Palavras do Mestre dos Mestres

Palavras de despedida do Professor Antonio Lopes de Sá no X Prolatino, realizado em novembro de 2009.

“Eu não sei quanto tempo de vida me resta. Quem me criou também determinará, naturalmente, a hora em que serei convocado para outras missões. Posso ver, nesse poente da vida, muitas coisas. Eu dediquei feriados, dias santos, horas que roubei da família para dedicar a vocês. A minha última palavra é: “Enquanto um sopro de vida me restar, ele será de vocês”. Não sou candidato a nada. Não é discurso político, mas quero estar no coração de vocês”.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Seis Estados não conseguem aprovar nenhum técnico em contabilidade

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Valor Econômico

Vivian Soares | Valor

SÃO PAULO - Os Estados do Acre, Maranhão, Rio Grande do Norte, Rondônia, Tocantins e Mato Grosso não conseguiram aprovar nenhum técnico em contabilidade no primeiro exame de suficiência da categoria, que em 2011 passou a ser exigido por lei para o exercício da profissão.

Apenas 24,9% desses profissionais foram aprovados no exame em todo o Brasil, segundo dados do Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo (CRC/SP). Mesmo com o baixo número de inscritos e de candidatos presentes, os casos de menor aprovação foram os desses seis Estados. Os melhores desempenhos foram registrados no Pará, onde metade dos candidatos que compareceram à prova foram aprovados, e em Santa Catarina, onde esse índice foi de 36%.

A expectativa do CRC/SP era de que pelo menos 50% dos técnicos e contadores fossem aprovados nesse primeiro exame de 2011, o que não aconteceu. Entre os profissionais com curso superior, que também passam a ter o exame de suficiência exigido para exercer a profissão, o aproveitamento ficou abaixo do esperado.

Na média nacional, 30,8% dos graduados em contabilidade foram aprovados no exame, realizado em março deste ano. O pior desempenho foi registrado nos Estados do Mato Grosso, Maranhão, Tocantins, Amazonas, Roraima e Acre, onde o índice de aprovados não chegou a 15%. O percentual mais alto de aprovação aconteceu no Distrito Federal e no Rio de Janeiro, onde superou 40%.

Segundo o presidente do CRC, Domingos Orestes Chiomento, o resultado é um alerta para a categoria. "Isso constata o despreparo dos profissionais para atender às exigências do mercado", afirma o dirigente.

Ele ressalta que as edições da prova realizadas entre 2000 e 2004, quando a obrigatoriedade do exame ainda não era prevista em lei, tinham índices próximos a 50% de aproveitamento.

A entidade enviou uma versão da prova para universidades de ciências contábeis e cursos técnicos autorizados pelo Ministério da Educação em todo o país. O objetivo é adaptar os currículos e as políticas de ensino dessas instituições para outras edições do exame. A próxima prova para técnicos e contadores será em setembro deste ano.

Fonte: Valor Econômico

CFC

Deputados defendem participação de contadores no debate da reforma tributária

Notícias

 

A importância do envolvimento de contadores na elaboração da proposta de reforma tributária permeou os discursos de parlamentares e convidados que participaram nesta segunda-feira de sessão solene em homenagem ao Dia Nacional do Empresário Contábil e ao Dia do Contabilista, comemorados nos dias 12 de janeiro e 25 de abril, respectivamente.


O deputado Izalci (PR-DF), um dos autores do requerimento para a realização da sessão, destacou que conhecimento dos contabilistas pode contribuir para uma proposta concreta de reforma. Também autor do requerimento, o deputado Chico Lopes (PCdoB-CE) lembrou que os contabilistas já estão engajados na defesa da redução de tributos e uma ampla reforma tributária. “Não podemos ficar de fora da reforma tributária”, afirmou Lopes, que é contador.


O presidente da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon), Valdir Pietrobon, destacou que a atuação da categoria por uma reforma tributária que reduza a carga de impostos é apartidária. “Temos condições de ajudar o país a ser um país livre de corrupção”, afirmou.


O deputado Amauri Teixeira (PT-BA) pediu que o legislativo também se empenhe para simplificar a legislação tributária e frear a Produção de normas de contabilidade. “Temos que votar as alterações no Supersimples (Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas – LCp 123/06), para ampliar a lista de empresas que podem ser enquadradas e deixar a legislação mais clara”, afirmou. A necessidade da aprovação da proposta que modifica a lei geral da microempresa (PLP 591/10) também foi destacada pelo deputado Gean Loureiro (PMDB-SC).


Importância
O presidente da Câmara, Marco Maia, destacou a importância crescente do profissional contábil para as empresas e para o governo e especialmente junto ao Poder Legislativo, na elaboração do Orçamento e na fiscalização contábil. Ele elogiou a recente adoção do exame de proficiência da categoria e da adoção de normas internacionais de contabilidade.


O presidente do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Juarez Domingues Carneiro, afirmou que o Brasil tem cerca de meio milhão de profissionais registrados nos conselhos regionais e que há uma Demanda crescente por profissionais da categoria. “No mundo, a contabilidade é a quinta profissão mais demandada. Não tenho dúvidas de que no Brasil, no futuro, a contabilidade será a profissão mais demandada”, afirmou.

Reportagem – Rachel Librelon
Edição – Ralph Machado

Fonte: Agência Câmara

Classe Contábil

 

Tempos contábeis

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Valor Econômico

Andréa Háfez | Para o Valor, de São Paulo 

Em um primeiro momento, pode haver a preocupação de observar um impacto objetivo da adoção do novo padrão de contabilidade, estabelecido pelos Internacional Financial Reports Standards (IFRS), sobre os balanços das empresas brasileiras, diminuindo ou aumentando seus resultados. Mas na avaliação de especialistas, os reflexos sobre os números podem não ser imediatos na leva de publicações referentes a 2010, divulgadas no primeiro trimestre deste ano.

Além disso, as mudanças exigirão das companhias, de seus administradores, acionistas e investidores um olhar dinâmico sobre o documento que, agora, não registra apenas o que já aconteceu, mas traz os potenciais efeitos futuros do que está sendo apresentado.

A tradição contábil brasileira estava vinculada às preocupações com o Fisco: como registrar as contas de uma empresa para calcular adequadamente os tributos a serem pagos. Nesta linha, muito dos valores utilizados não eram o valor econômico, de mercado, das transações, ativos e passivos, mas sim o valor histórico, formal, disposto em documentos. A partir da convergência brasileira às normas internacionais contábeis, a atenção é outra. No momento de elaborar os balanços, as companhias estão focadas no mercado, nos investidores e os seus demais parceiros. Os números devem refletir a sua realidade econômica efetiva, com valores de mercado, e os seus riscos.

Se a passagem para o novo modelo exige uma mudança cultural para as empresas, os balanços no novo padrão prometem ser uma oportunidade de verificar a sua situação econômico-financeira, com a chance de compreender a viabilidade de negócios e investimentos.

No entanto, os ajustes nas apurações apresentadas foram tímidos. "A maioria das empresas fez o básico, sem muitas reavaliações no custo atribuído de seu imobilizado. A grande parte deixou os valores no custo histórico, por entender que não haveria grande impacto ou diferença", afirma a professora da Fipecafi (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras), Joanília Neide Salles. A escolha é parte do novo padrão, que não impõe regras definidas, mas princípios, que transferem a responsabilidade de decisões para as empresas.

A resposta às suas escolhas virá, principalmente, do próprio mercado, que punirá ou premiará as decisões, com mais investimentos ou não. "Não foi percebida nenhuma movimentação, por parte de acionistas, questionando ou contestando a apresentação dos balanços das companhias abertas no novo padrão". Para a professora, porém, neste momento, isso é mais um sinal de que não deve ter ocorrido um impacto significativo nos resultados a ponto de fazer diferença na política de distribuição de dividendos.

O fundamental, segundo José Luiz Carvalho, sócio da área de auditoria da KPMG, é que a contabilidade está livre para adotar o foco econômico em seu trabalho, e não o fiscal. "O novo padrão não tem por objetivo trazer impactos aos resultados, mas pretende melhorar a sua apuração, reduzindo margens para que sejam feitas engenharias contábeis", afirma. Os critérios para fazer provisões são mais econômicos. "A administração deve divulgar a política adotada de gestão de riscos".

Para o auditor, o balanço ganha um caráter preditivo e envolve profissionais de várias áreas das empresas. "É mais trabalhoso, principalmente neste primeiro momento, mas a adoção do padrão IFRS é uma oportunidade, pois nesse caso a contabilidade municia e alerta a administração e o mercado sobre potenciais contas e riscos futuros".

De acordo com Paul Sutcliffe, sócio de auditoria da Ernst & Young Terco, a grande maioria das empresas decidiu não fazer a reavaliação dos ativos e manteve os valores históricos na passagem para o novo modelo. Assim, apenas de 10% a 20% da carteira da Ernst & Young fez o ajuste de avaliação, principalmente as que teriam um aumento no patrimônio líquido sem uma depreciação posterior dos ativos, por terem um tratamento diferenciado, como é o caso de terrenos.

Daí a relevância que as notas explicativas ganharam nos novos balanços: devem oferecer as justificativas para os modelos de avaliação desenvolvidos.

"Ao lado da descrição de políticas e estimativas, esse conteúdo pode dimensionar os riscos, além de ajudar a proteger as administrações, pois confere mais transparência às decisões", diz Sutcliffe.

Na tentativa de avaliar os efeitos mais imediatos da adoção do IFRS, o especialista em IFRS e sócio da PricewaterhouseCoopers Auditores (PwC) Independentes Tadeu Cendon, fez uma análise das 20 maiores empresas em patrimônio líquido, excluindo as instituições financeiras. "Os ajustes elevaram esses patrimônios, em bases relativas, em torno de 10%", diz.

Osvaldo Nieto, presidente da Baker Tilly Brasil, faz uma análise na mesma linha e destaca algumas mudanças com impactos mais significativos para os balanços. "A mensuração dos derivativos, que antes não eram nem contabilizados por falta de regras, agora é feita, podendo ter efeitos positivos ou negativos no resultado", afirma.

Um exemplo que demonstra um impacto forte para alguns setores é a contabilização de leasings: antes eram colocados como despesa, e, a partir do novo padrão, considerando o que essas operações representam efetivamente para as empresas, entram como ativo imobilizado.

Nesse primeiro momento, o novo padrão está sendo usado, principalmente, pelas grandes empresas (que tiveram, no exercício anterior, ativo total superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual superior a R$ 300 milhões), para quem já estava claro desde o final de 2007 que deveria adotar as novas normas e pelas companhias abertas sob a fiscalização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Mas nem todas entregaram seus resultados financeiros.

De acordo com a CVM, das 640 companhias abertas que tinham a obrigação, 53 encaminharam demonstrações acompanhadas do relatório de auditor independente com ressalva; três enviaram acompanhadas do relatório de auditor independente com negativa de opinião; e 46 ainda não tinham entregue até 20 de maio.

Fonte: Valor Econômico

CFC

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Formação acadêmica e educação continuada serão temas de painel da Conferência Brasileira de Contabilidade e Auditoria Independente - Ibracon 40 anos

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Ibracon

"Formação Acadêmica e Educação Continuada" são os temas do painel que discutirá o atual cenário de formação de novos contabilistas, as expectativas que o mercado deposita aos bacharéis em Ciências Contábeis e a importância da Educação Continuada na carreira do auditor, durante a Conferência Brasileira de Contabilidade e Auditoria Independente - Ibracon 40 anos. Para debater o tema, já estão confirmadas as participações do chefe do Departamento de Contabilidade da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA/USP), Edgar Bruno Cornachione Jr., do diretor de Desenvolvimento Profissional do Ibracon - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, Jorge Alberto Cunha e da vice-presidente de Desenvolvimento Profissional e Institucional do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Maria Clara Cavalcanti Bugarim. A Conferência Brasileira de Contabilidade e Auditoria Independente - Ibracon 40 anos, promovida pelo Ibracon - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, com apoio do CFC, será realizada nos dias 7 e 8 de junho, no Hotel Intercontinental, em São Paulo.

O painel "Formação Acadêmica e Educação Continuada" fará parte da programação do dia 8 de junho. As inscrições realizadas até o dia 31 de maio terão desconto e podem ser feitas por meio do site do Ibracon (www.ibracon.com.br/conferencia).

Este evento técnico tem grande relevância para o Ibracon e faz parte das comemorações dos 40 anos do Instituto, que se estenderá por todo o ano de 2011. A grande novidade é que para este ano foram incluídos palestrantes internacionais ligados às principais entidades internacionais da Contabilidade e da Auditoria Independente, o International Accounting Standards Board  (IASB) e a Federação Internacional de Contadores (IFAC). Tudo isso para que se tenha uma conferência que agregue valor ao conhecimento dos participantes.

Durante a programação, serão destacadas a relevância e a excelência da Contabilidade e Auditoria Independente brasileiras e  abordada a questão das convergências das normas brasileiras de contabilidade às normas internacionais emitidas pelo IASB e das normas brasileiras de auditoria independente às normas internacionais emitidas pela IFAC.Além disso, o evento contará com outros painéis, dentre eles, "Pequenas e Médias Firmas - Desafios e Oportunidades", "Aplicação do CPC PME", "O Contador do Futuro", "Aplicação Prática das Novas Normas de Auditoria", "Primeira Safra de DF´s - Experiência e Dificuldades da Aplicação do IFRS" e "Os Desafios da Profissão".

Clique aqui para acessar a programação completa do evento.

A Conferência será destinada a profissionais contabilistas e auditores, além de pessoas que atuam em outras áreas e interessados pelo tema. 

Serviço
Evento: Conferência Brasileira de Contabilidade e Auditoria Independente - Ibracon 40 anos
Dias: 7 e 8 de junho
Local: Hotel Intercontinental, em São Paulo
Programação e Inscrições: www.ibracon.com.br/conferencia

Fonte: CFC

65 anos de sonhos, lutas e glórias

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Comunicação CFC

Neste dia 27 de maio, o Conselho Federal de Contabilidade comemora 65 anos. Trata-se de uma longa história, que foi construída a partir de sonhos; tornou-se mais forte a cada luta vencida; e hoje se orgulha da conquista de várias glórias. O crescente reconhecimento da sociedade brasileira é uma delas!

 

De acordo com os registros históricos, os primeiros sinais de organização da Classe Contábil foram dados, na década de 20, por alguns notáveis e ousados contabilistas, destacando-se o senador João de Lyra Tavares e os professores Francisco D'Áuria, Hilário Franco e Frederico Herrmann, entre outros.

 

No dia 27 de maio de 1946 foi publicado o Decreto-Lei n° 9.295, que trouxe legalidade e legitimidade à profissão. Nesse mesmo ano, foram criados o CFC e os Conselhos Regionais de Contabilidade de São Paulo e do Paraná. Nos anos seguintes, foram sendo instalados os demais CRCs.

 

Outro marco na legislação que regulamenta dos Conselhos de Contabilidade ocorreu em 2010, com a publicação da Lei nº 12.249, que atualizou o Decreto-Lei e possibilitou a modernização da profissão.

 

Fonte: CFC

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Exame de Suficiência da classe contábil tem alto índice de reprovação em todo o Brasil

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A lista  com o resultado da 1ª edição do Exame de Suficiência foi publicada no dia 26 de maio de 2011 no Diário Oficial da União, trazendo um resultado alarmante sobre o Exame de Suficiência da classe: apenas 30% dos bacharéis em Ciências Contábeis e 24% dos técnicos em Contabilidade, em todo o País, conseguiram aprovação.

 

Segundo o presidente do CRC SP (Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo) Domingos Orestes Chiomento, esse alto índice de reprovação é preocupante.“O resultado surpreendeu a todas as lideranças da classe. Esperávamos que, no mínimo, 50% dos bacharéis e técnicos conseguissem a aprovação, como vinha acontecendo nas 10 edições realizadas  nos anos 2000 a 2004. Esse fato é  um alerta e constata o despreparo dos profissionais para atender às exigências do mercado."

 

Para o presidente do Conselho, as faculdades e os cursos técnicos devem preparar melhor os profissionais que ingressarão no mercado de trabalho, inclusive fazendo alterações nas grades curriculares dos cursos técnicos e de bacharelado. Como medida imediata, a prova foi enviada para todas as universidades de Ciências Contábeis e cursos Técnicos autorizados pela Ministério da Educação. "Nosso objetivo é mostrar que as instituições acadêmicas  precisam adequar o ensino da disciplina, mesmo porque a  dinâmica dos negócios é tremenda e os profissionais da Contabilidade precisam estar aptos para acompanhar as exigências da nova Economia mundial,  subsidiando os empreendedores com  informações confiáveis e de valor", disse o presidente.

 

Após a aprovação da Lei nº 12.249/2010, o Exame de Suficiência tornou-se obrigatório, estabelecendo que os profissionais da área contábil somente poderão exercer a profissão mediante conclusão do curso de graduação em Ciências Contábeis ou Técnico em Contabilidade. O Exame foi aplicado pelo Sistema CFC/CRCs em todo o País no último dia 27 de março. A próxima edição será no mês de setembro, quando os reprovados poderão fazer novos exames.  “Esperamos resultados melhores no próximo Exame. Nossa meta é projetar no mercado profissionais devidamente preparados. A avaliação traz várias vantagens para a profissão, empresas e sociedade, de uma forma geral, principalmente neste momento em que estamos em busca da harmonização dos padrões contábeis às Normas Internacionais”, finaliza Chiomento.

Na avaliação, os candidatos precisam acertar, no mínimo, 50% das questões. Nessa primeira edição, foram 16.608 candidatos inscritos em todo o Brasil e o Exame foi aplicado em 116 cidades. No Estado de São Paulo foi registrado o maior número de inscritos, com  4.597, sendo 3.740  bacharéis em Ciências Contábeis e 857 Técnicos em Contabilidade.

Fonte: De León Comunicações

Classe Contábil

Comissão aprova regra que simplifica doação de empresas para entidades

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Agência Câmara

A Comissão de Legislação Participativa aprovou nesta quarta-feira (25) uma sugestão (230/10) apresentada pela Associação Amigos Moradores do Jardim Aloha (Amaloha), que poderá facilitar as doações de empresas, dedutíveis do Imposto de Renda (IR), para entidades sem fins lucrativos. A sugestão recebeu parecer favorável do relator, deputado Roberto Britto (PP-BA), e foi transformada em um projeto de lei.

O projeto altera a Lei 9.249/95, que regulamenta o IR das pessoas jurídicas. Pela proposta, para receber doações de empresas, as entidades civis que prestam benefícios gratuitos em favor da comunidade, como associações comunitárias, só precisarão dispor do reconhecimento de "utilidade pública" por parte do estado ou município onde estejam instaladas.

 

Atualmente, a doação só é possível se a entidade tiver o reconhecimento da União, o que, segundo a Amaloha, dificulta a doação. Em relação ao texto original da Sugestão 230/10, o relator fez pequenos reparos de redação.

 

A Lei 9.249/95 permite que as pessoas jurídicas abatam do IR devido as doações para entidades civis até o limite de 2% do lucro operacional.

Tramitação
O projeto será numerado e tramitará nas comissões da Casa, a serem definidas.


Reportagem - Janary Júnior
Edição - Daniella Cronemberger

 

Fonte: CFC

Formação acadêmica e educação continuada serão temas de painel da Conferência Brasileira de Contabilidade e Auditoria Independente - Ibracon 40 anos

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Ibracon

"Formação Acadêmica e Educação Continuada" são os temas do painel que discutirá o atual cenário de formação de novos contabilistas, as expectativas que o mercado deposita aos bacharéis em Ciências Contábeis e a importância da Educação Continuada na carreira do auditor, durante a Conferência Brasileira de Contabilidade e Auditoria Independente - Ibracon 40 anos. Para debater o tema, já estão confirmadas as participações do chefe do Departamento de Contabilidade da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA/USP), Edgar Bruno Cornachione Jr., do diretor de Desenvolvimento Profissional do Ibracon - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, Jorge Alberto Cunha e da vice-presidente de Desenvolvimento Profissional e Institucional do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Maria Clara Cavalcanti Bugarim. A Conferência Brasileira de Contabilidade e Auditoria Independente - Ibracon 40 anos, promovida pelo Ibracon - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, com apoio do CFC, será realizada nos dias 7 e 8 de junho, no Hotel Intercontinental, em São Paulo.

O painel "Formação Acadêmica e Educação Continuada" fará parte da programação do dia 8 de junho. As inscrições realizadas até o dia 31 de maio terão desconto e podem ser feitas por meio do site do Ibracon (www.ibracon.com.br/conferencia).

Este evento técnico tem grande relevância para o Ibracon e faz parte das comemorações dos 40 anos do Instituto, que se estenderá por todo o ano de 2011. A grande novidade é que para este ano foram incluídos palestrantes internacionais ligados às principais entidades internacionais da Contabilidade e da Auditoria Independente, o International Accounting Standards Board  (IASB) e a Federação Internacional de Contadores (IFAC). Tudo isso para que se tenha uma conferência que agregue valor ao conhecimento dos participantes.

Durante a programação, serão destacadas a relevância e a excelência da Contabilidade e Auditoria Independente brasileiras e  abordada a questão das convergências das normas brasileiras de contabilidade às normas internacionais emitidas pelo IASB e das normas brasileiras de auditoria independente às normas internacionais emitidas pela IFAC.Além disso, o evento contará com outros painéis, dentre eles, "Pequenas e Médias Firmas - Desafios e Oportunidades", "Aplicação do CPC PME", "O Contador do Futuro", "Aplicação Prática das Novas Normas de Auditoria", "Primeira Safra de DF´s - Experiência e Dificuldades da Aplicação do IFRS" e "Os Desafios da Profissão".

Clique aqui para acessar a programação completa do evento.

A Conferência será destinada a profissionais contabilistas e auditores, além de pessoas que atuam em outras áreas e interessados pelo tema. 

Serviço
Evento: Conferência Brasileira de Contabilidade e Auditoria Independente - Ibracon 40 anos
Dias: 7 e 8 de junho
Local: Hotel Intercontinental, em São Paulo
Programação e Inscrições: www.ibracon.com.br/conferencia

Fonte: CFC

 

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Resultado da primeira edição de 2011 do Exame de Suficiência

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CFC

O CFC publicou hoje, 26 de maio, no Diário Oficial da União, os resultados das provas da primeira edição de 2011 do Exame de Suficiência. As provas para bacharéis em Ciências Contábeis e para técnicos em contabilidade foram realizadas em todos os Estados no dia 27 de março.

Os resultados publicados já contemplam a anulação das seguintes questões: nº 26, da prova para bacharel em Ciências Contábeis; e nº 01, da prova para técnico em contabilidade.

Segundo a vice-presidente de Desenvolvimento Profissional e Institucional do CFC e coordenadora da Comissão Estratégica para validação das provas e procedimentos para a realização do Exame de Suficiência, Maria Clara Cavalcante Bugarim, o índice de aprovação nas provas - 30,83% para bacharel em ciências contábeis e 24,93% para técnico em contabilidade - foi considerado baixo, fato que era previsto pelos membros da Comissão, mesmo sabendo que o nível das provas não era considerado difícil.

Segundo estabelecido no edital nº 01/2010, o Exame de Suficiência tem por objetivo comprovar conhecimentos médios, consoante os conteúdos programáticos desenvolvidos no curso de Bacharelado em Ciências Contábeis e no curso de Técnico em Contabilidade.

"O CFC lutou muito pela instituição legal do Exame de Suficiência porque tinha ciência do nível insatisfatório do ensino de grande número de faculdades de Ciências Contábeis brasileiras", afirmou Maria Clara.

Para a vice-presidente do CFC, o baixo índice de aprovação no Exame de Suficiência deverá forçar as Instituições de Ensino Superior (IES) a melhorar os seus cursos de graduação, caso contrário, poderão ver seus alunos migrarem para faculdades que apresentaram resultados satisfatórios no Exame.

"Os estudantes vão cobrar a melhoria do ensino de Ciências Contábeis de suas IES", disse Maria Clara, acrescentando que, em função dessa realidade, a tendência é que nas próximas edições do Exame de Suficiência o índice de aprovação seja maior.

Recursos
A Comissão Operacional Responsável pela Elaboração das Provas Aplicáveis ao Exame de Suficiência informa aos candidatos que entraram com recursos que as decisões serão disponibilizadas, a partir do dia 30 de maio, por meio do sistema de inscrição. Para acesso às respostas dos recursos, os candidatos interessados deverão acessar o sistema informando CPF e senha.

Confira a lista de aprovados


Acesse aqui seus resultados

(O candidato deve entrar com o CPF e senha cadastrados. Caso tenha esquecido a senha, basta informar o CPF e clicar em "Esqueci minha senha").

Fonte: CFC

 

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Governança tributária entra na pauta da média

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Para manter-se bem posicionadas no mercado e crescer com solidez as empresas de médio porte estão investindo cada vez mais em governança tributária. Conceito até pouco tempo utilizado apenas por empresas de grande porte – de Capital aberto ou em processo de preparação para abertura de capital, a governança tributária nada mais é do que a coordenação, elaboração de estratégias, controle e revisão dos custos tributários. “As empresas que não fazem a devida governança tributária deixam de ter valor agregado e passam a ser commodity”, explica do advogado Gilberto Amaral, sócio do escritório Amaral & Associados em Curitiba.

 

Especializado em governança tributária, o escritório atende empresas de médio e grande porte na implantação de métodos e controles de governança jurídica, ambiental e social. Segundo Amaral, as marcas sólidas que pretendem ser competitivas no mercado necessariamente têm de fazer a devida governança tributária. “O mercado está se fechando para quem não tem governança. Não há como passar de pequena para média empresa e de média para grande, sem governança”, argumenta. Isso porque a falta de controles e transparência abre espaço para desvios, furtos, desfalques. Além disso, as empresas que sonegam tributos não conseguem ter uma governança. “São posturas conflitantes”, elucida Amaral.

 

Atualmente, o cruzamento de informações do sistema bancário e da receita federal praticamente impede a Ação fraudulenta. Amaral lembra ainda que as empresas que têm maior transparência acabam tendo acesso a linhas de crédito mais baratas e, consequentemente, conseguem alavancar melhor seu crescimento. “Os tributos são o maior custo de uma empresa, portanto, se não forem bem administrados, fatalmente implicarão em maus resultados”, conclui.


Países como EUA e Austrália possuem notáveis produções bibliográficas próprias sobre Governança Jurídica e Empresarial, nas quais se encontram lições a respeito da sigla "LGRC" que indica "Legal Governance, Risk Management e Compliance", traduzindo "Governança jurídica, gestão de riscos e compliance".


LGRC se refere ao complexo conjunto de processos, regras, ferramentas e sistemas utilizados pelos departamentos jurídicos corporativos para adotar, implementar e monitorar uma abordagem integrada aos problemas empresariais.


Ao passo que a "Governança, Gestão de Riscos e Compliance" (GRC) se refere a um conjunto generalizado de ferramentas para gerir uma corporação ou empresa, a "Legal GRC" ou "LGRC" refere-se a um especializado, mas similar, conjunto de ferramentas utilizado por advogados, departamentos jurídicos corporativos, conselheiros jurídicos e escritórios de advocacia para governar a si mesmos e suas corporações, especialmente em relação à legislação em vigor.

Fonte: Incorporativa

Classe Contábil

Empresas investem mais em auditoria e controles internos

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www.uol.com.br/canalexecutivo

As empresas brasileiras de grande porte estão investindo mais em seus departamentos de Auditoria Interna, Gerenciamento de Riscos e Compliance/SOX. De acordo com um levantamento realizado pela KPMG no Brasil, o número de organizações que investem de três a dez milhões de reais por ano nesses setores aumentou oito pontos percentuais entre 2009 e 2010.

Esse número sobe para 17 pontos percentuais, quando consideradas apenas as empresas com faturamento entre R$ 11 bilhões e R$ 30 bilhões, maioria no universo de companhias pesquisadas, com 62% de representatividade.

Outros resultados do levantamento apontam que a maioria das organizações possui a atividade de auditoria interna (90%) e que há um aumento de na terceirização das atividades ligadas a esses departamentos. 60% têm departamento de gerenciamento de riscos e 70% tem departamento de Compliance.

Em 70% dos casos, essas organizações possuem um diretor específico relacionado a essas áreas e 50% das empresas tem uma equipe de 11 a 40 profissionais. Novamente, os números aumentam consideravelmente entre empresas com faturamento entre 11 e 30 bilhões de reais: 75% contam com um diretor e 66% tem equipe entre 11 e 40 profissionais.

"O estudo demonstra o aumento da preocupação em implantar mecanismos de monitoramento de compliance interno e externo, além de aspectos competitivos como a implementação de uma área de gerenciamento de riscos", afirma Diogo Dias, diretor da área de Risk & Compliance da KPMG no Brasil e responsável pela pesquisa.

Para esse estudo, a KPMG ouviu diversos setores como siderurgia, energia, bens de consumo, indústrias diversificadas, varejo, telefonia, saneamento, papel e celulose, mídia, automobilística e alimentos.

Fonte: www.uol.com.br/canalexecutivo

CFC

 

Os novos critérios contábeis do ativo imobilizado e os reflexos tributários

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Fiscosoft Online

Lygia Caroline Simões Carvalho

 

A lei 11.638 de 28/12/2007 alterou e revogou dispositivos da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e da Lei no 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e estendeu a todas as sociedades disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras.

 

Não obstante a lei induzir a acreditarmos que as normas internacionais de contabilidade são destinadas apenas às sociedades de grande porte, ainda que não constituídas sob a forma de sociedades por ações, vale-nos demonstrar que tais regras são aplicáveis a todas as sociedades.

Diante da leitura do art. 3º da lei 11.638/07, ele estabelece que "aplicam-se às sociedades de grande porte, ainda que não constituídas sob a forma de sociedades por ações, as disposições da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, sobre escrituração e elaboração de demonstrações financeiras e a obrigatoriedade de auditoria independente por auditor registrado na Comissão de Valores Mobiliários".

 

Ainda, o parágrafo 1º determina que "considera-se de grande porte, para os fins exclusivos desta Lei, a sociedade ou conjunto de sociedades sob controle comum que tiver, no exercício social anterior, ativo total superior a R$ 240.000.000,00 (duzentos e quarenta milhões de reais) ou receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de reais)".

 

Em relação às sociedades limitadas, regulamentadas pelo Código Civil, o artigo 1.179 dispõe que "o empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico". Mesmo que as sociedades limitadas não tenham seu estatuto jurídico regrado pela Lei 6.404/76, os dispositivos do Código Civil não dispõem sobre padrões contábeis mais detalhados. Devido à tal ausência, devem ser observados os dispositivos da Lei das Sociedades por Ações (lei 6.404/76).

Ademais, os sócios quotistas poderão prever no contrato social a regência supletiva da sociedade limitada pelas normas da sociedade anônima, obrigando a aplicação das regras contábeis previstas na lei 6.404/76.

 

Até mesmo por força dos relacionamentos comerciais, concessão de empréstimos financeiros, financiamentos, concorrências públicas, exigências de investidores ou outras questões, pode-se exigir o cumprimento das práticas contábeis nos padrões internacionais (IFRS). Vale destacar que os Pronunciamentos contábeis (CPC) foram idealizados e deliberados pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

 

Portanto, as sociedades limitadas, mesmo que não enquadradas como sociedades de grande porte, não estão excluídas das regras dos novos padrões contábeis brasileiros. As normas contábeis instituídas pela lei 11.638/07 devem ser aplicadas e observadas por todas as sociedades sediadas no país independente da espécie societária.

 

Diante das mudanças contábeis introduzidas pela lei 11.638/2007, a lei 11.941/2009 instituiu o Regime Tributário de Transição - RTT de apuração do lucro tributário, que trata dos ajustes tributários decorrentes dos novos métodos e critérios contábeis, com o fim de buscar a neutralidade tributária.

 

O RTT passou a ser obrigatório a partir do ano-calendário de 2010 e vigerá até a entrada em vigor de lei que discipline os efeitos tributários dos novos métodos e critérios contábeis, buscando a neutralidade tributária. Ela deverá ser aplicada para a apuração do Imposto sobre a renda - IRPJ, da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL, da Contribuição para o PIS/PASEP e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS.

 

Em conclusão, os novos métodos contábeis deverão ser neutralizados no momento da apuração dos tributos acima citados.

 

Uma das alterações dos critérios contábeis é o tratamento para o ativo imobilizado e o critério para sua depreciação, abordado pelo CPC 27 que será objeto de nossos comentários.

 

O CPC 27 prescreve o tratamento contábil para ativos imobilizados, de forma que os usuários das demonstrações contábeis possam discernir a informação sobre o investimento de uma entidade em seus ativos imobilizados, bem como as mutações nesse ativo. Os principais pontos a serem considerados na contabilização dos ativos imobilizados são o reconhecimento dos ativos, a determinação dos seus valores contábeis e os valores de depreciação e perdas por desvalorização a serem reconhecidas em relação aos mesmos.

 

Em seu texto, o CPC determina que "o valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil estimada". O método de depreciação utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefícios econômicos futuros. Para que as empresas depreciem os bens do ativo imobilizado conforme sua vida útil, far-se-á necessária a análise criteriosa dos bens.

 

Sabemos que a mudança de critério contábil para a depreciação do imobilizado influencia diretamente o lucro da pessoa jurídica. No entanto, não deverá influenciar o lucro real e a base de cálculo da CSLL, já que o RTT - Regime de Transição Tributária assegura tal neutralidade tributária.

Antes das novas regras contábeis instituídas pela lei 11.638/07, era prática das pessoas jurídicas a adoção das quotas de depreciação registradas na escrituração conforme determinado na Instrução Normativa da Secretaria da Receita Federal 162 de 31/12/98.

 

A prática advinha da disposição do § 3º do art. 57 da lei 4.506/64 que determina que "a administração do Imposto de Renda publicará periodicamente o prazo de vida útil admissível a partir de 1º de janeiro de 1965, em condições normais ou médias, para cada espécie de bem, ficando assegurado ao contribuinte o direito de computar a quota efetivamente adequada às condições de depreciação dos seus bens, desde que faça a prova dessa adequação, quando adotar taxa diferente".

 

Pelo dispositivo legal acima, bem como pelo art. 310 do Decreto 3.000/99, a quota de depreciação será aplicada em função do prazo de expectativa de utilização econômica do bem pelo contribuinte, isto é, (a) por meio de quota de depreciação prevista nos termos da IN/SRF 162/98 ou (b) por meio de quota de depreciação a qual faça prova dessa adequação.

 

É claro que a legislação tributária já previa a adoção de outro critério para a depreciação dos bens do ativo imobilizado, além das quotas estabelecidas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

 

Portanto, insta-nos esclarecer que a pessoa jurídica que adotava quotas de depreciação sob critérios diferentes àqueles previstos em normas administrativas da Secretaria da Receita Federal do Brasil, já possuía o resguardo da dedutibilidade das despesas para a apuração do Imposto sobre a Renda. Isto é, para esse caso não há o que falar em adições ou exclusões na base de cálculo do IRPJ para a garantia da neutralidade tributária, pois a legislação tributária já previa tal procedimento.

 

Caberá ao contribuinte analisar os métodos de depreciação adotados antes do advento da lei 11.638/07 e adequá-los às regras contábeis e à legislação tributária.

 

Fonte: Fiscosoft Online

CFC

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Desonerações unem empresa e sindicato

Notícias

 

DCI

Liliana Lavoratti

O fim da tributação da folha de salários, uma das cinco prioridades do governo federal na proposta de reforma tributária que deverá ser encaminhada em breve ao Congresso Nacional, poderá ser viabilizado com a substituição das atuais contribuições previdenciárias cobradas de empregados e empregadores por um aumento na alíquota do PIS/Cofins, que passaria de 9,25% para 9,65% sobre o faturamento das empresas. Esta é a saída que a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) discute "em sintonia" com o Ministério da Fazenda, segundo o diretor do Departamento de Comércio Exterior da entidade, Roberto Gianetti da Fonseca.

"A ampliação de PIS/Cofins resultaria em uma redistribuição para todos os setores da economia do tributo que hoje recai exclusivamente e de forma injusta sobre a atividade produtiva", enfatizou o diretor da Fiesp, durante palestra na última sexta-feira, no seminário "Reforma Tributária: em busca de um Brasil melhor e mais justo", promovido pelo Sindicato dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo (Sinafresp). De acordo com ele, a alta "insignificante" de 0,4 ponto percentual do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) garantiria a reposição dos R$ 20 bilhões de receita federal anual que deixariam de ser arrecadados com a desoneração dos salários no Brasil.

A compensação é mais do que necessária para o avanço da reforma tributária que o governo de Dilma Rousseff pretende aprovar no Congresso, alertou o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP). "A desoneração da folha de salários acaba com o tripé de sustentação da Previdência Social, e não vamos deixar isso acontecer", ressaltou o parlamentar, para quem a proposta do governo está fadada ao "insucesso" se não for acompanhada de uma recompensa no financiamento dos recursos para o pagamento das aposentadorias e pensões pagas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Na quinta-feira o governo receberá esse e outros pontos no escopo de um "pacto" entre sindicatos e empresários para estimular a indústria. O projeto une Fiesp, CUT, Força Sindical e dois dos maiores sindicatos dos metalúrgicos de São Paulo.

Fonte: CFC

terça-feira, 17 de maio de 2011

Nota fiscal de produtos e serviços deve conter os impostos pagos

Notícias

 

Você sabe quantos impostos municipais, estaduais e federais incidem nos produtos e Serviços que você compra? Para sanar esta e outras dúvidas a deputada Luciane Bezerra (PSB) apresentou um projeto de lei que prevê a obrigatoriedade de incluir em documentos fiscais o demonstrativo dos valores dos tributos que incidem sobre a mercadoria ou serviço.


Segundo o texto do projeto, a apuração do valor dos tributos incidentes será feita em produto ou serviço, separadamente e serão relacionadas em percentuais sobre o Preço final do produto. Caso o comerciante prefira disponibilizar as informações no estabelecimento, ou por meio eletrônico, deve ser feito em ambiente visível e acessível.


Os impostos que devem ser relacionados nos documentos fiscais são: Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS); Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS); Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF); Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR);Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL); Contribuição Social para o Programa de Integração Social (PIS) e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) – (PIS/ Pasep e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). E Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, incidente sobre a importação e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível (Cide).

 

De acordo com o Impostômetro da ACSP (Associação do Comércio de São Paulo) entre 2009 e 2010 os governos federal, estaduais e municipais arrecadaram pelo menos R$ 1 trilhão em impostos no país.

 

A deputada defende ainda que o cidadão saiba quanto de imposto paga em tudo que compra até para constatar e cobrar dos poderes oferta, atendimento e qualidade dos Serviços públicos.

 

“Hoje temos que pagar 74 diferentes tipos de impostos quase todos os dias e das diferentes formas na compra de supermercado até o abastecimento de combustível. Com esta informação a população terá mais clareza sobre a alta Carga Tributária praticada pelos governos e exigida aos empresários”, revelou.

Fonte: O Documento

Classe Contábil

 

 

Cerca de 145 mil se inscrevem no Desafio Sebrae

Notícias

 

A partir desta quarta-feira (18), participantes já podem iniciar jogo virtual

 

Regina Xeyla

Brasília - Aproximadamente 145 mil universitários irão participar da 12ª edição do Desafio Sebrae. O número corresponde a 2,9% da população universitária brasileira, que é de 5 milhões, segundo o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2008. São jovens que a partir desta quarta-feira (18) podem fazer o download do manual do jogo e tomar as primeiras decisões empresariais na competição.

 

A maioria dos participantes desta edição é do sexo masculino (81.902), com idade entre 18 e 22 anos. São estudantes principalmente dos cursos de Administração (41.929), Ciências Contábeis (14.099) e Direito (8.924). Os estados do Paraná, São Paulo e Rio Grande do Sul reúnem a maior quantidade de competidores. “O foco agora é oferecer aos jogadores atendimento qualificado, durante e após o jogo, para que os alunos desenvolvam interesse pelo empreendedorismo”, explica a gerente de Capacitação Empresarial do Sebrae, Mirela Malvestiti.

 

Fábrica de bicicletas


O Desafio Sebrae é um jogo virtual que simula o cotidiano de uma empresa. Universitários de todo o Brasil, organizados em equipes, testam sua capacidade de administrar um negócio, tomar decisões e trabalhar em conjunto. Nesta edição, os estudantes irão administrar uma fábrica de bicicletas, seguindo a linha de veículos sustentáveis. Os vencedores da etapa nacional ganharão uma viagem internacional para conhecer centros de empreendedorismo na Espanha.

 

Das cinco fases da competição, as três primeiras acontecem via internet. A semifinal e a final ocorrem presencialmente no final do ano. O jogo é uma realização do Sebrae em parceria com o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ).


A equipe vencedora do Desafio Sebrae representará o Brasil na etapa internacional do jogo, em 2012, no Rio de Janeiro. Desde 2002, o Desafio também é disputado fora do País e já reuniu em dez edições aproximadamente 90 mil estudantes estrangeiros.

 

Serviço
Agência Sebrae de Notícias: (61) 3243-7851/ 3243-7852/ 8118-9821
Central de Relacionamento Sebrae: 0800 570 0800
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Fonte: Agência Sebrae

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Cruzeiro do Sul usa brecha e dobra patrimônio no IFRS

Notícias

 

Valor Econômico

BANCOS: Carteira de crédito foi classificada como "disponível para venda"  

Fernando Torres | De São Paulo 

Ao apresentar seu balanço de 2010 conforme o padrão internacional de contabilidade IFRS - com uma semana de atraso em relação ao prazo estabelecido pelo Banco Central -, o Banco Cruzeiro do Sul exibiu uma decisão inédita entre os bancos do país, que engordou seu patrimônio líquido em mais de R$ 500 milhões. Optou por classificar a maior parte da sua carteira de empréstimos (ou R$ 6,6 bilhões), como "disponível para venda", o que exige o registro pelo valor de mercado. Normalmente, os bancos classificam suas carteiras de títulos e valores mobiliários dessa forma. O impacto já líquido de imposto de mais de R$ 500 milhões dobrou o patrimônio do banco, que fechou 2010 em R$ 1,07 bilhão pelo IFRS.

Com a marcação a mercado, o fluxo de recursos que seria recebido ao longo do prazo do empréstimo é trazido a valor presente, o que causa o efeito positivo, mesmo com uma taxa de desconto.

A decisão deixa o banco menos alavancado para o leitor das demonstrações financeiras dentro desse padrão contábil. Principalmente porque outra regra do IFRS, essa obrigatória, exige que a carteira de crédito cedida a outros bancos com coobrigação em caso de inadimplência volte para o balanço. No caso do Cruzeiro do Sul, isso gerou aumento de 21% nos ativos totais, que subiram de R$ 9 bilhões para R$ 10,89 bilhões.

Essa segunda regra afeta especialmente os números dos bancos que atuam de forma relevante com empréstimos consignados e que costumam originar mais empréstimos do que realmente carregam dentro do balanço e, por essa razão, vendem suas carteiras a instituições maiores.

Conforme o Valor publicou na semana passada, o banco BMG, que se enquadra bem nesse perfil, viu seus ativos mais do que dobrarem e seu patrimônio líquido cair pela metade na comparação entre o padrão contábil do Banco Central, ainda vigente para os bancos brasileiros, e o demonstrativo no modelo IFRS. O balanço pelo padrão internacional passou a ser exigido pelo próprio BC agora, de forma paralela.

Mas não se sabe como ficaria o balanço do BMG se tivesse tomado a mesma decisão que o Cruzeiro do Sul para classificação dos empréstimos. Isso porque essa realocação só pode ser feita com a carteira que ainda não foi cedida.

"Os bancos que cedem muito não têm mais ativo para fazer o valor justo. Se o banco já cedeu de 70% a 80% dos empréstimos, o valor justo é aquele pelo qual foi fechada a venda", afirma Luiz Octávio Índio da Costa, diretor-superintendente do Cruzeiro do Sul, ao destacar que em 2010 o banco conservou 88% dos empréstimos dentro do seu balanço.

Índio da Costa menciona ainda que foi possível fazer o reconhecimento da carteira de empréstimos a valor justo porque existe um mercado ativo para crédito consignado, o que não ocorre com financiamentos de empresas de médio porte, por exemplo. Esse mercado, como se sabe, entretanto, se retraiu bastante desde o episódio do PanAmericano.

Ainda segundo o executivo, a classificação como disponível para venda não representa uma certeza de que os empréstimos serão repassados. "Não estou dizendo que vou vender, nem as condições exatas. Se fosse assim os empréstimos entrariam na categoria de trading (para negociação)" afirma. "Mas, por outro lado, é notório que vendemos bastante em 2008, por conta crise. Então também não é certo dizer que não vamos vender", acrescenta.

Para implantação do IFRS, o banco contou com assessoria da FBM Consulting. No caso da classificação dos empréstimos como disponíveis para venda, a instituição pediu ainda um parecer do professor Eliseu Martins, especialista em contabilidade e ex-diretor da CVM. "Eles me consultaram, analisei o caso, e entendi que podia ser feito", afirma Martins.

Segundo ele, a filosofia do Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (Iasb, na sigla em inglês), que edita as IFRS, é de que, se fosse possível, todo o balanço seria a valor justo. Dessa forma, o registro de instrumentos financeiros pelo custo amortizado (ou pela curva), prática mais comum para empréstimos e recebíveis, pode ser visto como exceção dentro das regras internacionais.

O professor, entretanto, faz a ressalva de que essa classificação é temporária. A partir de 2013, um novo pronunciamento contábil do Iasb deve entrar em vigor e acabar com essa categoria de "disponível para venda", em que os efeitos do valor justo aparecendo no patrimônio. Por essa norma, chamada de IFRS 9, a depender da forma de gestão dos ativos, os instrumentos devem ser reconhecidos pelo preço de mercado ou pelo custo. Nos dois casos, o impacto ocorrerá sempre sobre o lucro do período.

Segundo Ronaldo Dias, sócio da FBM Consulting, no modelo atual a forma como a administração enxerga o negócio também influencia na classificação de uma carteira. Ele conta que a sua consultoria assessorou de 13 a 14 instituições financeiras na implantação do IFRS, mas que nenhuma outra optou pelo mesmo caminho do Cruzeiro do Sul. Desses clientes, diz ele, dois têm a cessão de carteira como atividade relevante, mas havia uma diferença. "Muitas instituições vendem para fundos de recebíveis do próprio banco - e não para um terceiro. Nesse caso decidiram manter os ativos como empréstimos porque, no frigir dos ovos, o crédito continua dentro do grupo", explica Dias.

Fonte: CFC

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Faculdade da BA incentiva presença no Desafio Sebrae

Notícias

 

Fainor financia 70% do valor da inscrição e oferece prêmios especiais para seus alunos

 

Laiana Meira

Salvador - Em 2010, a Faculdade Independente do Nordeste (Fainor) foi a instituição de ensino do interior com o maior número de estudantes no Desafio Sebrae na Bahia, com mais de 400 inscritos. Segundo o diretor administrativo financeiro da instituição, Edvaldo Gama, a meta é inscrever mil alunos em 2011. Para estimular a participação, a Fainor financia 70% do valor das inscrições no jogo empresarial. Além disso, haverá premiações internas como três iPads para as três melhores equipes e um semestre gratuito para o grupo classificado na etapa estadual.

 

“O Desafio Sebrae é uma oportunidade para a juventude mostrar seu preparo e formação recebidos no ambiente acadêmico”, afirma o diretor geral da Fainor, Edgar Larry. "Essa atitude da faculdade incentiva seus alunos e amplia as possibilidades de desenvolvimento de uma cultura empreendedora", observa o coordenador regional do Sebrae, Cláudio Cardoso.

 

O Desafio é um jogo que faz com que universitários gerenciem uma empresa virtual. Segundo Cardoso, o objetivo do game é disseminar a cultura empreendedora para universitários que buscam caminhos para o começo de sua vida profissional. “O jogo difunde conceitos de competitividade, ética e associativismo, além de desenvolver a capacidade gerencial em pequenos e médios negócios", completa o coordenador regional do Sebrae.

 

O abatimento de 70% no valor da inscrição só vale para as equipes de cinco integrantes compostas por estudantes da Fainor, que depois de realizarem suas inscrições devem levar o boleto até a tesouraria da instituição. As inscrições para o Desafio Sebrae podem ser feitas até a próxima quarta-feira (11).

 

Serviço

Sebrae na Bahia - (71) 3320.4558 - www.ba.agenciasebrae.com.br

Central de Relacionamento Sebrae: 0800 570 0800

Assista a vídeo da campanha publicitária de 2011 do Desafio Sebrae

 

Fonte: Agência Sebrae

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