da Aemflo) 
Estela Benetti (colunista de economia do Diário Catarinense) 
Gean Loureiro (Secretário de Governo da Prefeitura de Florianópolis).
Secretaria Estadual da Fazenda.

Fonte: CFC

 

Receita começa intimar contribuintes que apresentaram declaração com indícios de sonegação

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Receita Federal

Fiscalizações serão realizadas nos meses de março e abril e coincidem com o período de entrega das declarações deste ano

 
A Receita Federal do Brasil deu inicio hoje (15) a um conjunto de ações de fiscalização com o objetivo de investigar, em todo o país, contribuintes cujas declarações do imposto de renda revelem indícios de sonegação. As ações foram anunciadas em entrevista coletiva pelo Coordenador-Geral de Fiscalização, Antonio Zomer.


O fisco cruzou informações de várias fontes e identificou sinais de omissão de rendimentos e de redução indevida da base de cálculo do imposto de renda em um grande número de contribuintes.


A análise da Receita demonstrou que muitos contribuintes deixaram de incluir em suas declarações grande parte de seus rendimentos. Outros incluíram deduções irreais, valores de dependentes ou despesas médicas inexistentes ou indevidamente majoradas com a intenção de diminuir o valor do imposto a pagar ou aumentar o valor do imposto a restituir. Também participou da entrevista o Coordenador-Geral de Programação e Estudos da Subsecretaria de Fiscalização, Iágaro Jung Martins.


Os principais grupos de contribuintes que serão investigados são:


As principais operações que serão fiscalizadas são:


1 - Omissão de rendimentos recebidos de pessoas físicas - profissionais liberais

Alguns profissionais autônomos da área da saúde (médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas) têm declarado como rendimentos valores significativamente menores do que aqueles informados pelas pessoas físicas tomadoras dos serviços.


No ano-calendário de 2008, por exemplo, foram detectados 528 casos em que a diferença supera R$ 50.000,00. Em 106 casos essa diferença é superior a R$ 300.000,00.


Em média, 162 pessoas físicas declararam que pagaram por serviços prestados por esses 528 profissionais. Os 26 contribuintes que mais omitiram rendimentos prestaram serviços para no mínimo 400 clientes.

Os indícios, que dependem de procedimentos de auditoria para serem confirmados, podem significar:
a) omissão de rendimentos pelos prestadores de serviços; ou
b) falsidade na declaração das pessoas físicas tomadoras do serviço, para aumentar a restituição do imposto. Neste caso, além da glosa da restituição, esses contribuintes serão representados criminalmente ao Ministério Público Federal.


2 - Ganhos líquidos em bolsa de valores


A Receita aprimorou os critérios de seleção e de execução de procedimentos de fiscalização para os contribuintes que operam no mercado de renda variável.

 

Em 2010 foram encerradas 300 fiscalizações dessa natureza, sobretudo em contribuintes que apresentavam grande volume de operações e valor reduzido de imposto pago.


O total lançado em 2010 foi de R$ 162,6 milhões, com um valor médio de R$ 500.000,00 por contribuinte fiscalizado. Três desses contribuintes foram atuados em mais de R$ 10.000.000,00.


3 - Recebimento de remuneração disfarçada sobre a forma de previdência privada


As equipes de seleção detectaram que muitas empresas têm remunerado seus funcionários (principalmente executivos) sob a forma disfarçada de planos de previdência privada.


Os alvos iniciais são 787 executivos de empresas com receita bruta acima de R$ 20 milhões/ano, que constam como beneficiários de aplicações em previdência privada efetuadas pelas empresas em 2008, em montante superior a R$ 466.000.000,00 (valor total para os 787 executivos).


As empresas se utilizam deste artifício para não pagar a contribuição previdenciária patronal (alíquota de 20% sobre a folha de pagamento).


Para as pessoas físicas, o benefício está em não sofrer o desconto do IR na fonte (de até 27,5%) e da contribuição previdenciária.

4 - Rendimentos recebidos do exterior

Serão realizados procedimentos de fiscalização junto a pessoas físicas que recebem rendimentos de organismos internacionais e que estão sujeitos ao carnê-leão (apuração mensal do imposto mediante a utilização da tabela progressiva).


A Receita Federal controla os valores pagos a essas pessoas físicas pela Declaração de Rendimentos Pagos a Consultores por Organismos Internacionais - DERC.


5 - Rendimentos de ações judiciais


O fisco tem recebido, via Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte - DIRF informações de contribuintes beneficiários de ações judiciais que esquecem de declarar esses rendimentos, por acharem que a retenção efetuada pela instituição financeira (3%) é tudo o que é devido sobre este tipo de rendimento.


No entanto, a tributação observa a natureza dos rendimentos. Logo, se o rendimento tem natureza salarial, por exemplo, está sujeito à tabela do IRPF, garantido ao contribuinte o direito de compensar o imposto retido por ocasião do recebimento do precatório ou requisição de pequeno valor.


6 - Ganho de capital na alienação de bens


Os ganhos obtidos nas operações de alienação de bens imóveis para aquisição de imóveis de maior valor, excluídos os casos de isenção previstos em lei, devem ser tributado pelos contribuintes.


Neste tipo de infração, o alvo maior da fiscalização está no combate ao planejamento tributário abusivo, praticado por sócios de pessoas jurídicas que alienam bens que originalmente integravam o ativo permanente da sociedade.


O planejamento tributário abusivo se estrutura previamente, mediante a devolução de capital ao sócio, que alienará o bem recebido logo em seguida.

 

O benefício tributário, artificialmente buscado, consiste em tributar o ganho de capital na pessoa física com alíquota de 15%. Caso profissionais liberais com indícios de omissão de rendimentos recebidos de seus clientes; aplicadores em Bolsa de Valores que não recolheram corretamente imposto sobre rendimentos; contribuintes que receberam rendimentos de forma disfarçada de planos de previdência privada; contribuintes com gastos elevados com cartões de crédito; grandes produtores rurais que não declaram imposto de renda ou omitem rendimentos; contribuintes que inventam dívidas para justificar gastos superiores aos rendimentos declarados; contribuintes com sinais exteriores de riqueza incompatíveis com os rendimentos informados na declaração; contribuintes que deixaram de declarar rendimentos recebidos do exterior; contribuintes que não declararam rendimentos de ações judiciais; e contribuintes com lucro na venda de imóveis e sem pagamento de imposto. a alienação do bem se desse na pessoa jurídica, o ganho seria tributado em 34% (25% de IR + 9% de CSLL).


Ações em Escritórios de Contabilidade

A Receita Federal, por meio dos seus escritórios de pesquisa e investigação, vai acompanhar a movimentação de entregas de declarações pelos escritórios de contabilidade suspeitos de cometerem fraudes em série, com o fim de proporcionar restituições indevidas para os seus clientes.


Entre as irregularidades praticadas pelos escritórios investigados em anos anteriores, destacam-se a simulação de despesas com médicos, clínicas, instituições de ensino e pensões alimentícias, e o aumento fictício do imposto de renda retido pelas fontes pagadoras.


Procedimentos Fiscais

A operação fiscal terá início com a intimação de 2.000 contribuintes suspeitos. Até o final do ano de 2011 serão fiscalizados cerca de 8.000 contribuintes com indícios de fraude em suas declarações.

Durante a operação, que se estenderá até o final de abril, será intensificada, também, a análise das declarações retidas em malha em 2010 por suspeita de fraude, devendo ser intimados neste período 100 mil contribuintes.

No ano de 2011 cerca de 400 mil contribuintes serão fiscalizados em procedimento de malha fina.

Auto-regularização

Os contribuintes que se encontram na mira da Receita podem evitar multas mais pesadas retificando as suas declarações e corrigindo as informações fraudulentas.


Aqueles que optarem por regularizar a sua situação deverão providenciar a retificação de suas declarações, recolhendo eventuais diferenças do IRPF, acrescido de juros e multa de mora, limitada a 20%, antes do recebimento da intimação inicial da Receita.


Depois de serem intimados, os contribuintes perderão a oportunidade de retificar espontaneamente as suas declarações e estarão sujeitos à cobrança do imposto, acrescido de juros de mora e multa de ofício variável de 75% à 150%, sem prejuízo das sanções penais previstas em lei, se ficar caracterizada a ocorrência de crime contra a ordem tributária.

 

Fonte: CFC

quarta-feira, 16 de março de 2011

Empresas têm mais vantagem em terceirizar serviços contábeis

Noticias

A manutenção de um departamento contábil dentro da empresa só se justifica se seu faturamento anual estiver acima de R$ 50 milhões. Abaixo deste patamar é mais viável a contratação de serviços contábeis. E quanto menor o tamanho da empresa, maior é a vantagem, afirma Mauro Terepins, presidente da Terco Grant Thornton, empresa de auditoria e consultoria que está entre as seis maiores do setor

Esta é a conclusão que especialistas em auditoria chegaram ao analisar o excesso de tarefas burocráticas, as mudanças constantes de regras e os gastos elevados com profissionais, fatores mais que suficientes para que as pequenas empresas optem pela terceirização dos serviços de contabilidade.

O custo para manter departamento de contabilidade interno é estimado em R$ 17 mil mensais entre salários, encargos sociais e despesas operacionais para profissionais que atuariam na contabilidade, departamento fiscal e na área de recursos humanos, exemplifica Didmar Duwe, Presidente do Sindicato das Empresas Contábeis, de Auditoria e Pesquisa de Rondônia, citando quem para terceirizar o trabalho, um bom escritório cobra em torno de R$ 2.500,00, isso levando em conta uma empresa pequena, com cerca de dez funcionários e a emissão de mais ou menos cem notas fiscais por mês

Edison Arisa, coordenador-técnico do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon) e sócio da PricewaterhouseCoopers lembra que em uma pequena empresa, normalmente não há tanto trabalho para ocupar duas ou três pessoas todos os dias.

Além da vantagem econômica, Enory Luiz Spinelli, vice-presidente operacional do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), lembra que os escritórios especializados têm conhecimento sedimentado sobre as normas contábeis, pois devem acompanhar cada detalhe da legislação para poder atender clientes de diversos segmentos. “A lei 11.638, de 2007, promoveu muitas mudanças na contabilidade, o que demanda aperfeiçoamento profissional. Além disso, há todas as regras de implementação do Sped Contábil e do Sped Fiscal, que aumentam a responsabilidade e exige conhecimento do contabilista”, afirma. Isso sem contar a adaptação da Legislação Societária às normas internacionais de contabilidade (IFRS – International Financial Reporting Standard).

Para Spinelli, também dono da Spinelli Contabilidade, de Porto Alegre, a profissão está numa fase de transição, que exige aperfeiçoamento constante dos contabilistas. Esse ponto é indicado por Arisa, do CFC, como fator contrário à contratação de pessoal próprio, já que a pequena empresa terá de gastar com cursos e palestras para que a equipe mantenha-se atualizada. “Além disso”, diz Arisa, “se contratar uma pessoa para toda a contabilidade, tem de ser um profissional gabaritado, que irá requerer um salário alto”.

 

 

 

 

Fonte : EMRONDONIA -JORNAL ELETRÔNICO    Autor : ALEXANDRE BADRA

 

Ensino da contabilidade se adapta às mudanças da profissão

Notícias


Cursos de Ciências Contábeis passaram por modificações visando à formação de contadores com um novo perfil

Fernando Soares, especial para o JC

ANA PAULA APRATO/JC

Armos destaca o processo de transição das disciplinas

Armos destaca o processo de transição das disciplinas

As mudanças estruturais e tecnológicas vividas pela contabilidade nos últimos anos começam a surtir efeito na área acadêmica e, consequentemente, na formação de novos profissionais. A adoção das normas internacionais, suplantando o modelo vigente anteriormente e a influência da Tecnologia da Informação (TI), através de elementos como o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) Contábil e Fiscal, são alguns dos fatores que influenciaram a criação de novas diretrizes nos cursos de graduação e pós-graduação.

 

O tempo em que o contador era responsável apenas por fazer escrituração ficou para trás. O burocrata absorto em uma pilha de papéis deu lugar ao gestor da informação. “O profissional está muito mais inserido no processo decisório da empresa, se configurando não só em um assessor fiscal e tributário”, analisa o coordenador da Comissão de Graduação em Ciências Contábeis e Atuariais (Cgatu) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), João Marcos da Rocha.

 

Para acompanhar as necessidades impostas pelo mercado de trabalho, o processo de formação de contadores passa por diversas modificações. Com o Brasil priorizando uma legislação societária em detrimento da legislação fiscal, os cursos tomam novos rumos. Há três anos, pelo menos, as universidades têm realizado alterações em seus currículos para se adaptar à nova realidade. Desde então, temas como administração e gestão de organizações e disciplinas práticas, que recorrem ao uso da tecnologia, tiveram seu espaço ampliado na grade de conteúdos. O mesmo ocorreu com a área de auditoria, visto que a audição dos negócios se configurou em mais uma tarefa a ser cumprida pelo contador.

 

O presidente da 6ª Seção Regional do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon), Sérgio Fioravanti, acredita que ainda não terminou a fase de adaptação dos cursos às reformas que atingiram a profissão. Segundo ele, ainda restam outros nós a serem desatados no ensino da contabilidade. “Solidificar nas grades curriculares o atendimento a todos os mais de 40 pronunciamentos técnicos editados no País nos últimos dois anos é o próximo desafio para os coordenadores”, garante.

 

O atual panorama contábil também criou perspectivas para os cursos de extensão. As demandas recentes estimulam a busca por aperfeiçoamento profissional. No entanto, o contador com ambição de retornar ao ambiente acadêmico esbarra na carência de mestrados e doutorados ligados à área no País. Apenas a Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) disponibiliza mestrado em Ciências Contábeis, no Estado. Esse cenário é amenizado, em parte, pela vasta oferta de pós-graduações.

 

Mesmo com as instituições de ensino adaptadas ao padrão internacional de normas, há quem alerte para a existência de um conflito entre a legislação e as resoluções do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). “Alguns docentes não sabem o que dizer aos alunos. No momento em que as faculdades seguem à norma do conselho, os alunos vão perguntar ao professor se obedecem à lei ou a norma administrativa. A contabilidade está partindo para o campo da subjetividade”, lamenta Salézio Dagostim, especialista em finanças e professor da Escola Brasileira de Contabilidade (Ebracon).

 

Pucrs e Ufrgs priorizam versatilidade

Visão gerencial, adaptação à legislação vigente e uso de novas tecnologias. A Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) apostam nessa tríade para contemplar um perfil cada vez mais requisitado pelo mercado: o de contadores versáteis. Com a adoção do padrão internacional, em janeiro de 2008, as instituições passaram a trabalhar na formação de profissionais adaptados ao novo momento da contabilidade.

 

“Hoje, a função do contador está mais nobre. Aquele profissional que vinha com as Darfs para pagar e só gerava custo para a empresa está saindo do mercado e sendo substituído por um gestor da informação contábil, que faz análise de risco e sabe elaborar avaliações de patrimônio”, relata João Marcos da Rocha, coordenador da Comissão de Graduação em Ciências Contábeis e Atuariais (CGATU) da Ufrgs. Na faculdade, o ensino da contabilidade governamental e de temas ligados à Tecnologia da Informação (TI), como nota fiscal eletrônica, XBRL e o projeto Sped, fomentou a criação de novas disciplinas e a reestruturação de outras.

 

Na Pucrs, o processo de transição foi semelhante. A grade de conteúdos se voltou para os segmentos de controladoria e finanças. Neste ano, a graduação passará por uma revisão, visando a melhorias e modernização. “Passamos de uma contabilidade voltada ao fisco para uma contabilidade societária. Então, capacitamos o corpo docente de forma sistemática. Além disso, houve uma sinergia entre o mundo acadêmico e os profissionais de auditoria”, diz Saulo Armos, coordenador do curso de Ciências Contábeis. Um dos trunfos da universidade está na estrutura disponibilizada aos alunos, com 240 computadores e softwares para a realização de atividades práticas.

 

Ambas as universidades trabalham para preencher o déficit de cursos de extensão na área contábil no Estado. Recentemente, a Ufrgs acenou com a possibilidade de disponibilizar mestrado e doutorado. A ação seria viável a partir de uma aliança com duas universidades portuguesas e o Conselho Federal de Contabilidade (CFC). A proposta segue em compasso de espera devido a entraves burocráticos e estruturais.

 

Até 2014, a Ufrgs pretende desenvolver um mestrado próprio, sem a contribuição de parceiros. Para isso, trabalha na capacitação do corpo docente, visto que o grande empecilho para a realização de especializações está na carência de doutores na profissão. A Pucrs também conjetura a oferta de um mestrado. A expectativa é de que a primeira turma seja aberta daqui a três anos.

 

Unisinos investe na expansão  do ensino a distância

A Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) aposta na expansão do ensino a distância (EAD) para formar novos profissionais. A realização do curso de Ciências Contábeis nesses moldes nasceu de uma escuta de mercado realizada pela instituição, na qual ficou constatada essa necessidade. Oferecida desde o primeiro semestre de 2010, a graduação começa a ser disponibilizada nos polos de Caxias do Sul, Joinville e Porto Alegre neste ano. Anteriormente, ela era desenvolvida apenas em Canoas, Curitiba e Florianópolis.
As aulas são realizadas três vezes a cada sete dias, com cada disciplina tendo duração de nove semanas. Ao término desse período, o aluno faz a avaliação final em modo presencial, conforme dita as diretrizes do Ministério da Educação (MEC). Em todos os polos, a universidade tem parceiros responsáveis por uma estrutura física para a realização do exame. Todas as demais atividades, entretanto, ocorrem virtualmente. O material de apoio, as listas de exercícios e as videoaulas são desenvolvidos pelos docentes do curso presencial. A interação com os universitários e a correção de tarefas ficam a cargo dos professores tutores, contratados exclusivamente para desempenhar essas funções.

 

Os estudantes do EAD se encaixam, basicamente, em dois perfis: pessoas que retomaram os estudos em contabilidade após um período de interrupção e profissionais de outras áreas em busca de uma segunda formação. “Muitos alunos estão empregados e percebem que precisam desse conhecimento mais estratégico e técnico, pois ninguém na empresa em que ele trabalha possui essas características”, comenta Charline Pires, coordenadora do curso, que, somando todas as regiões, conta com 100 matriculados.

 

Charline destaca o fato de existir sintonia entre o currículo da graduação presencial e a distância. As cadeiras se equivalem em ambos os modelos. A última alteração realizada nos conteúdos programáticos foi feita após as mudanças no padrão de normas. Desde então, temas como contabilidade societária e contabilidade financeira ganharam maior destaque. Além disso, a gestão também ganhou uma abordagem diferenciada, abrangendo assuntos relacionados à administração estratégica e ao empreendedorismo.

 

A Unisinos permanece sendo a única universidade gaúcha a ministrar um mestrado na área. Com concentração em controladoria e finanças, as linhas de pesquisa da extensão acadêmica aludem à contabilidade para usuários externos, controle de gestão e finanças corporativas.

 

URI oferecerá mestrado em 2011

A Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI) ofertará, a partir do segundo semestre deste ano, mestrado em Gestão Estratégica de Organizações. Com duração de dois anos, a capacitação será conduzida no campus de Santo Ângelo da instituição. A investida no segmento de extensão foi motivada por um crescente interesse dos vestibulandos pelo curso de Ciências Contábeis, avaliado como o segundo melhor do Estado no último Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). Em 2011, a procura pela graduação teve um aumento de 18%.

 

Para absorver as mudanças que a contabilidade vem passando, o currículo recebeu atualizações no início de 2008. Uma das preocupações da universidade se refere à formação de contadores com uma visão estratégica, possibilitando a atuação nos processos gerenciais. “Hoje, o profissional precisa ter uma visão maior e mais globalizada para conviver com as mudanças. Ele tem de saber que a contabilidade é muito mais ampla do que só fazer escrituração”, constata a coordenadora Neusa Salla.

 

Fonte: Jornal do Comércio

Receita vai fiscalizar escritórios de contabilidade

Notícias

 

INFOMONEY 16/03/2011 00h00

 

A Receita Federal vai acompanhar a movimentação de entrega de declarações de Imposto de Renda pelos escritórios de contabilidade suspeitos de cometerem fraudes. O objetivo é evitar que os clientes recebam restituições indevidamente.

 

Os escritórios investigados cometeram algumas irregularidades em anos anteriores, dentre as quais, destacam-se a simulação de despesas com médicos, clínicas, instituições de ensino e pensões alimentícias e o aumento fictício dos IR retido pelas fontes pagadoras.

 

Fiscalização
A Receita começou, ontem, um conjunto de ações de fiscalização, para investigar os contribuintes que aparentemente tenham sonegado o imposto.

 

O fisco cruzou informações de várias fontes e identificou sinais de omissão de rendimento e de redução indevida da base de cálculo do Imposto de Renda em um grande número de contribuintes.

 

Alguns deles deixaram de incluir grande parte dos rendimentos nas declarações. Outros incluíram deduções irreais, valores de dependentes ou despesas médicas que não existem.

 

Fonte: Correio do estado

 

 

 

Receita vai fiscalizar escritórios de contabilidade

CFC prepara reunião de normatizadores contábeis da América Latina e Caribe

Notícias

 

Comunicação CFC - Por Maristela Girotto

Nos dias 29 e 30 de março, na sede do CFC, em Brasília (DF), haverá a segunda reunião de um grupo de normatizadores contábeis de vários países da América Latina e Caribe. Na oportunidade, será discutida a minuta de criação de uma entidade regional para unificar e harmonizar as reivindicações dessas nações junto ao International Accounting Standards Board (Iasb).

A expectativa é que a ata seja assinada e anunciada mundialmente durante a Conferência CReCER - Contabilidade e Responsabilidade para o Crescimento Econômico Regional, que irá ocorrer em Buenos Aires, Argentina, em junho deste ano.

A entidade latino-americana está sendo constituída nos moldes do European Financial Reporting Advisory Group (EFRAG). Ásia e Oceania também criaram, recentemente, organização com a mesma finalidade. "Ao lado do Financial Accouting Standards Board (Fasb), dos Estados Unidos, essas entidades se fazem ouvir com intensidade por apresentarem pleitos de interesses mais abrangentes do que de um ou outro país isolado", afirma Nelson Carvalho, coordenador de Relações Internacionais do CPC, entidade participante do grupo de normatizadores.

A influência da organização latino-americana e caribenha, conforme expectativa do grupo, pode se dar, positivamente, na agenda e nas prioridades do Iasb, Comitê internacional que tem sede em Londres, Inglaterra. "Entre outras atividades mais proativas, a entidade poderia enviar cartas-comentários regionalizadas aos Exposure Drafts em audiência pública", exemplifica Carvalho.

Segundo o coordenador de Relações Internacionais do CPC, a entidade também terá oportunidade de atuar de forma destacada nas reuniões dos National Standard Setters (NSS) e dos World Standard Setters (WSS).

Além de abranger as International Financial Reporting Standards (IFRS), expedidas pelo Iasb, há a possibilidade de que a organização latino-americana venha a contribuir também para a elaboração das International Public Sector Accounting Standards (IPSAS) e das International Standards on Auditing (ISAs), da International Federation of Accountants (Ifac).

Primeira reunião

A primeira reunião para discutir a constituição de uma entidade latino-americana, com objetivos específicos e concretos, visando à união de esforços para que a América Latina e Caribe venham a ter uma voz única perante o Iasb - em relação às postulações de agenda, de prioridades e de temas técnicos que interessem, particularmente ou de maneira coletiva, aos países da região -, foi realizada no dia 4 de fevereiro, no CFC.

IFRS

Essa reunião contou com a presença do presidente do Iasb, David Tweedie, e do diretor brasileiro do Iasb, Amaro Luiz de Oliveira Gomes. Representando o Brasil, estiveram presentes o presidente do CFC, Juarez Domingues Carneiro; o vice-presidente Técnico do CFC, Nelson Mitimasa Jinzenji; a conselheira do CFC Verônica Souto Maior; o vice-coordenador Técnico do CPC, Ernesto Gelbcke; o coordenador e o vice-coordenador de Relações Institucionais do CPC, respectivamente, Alfried Plöger e Haroldo Levy Neto; o coordenador de Relações Internacionais do CPC, Nelson Carvalho; e a chefe do Departamento de Contabilidade do BNDES, Vania Borgerth.

David

Da América Latina, participaram: pela Argentina, Jorge Gil, da Federação Argentina de Conselhos Profissionais de Ciências Econômicas (FACPCE); pelo Chile, Mario Muñoz, presidente da Comissão de Normas e Princípios do Colégio de Contadores do Chile, e Florindo Nuñez, presidente Nacional do Colégio de Contadores de Chile; pelo México, Felipe Perez Cervantes, presidente do Conselho Emissor do Conselho Mexicano para a Investigação e Desenvolvimento de Normas de Informação Financeira (Cinif); e, pela Venezuela, Rafael A. Rodrigues Ramos, presidente da Federação de Colégios de Contadores Públicos da Venezuela.

Na abertura da reunião, Juarez Carneiro garantiu que o CFC e os órgãos parceiros não medirão esforços para buscar a integração dos países da América Latina e Caribe, de forma harmoniosa e consensual, para que a região possa manifestar os seus interesses, como um grande bloco, junto ao Iasb.

Na ocasião, o coordenador de Relações Internacionais do CPC destacou que esse primeiro encontro não tinha a ambição de chegar a conclusões definitivas. "Esse é o início de um processo que, a meu ver, deve ser realmente lento, com características próprias, pois somos países diferentes, com soberanias diversas e com realidades econômicas, contábeis e sociais próprias", ressaltou. Providenciar uma convergência de interesses em meio a essas diferenças, segundo ele, é um processo que não pode ser apressado.

Nessa reunião, os representantes dos órgãos internacionais apresentaram depoimentos sobre os estágios de implementação do IFRS em seus países

Fonte: CFC

Contabilistas fortalecem laços profissionais em PE

Notícias

Este é um dos resultados do programa Contabilizando o Sucesso, desenvolvido pelo Sebrae e por entidades representativas dos profissionais

Fausto Muniz

Recife - O estímulo ao associativismo e o fortalecimento da atividade profissional constituem campos de atuação do Contabilizando o Sucesso, iniciativa do Sebrae em Pernambuco voltada ao aprimoramento da performance de contadores e contabilistas.

O projeto é fruto de parceria entre o Sebrae e os Conselhos Federal (CFC) e Regional (CRC) de Contabilidade e tem o objetivo de ampliar a atuação de profissionais de contabilidade no universo das micro e pequenas empresas. As atividades desenvolvidas se baseiam em encontros focados em temas como marketing, logística, custos e preço de venda, gestão de pessoas e tecnologia da informação.

Cooperativismo

“O Contabilizando o Sucesso é um divisor de águas na minha carreira. Ganhei uma visão muito mais ampla e fértil das possibilidades de mercado e de expansão do setor de contabilidade”, elogia Maria Monteiro, da cidade de Araripina (PE).

De acordo com Maria Monteiro, o projeto auxilia no estímulo ao cooperativismo e na troca de informações entre os profissionais. “Despertamos para a importância da profissionalização da categoria, para maior reconhecimento entre a sociedade e as empresas”, revela. Segundo ela, tamanha foi a contribuição para a união dos trabalhadores da área que, a partir do Contabilizando o Sucesso, formou-se a Associação dos Contabilistas da Região do Araripe (Ascra), que propõe a discussão de temas relevantes ao segmento por meio de reuniões periódicas. Já houve adesão de cerca de 96% dos profissionais de Araripina e de municípios vizinhos à entidade.

Para Nilton Armstrong, presidente da Ascra, a qualificação estimulou os profissionais a superarem problemas e propiciou a criação de uma tabela referencial de honorários. “Hoje, temos uma base organizacional importante para o fortalecimento dos direitos da categoria e promovemos encontros em outras cidades. Também estreitamos nossas relações com os empresários e as instituições”, declara. Este ano, a entidade planeja criar uma sede que atenda às demandas mais recorrentes e elaborar um site para expandir a comunicação via web.

Serviço

Sebrae em Pernambuco - (81) 2101-8499 - www.pe.agenciasebrae.com.br

Central de Relacionamento Sebrae - 0800 570 0800

Fonte: Agência Sebrae

 

segunda-feira, 14 de março de 2011

O Curso de Ciências Contábeis, um diferencial no mercado de trabalho

Artigo

 

Quando iniciamos a graduação, sonhamos em atuar na nossa área, ser um profissional diferenciado no mercado de trabalho. O Curso de Ciências Contábeis é diferenciado no mercado, o aluno ao iniciar o curso de contabilidade, adquire credibilidade para buscar uma colocação no mercado por meio de um estágio.

 

O Estágio para o Aluno da faculdade de Ciências Contábeis é um diferencial, a integração do conhecimento teórico a pratica contábil, modela um profissional por completo.

 

O Aluno do primeiro período do curso de Ciências Contábeis pode buscar o estágio em construtoras, Indústrias, comércio e demais áreas, porém a maior escola para o estagiário é o escritório de contabilidade, o aprendizado é diversificado e a rotina é completa.

 

Como ex-aluno, graduado no curso de Ciências Contábeis, pós graduando em Auditoria Externa e com um desejo especial em entrar para a área acadêmica, recomendo a todos aqueles que estão iniciando o curso, a procura de um estágio em um escritório de contabilidade ainda no primeiro período.  

 

Para aqueles que desejam ingressar em um estágio, vou deixar algumas dicas valiosas:
•    Elaborar um currículo contendo apenas o necessário.
•    Procurar vagas em sites como SINESCONTABIL, CRC e o site de sua instituição de ensino.
•    Seja humilde, aceite iniciar por baixo, não é da noite para o dia que viramos gerente.
•    Em uma entrevista, pontualidade e postura são fundamentais.
•    Evite demonstrar medo, estagio é aprendizado, ninguém inicia um estágio sabendo tudo.
•     O Networking é fundamental, procure conhecer e trocar contatos com pessoas da área.

No intuito de ajudar você estudante, estou desenvolvendo um canal de relações, no intuito de propiciar troca de informações e divulgação de vagas.

 

Aqueles que interessarem em ingressar neste canal envie um e-mail para caropjunior@hotmail.com, com o assunto canal de relações, no corpo do e-mail descrever o seu objetivo, cidade e pretensão, quando localizarmos alguma vaga para seu perfil, envio um e-mail contendo a vaga e seus contatos.

Aqueles que também desejarem divulgar vagas, podem se sentir a vontade em enviar e-mail com a vaga a ser anunciada, o intuito do canal de relações é a integração do estudante de contabilidade ao mercado de trabalho.

 

Autor: Carlos Alberto R O Junior

Bacharel em Ciências Contábeis pela PUC - Minas, Pós Graduando em Controladoria. Coordenador Contábil da Contabilidade Papyrus

 

Fonte: Classe Contábil

Jovens contadores são assediados por empresas ainda nas faculdades

Notícias

 

Folha de Londrina-PR

Procura é resultado da valorização do profissional, que deixou de ser "um guardador de livros", para se tornar um consultor

Empresas de médio e grande porte de todo o País e multinacionais têm dado atenção especial aos graduandos do curso de Ciências Contábeis da Universidade Estadual de Londrina (UEL). O objetivo é captar estudantes com perfil e desempenho promissor. O coordenador do Trabalho de Conclusão de Curso do Departamento de Ciências Contábeis da UEL, professor Claudenir Tarifa Lembi, conta que já é comum alunos que se destacam saírem da universidade com entrevistas marcadas e até empregados por estas empresas.

"Elas realizam palestras e até cursos para os estudantes, voltados a despertar neles o interesse pelas áreas de sua demanda. Este contato permite que elas façam uma triagem do potencial dos futuros profissionais", afirma. A captação de talentos no curso de contabilidade, analisa o professor, é resultado da valorização do profissional da contabilidade, que deixou de ser "um guardador de livros", para se tornar um consultor para o gerenciamento da empresa.

A explicação para esta mudança do perfil da profissão está no avanço das tecnologias, globalização da economia; na complexidade das exigências tributárias brasileiras e consequente crescimento da demanda por especialidades na área de contabilidade como auditoria, controladoria e gerenciamento. Uma pesquisa realizada por empresas 'caça talentos', que buscam profissionais no mercado, mostra que, em 2011, 36% das empresas pretendem aumentar suas equipes de executivos. E deste total, 40% das vagas são na área de contabilidade.

O presidente do Sescap Londrina e empresário da contabilidade, Marcelo Odetto Esquiante explica que hoje toda empresa, independente do porte e setor que atua, depende de tomada de decisões complexas, acertivas e ágeis para continuar no mercado com competividade. E para isto, acrescenta ser indispensável ter na contabilidade um gerenciamento e uma equipe capaz de disponibilizar, analisar e oferecer alternativas de direcionamento do negócio.

"O contador está hoje no topo das equipes de executivos, faz parte do grupo que traça as estratégias da empresa. Dos seus conhecimentos dependem as decisões em áreas essenciais como a financeira, tributária e de controles", frisa. Esquiante diz ainda que os escritórios de contabilidade também têm buscado fortalecer suas equipes para atender à demanda. No seu escritório, por exemplo, os profissionais da equipe ou são formados ou estão concluindo o curso universitário.

A exigência do mercado não é uma novidade, mas vem se tornando cada vez mais forte nos últimos anos. Uma situação que levou à reformulação do currículo do curso de Ciências da Contabilidade da UEL. Foram incluídas disciplinas como contabilidade internacional e controladoria. Outra medida que veio fortalecer a profissão foi a volta do Exame de Suficiência, que se tornou lei no ano passado. Agora não basta passar pela faculdade. Depois de formado, para poder assinar como contador, é preciso ser aprovado no exame, à exemplo da OAB.

"Igual a outras profissões, o curso superior não é mais suficiente. O contador precisa buscar a especialização e continuar se atualizando constantemente". Segundo o professor da UEL, Claudenir Lembi, um profissional com especialização, em início de carreira, pode entrar no mercado com um salário de R$ 2 mil. Conseguindo se destacar profissionalmente, pode chegar facilmente a salários maiores de R$ 5 mil em cargos diretivos de empresas.

Fonte: Sescap-Ldr - Sindicato das Empresas de Serviços, Contabilidade, Auditoria e Perícia de Lodrina 

 

Fonte: Folha de Londrina - PR

CFC

 

 

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