Palavras do Mestre dos Mestres

Palavras de despedida do Professor Antonio Lopes de Sá no X Prolatino, realizado em novembro de 2009.

“Eu não sei quanto tempo de vida me resta. Quem me criou também determinará, naturalmente, a hora em que serei convocado para outras missões. Posso ver, nesse poente da vida, muitas coisas. Eu dediquei feriados, dias santos, horas que roubei da família para dedicar a vocês. A minha última palavra é: “Enquanto um sopro de vida me restar, ele será de vocês”. Não sou candidato a nada. Não é discurso político, mas quero estar no coração de vocês”.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Balanços de Bradesco e Santander trazem números díspares

Notícias

 

Valor Econômico

Bancos: Carteira de crédito eleva lucro do banco brasileiro em 16%.  

Aline Lima, Carolina Mandl e Filipe Pacheco | De São Paulo 

Os bancos Bradesco e Santander atravessaram os meses entre abril e junho sob o mesmo cenário macroeconômico. Mas os balanços divulgados por ambas as instituições financeiras ontem seguiram rumos bastante diferentes.

O Bradesco mostrou lucro crescente, forte expansão da carteira de crédito e conseguiu segurar as rédeas da inadimplência, nos números comparados com o mesmo trimestre de 2010. As ações preferenciais do banco tiveram queda de 1,2% no dia, menor que o tombo de 1,8% do Ibovespa, ficando cotadas a R$ 28,83.

Já o Santander fez acender a luz amarela ao apresentar resultado líquido menor, crescimento mais modesto das concessões de empréstimos e deterioração da qualidade da carteira. O humor dos acionistas foi sentido na bolsa, já que os papéis (units) do banco tiveram a maior queda do Ibovespa: 6,38%, a R$ 14,8.

O Bradesco teve lucro líquido de R$ 2,78 bilhões, aumento de 3,1% em relação ao primeiro trimestre e de 15,8% na comparação com o segundo trimestre de 2010.

A combinação do crescimento do crédito e das receitas de serviço contribuiu para impulsionar o lucro do banco da Cidade de Deus. A carteira de crédito encerrou junho com R$ 298,3 bilhões, expansão de 21,3% ante junho de 2010 e de 4,1% em relação ao primeiro trimestre do ano. As receitas de serviço totalizaram R$ 3,75 bilhões no segundo trimestre, incremento de 13,9% na comparação com igual período do ano passado e de 6,9% ante o primeiro trimestre de 2011.

Do lado do crédito, os financiamentos para grandes empresas foram destaque. No período de 12 meses encerrados em junho, o avanço da carteira para grandes empresas (incluindo debêntures e notas promissórias) foi de 28,1%, para R$ 124,87 bilhões. No segmento de pessoa física, o crescimento nesse mesmo intervalo foi de 14,6%, "em linha" com a perspectiva do Banco Central.

O índice de atrasos superiores a 90 dias em relação aos ativos de crédito encerrou junho em 3,6%, leve aumento de 0,1 ponto percentual na comparação com março. Segundo o presidente do banco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, o aumento de inadimplência foi provocado, basicamente, por uma mudança no modelo de contabilização dos atrasos, reflexo da migração das operações de processamento das transações de cartões, no fim do ano passado, para uma nova empresa, a Fidelity.

"Passamos a capturar mais rapidamente o atrasos no crédito parcelado pelo lojista, daí o impacto inicial", explicou Trabuco Cappi. O Bradesco projeta uma estabilização nos níveis de inadimplência no segundo semestre. "Olhamos linha por linha ainda nesta manhã [de ontem] e não vimos nada de diferente tanto na jurídica quanto na física", ressaltou Domingos Abreu, vice-presidente do Bradesco.

O Santander, pelos padrões contábeis brasileiros, registrou uma queda de 19% no lucro na comparação com igual período de 2010, com R$ 811 milhões.

Uma combinação de fatores negativos levou ao encolhimento da última linha do balanço. Para começar, carteira de crédito da instituição não cresceu a passos tão largos: 16,6%, ante mesmo período de 2010, para R$ 175,8 bilhões. O destaque ficou por conta dos créditos a pequenas e médias empresas (+ 27,2%) e a pessoas físicas (+ 22,2%).

Além disso, houve uma piora na qualidade das concessões do banco. Os créditos de pior risco, classificados pelas regras do Banco Central com as letras de E a H, subiram 17,4% na comparação com o primeiro trimestre do ano. "A qualidade dos ativos do banco está mais fraca", afirmou o Goldman Sachs, em relatório. Isso se refletiu no volume de provisões, que cresceu 45% ante o segundo trimestre de 2010, para R$ 2,9 bilhões.

"A carteira do Santander é mais focada no financiamento à pessoa física. Isso não quer dizer que a carteira do banco é pior, mas que é sim uma carteira mais arriscada - e que é mais lucrativa ao mesmo tempo, trabalha com spreads maiores", disse Mário Pierry, analista do Deutsche Bank.

Porém, assim como o Bradesco, o Santander diz acreditar que a inadimplência chegou ao ponto máximo em junho. "Acredito que o trimestre que começou em julho apresentará um ponto de ajuste dessa curva", disse Marcial Portela, presidente do Santander.

Provisões fiscais e trabalhistas também afetaram o Santander, somadas aos gastos com a credenciadora de cartões GetNet.

Seguro contribui com 28% do ganho do Bradesco 

O grupo Bradesco Seguros apresentou lucro líquido de R$ 800 milhões no segundo trimestre, com expansão de 14% ante igual período de 2010 e de 5,1% contra o primeiro trimestre do ano. A participação no resultado do banco se manteve em 28%.

O faturamento nos segmentos de seguro, capitalização e previdência complementar aberta alcançou R$ 9,661 bilhões no segundo trimestre, evolução de 34,8% na comparação com o segundo trimestre do ano passado e de 23% em relação ao trimestre imediatamente anterior. Foi observada uma ligeira elevação no índice de sinistralidade (percentual dos prêmios usados para pagamento de indenizações), de 71,8% no segundo trimestre de 2010 para 72,2% no mesmo período deste ano.

Segundo Marco Antonio Rossi, presidente do grupo Bradesco Seguros, os produtos massificados são os que mais têm contribuído para impulsionar o crescimento das atividades da companhia. Seguro residencial, capitalização e planos de saúde para pequenas e médias empresas estão entre os destaques de vendas. "O resultado reflete nossa capacidade de capturar a mobilidade das classes sociais", afirma.

O grupo Bradesco Seguros é líder de mercado, com 24,6% de participação em maio, segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep). (AL)

 

Fonte: Valor Econômico

CFC

Lucros sobem e descem, ao sabor dos padrões contábeis

Notícias

Valor Econômico

Um lucro líquido de R$ 811 milhões ou de R$ 2 bilhões? Ontem, os acionistas do Santander podiam escolher o tamanho do resultado do banco que preferiam adotar, situação que causou um certo desconforto entre investidores e analistas.

 

Se optassem pelos números feitos pelas normas internacionais de contabilidade, o IFRS, os investidores teriam um lucro maior e com 18% de crescimento na comparação com o mesmo período de 2010. Já pelas regras brasileiras, a última linha do balanço seria menos reluzente e teria encolhido 19%.

 

Qual dos números está correto? A resposta, que pode mais confundir do que ajudar, é: os dois. Isso porque pelas regras do Banco Central as instituições financeiras devem apresentar seus números pelo padrão brasileiro de contabilidade. Só no balanço anual precisam apresentar uma versão também em IFRS.

 

Porém, desde o início deste ano, a Comissão de Valores Mobiliários exige que as demais companhias de capital aberto mostrem seus balanços pelo padrão internacional, deixando de lado a contabilidade local. Por isso, se os bancos quiserem, podem entregar o balanço na norma internacional também, o que é autorizado pelo BC. É o que o Santander fez. Por ser um banco europeu, já divulga o resultado em IFRS na Espanha.

 

Ontem, os relatórios dos analistas deixaram claro que se tornou bastante difícil observar o desempenho dos bancos. "A diferença entre os diversos padrões contábeis e ajustes poderiam levar a diferentes interpretações", afirmaram os analistas do Goldman Sachs. No Barclays Capital, o entendimento foi no mesmo caminho. "Achamos difícil avaliar qual era o consenso [de mercado] esperado."

 

O encolhimento do lucro no padrão contábil brasileiro se deve, principalmente, à forma como os dois modelos tratam as provisões para crédito e para processos judiciais, que podem ser muito mais conservadoras no modelo brasileiro. Só esse ponto gerou uma diferença de R$ 500 milhões entre os dois resultados.

 

Outro item que recebe tratamento diferenciado é a amortização do ágio, que não existe no IFRS. Por causa da aquisição do Real, isso é relevante para o Santander, o que faz seu lucro encolher no padrão brasileiro. (CM e FP)

 

Fonte: Valor Econômico

 

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Lucros sobem e descem, ao sabor dos padrões contábeis

Notícias

 

Um Lucro Líquido de R$ 811 milhões ou de R$ 2 bilhões? Ontem, os acionistas do Santander podiam escolher o tamanho do resultado do banco que preferiam adotar, situação que causou um certo desconforto entre investidores e analistas.

 

Se optassem pelos números feitos pelas normas internacionais de contabilidade, o IFRS, os investidores teriam um lucro maior e com 18% de crescimento na comparação com o mesmo período de 2010. Já pelas regras brasileiras, a última linha do Balanço seria menos reluzente e teria encolhido 19%.

 

Qual dos números está correto? A resposta, que pode mais confundir do que ajudar, é: os dois. Isso porque pelas regras do Banco Central as instituições financeiras devem apresentar seus números pelo padrão brasileiro de contabilidade. Só no Balanço anual precisam apresentar uma versão também em IFRS.

 

Porém, desde o início deste ano, a Comissão de valores mobiliários exige que as demais companhias de Capital aberto mostrem seus balanços pelo padrão internacional, deixando de lado a contabilidade local. Por isso, se os bancos quiserem, podem entregar o Balanço na norma internacional também, o que é autorizado pelo BC. É o que o Santander fez. Por ser um banco europeu, já divulga o resultado em IFRS na Espanha.

 

Ontem, os relatórios dos analistas deixaram claro que se tornou bastante difícil observar o desempenho dos bancos. "A diferença entre os diversos padrões contábeis e ajustes poderiam levar a diferentes interpretações", afirmaram os analistas do Goldman Sachs. No Barclays Capital, o entendimento foi no mesmo caminho. "Achamos difícil avaliar qual era o consenso [de mercado] esperado."

 

O encolhimento do lucro no padrão contábil brasileiro se deve, principalmente, à forma como os dois modelos tratam as provisões para crédito e para processos judiciais, que podem ser muito mais conservadoras no modelo brasileiro. Só esse ponto gerou uma diferença de R$ 500 milhões entre os dois resultados.

 

Outro item que recebe tratamento diferenciado é a Amortização do ágio, que não existe no IFRS. Por causa da aquisição do Real, isso é relevante para o Santander, o que faz seu lucro encolher no padrão brasileiro. (CM e FP)

Fonte: Valor Econômico

CFC

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Brasil é nº 1 em encargos trabalhistas

Notícias

 

Diário do Comércio São Paulo

Confirmado: o Brasil é mesmo o campeão mundial dos encargos trabalhistas. Levantamento inédito da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), feito com base em dados compilados pelo Departamento de Estatística do Trabalho dos Estados Unidos (BLS, sigla em inglês de Bureau of Labor Statistics), mostra que os encargos já correspondem a praticamente um terço (32,4%) dos custos com mão de obra na indústria de transformação brasileira.Trata-se do valor mais alto de toda a amostra, 11 pontos porcentuais superior à média dos 34 países estudados pelo BLS (21,4%). Na Europa, por exemplo, o peso dos encargos no custo da mão de obra é de apenas 25%.

Quando comparado aos países em desenvolvimento, com os quais o Brasil compete comercialmente em escala mundial, a posição do País é ainda pior. Os encargos são 14,7% dos custos em Taiwan, 17% na Argentina e Coreia do Sul e 27% no México.

Apesar de o título brasileiro de campeão mundial já estar consolidado há um bom tempo no debate econômico, faltavam informações sobre a representatividade dos encargos trabalhistas no custo da mão de obra em um conjunto de países.

No Brasil, os encargos sobre a folha salarial são compostos principalmente pelas contribuições patronais à Previdência Social. No caso da indústria de transformação, a contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), sozinha, corresponde a 20% da folha de salários.

Há também a contribuição por Risco de Acidente de Trabalho, o Salário Educação e contribuições ao Incra, Sesi, Senai e Sebrae, que correspondem a até 8,8% da folha de salários.

Somando-se as contribuições do empregador ao FGTS, indenizações trabalhistas e outros benefícios, como o 13.º salário e o abono de férias, o total de encargos chegou a 32,4% dos gastos com pessoal da indústria em 2009, ano-base do estudo do BLS.

Para a Fiesp, a indústria brasileira enfrenta uma perda de competitividade que tem levado a um quadro de desindustrialização do País. "Os encargos incidentes na folha de salários traduzem-se em encarecimento da mão de obra e, consequentemente, dos custos de produção de bens e serviços, afetando a competitividade local", diz o diretor do departamento de competitividade e tecnologia da Fiesp, José Ricardo Roriz Coelho, que coordenou o trabalho. "O problema é mais grave na indústria de transformação, cujos bens em geral competem em mercados com escalas globais."

Fora do pacote. O estudo da Fiesp é conhecido no momento em que o governo se prepara para lançar a nova versão da política industrial brasileira, chamada de Política de Desenvolvimento Competitivo. A expectativa dos empresários do setor era de que o pacote incluísse medidas para desoneração da folha de salários da indústria de transformação.

No entanto, poucos ainda apostam nisso. A equipe econômica já deu sinais claros de que não deverá incluir a desoneração na proposta de política industrial a ser divulgada no dia 2 de agosto. O projeto deverá ser apresentado separadamente em outro momento.

De acordo com Roriz Coelho, a situação da competitividade da indústria brasileira ficou ainda mais dramática por causa dos "graves efeitos da excessiva valorização" do real ante o dólar.

Segundo ele, entre 2004 e 2009, o valor em dólares dos encargos trabalhistas no Brasil aumentou 119,5%, muito acima do que ocorreu na maior parte dos países. Na Coreia, a alta foi de apenas 1,2%, enquanto em Cingapura não chegou a 30%.

Porém, como o custo em dólar da mão de obra no País ainda é relativamente baixo em comparação com a maioria das economias avaliadas, o valor dos encargos no Brasil, de US$ 2,70 a hora, é inferior à média dos 34 países (US$ 5,80 a hora).

"O valor em dólares dos encargos incidentes em uma hora da mão de obra industrial no País é inferior ao da maioria das economias desenvolvidas, mas supera o de nações em desenvolvimento e mesmo de algumas desenvolvidas, como Coreia do Sul", argumenta o diretor da Fiesp.

Fonte: Diário do Comércio São Paulo

 CFC

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Jovens cariocas criam site para venda de produtos naturais

Notícias

Iniciativa rende aos criadores da ideia participação em programa da Shell apoiado pelo Sebrae no Rio de Janeiro

Regina Mamede

Rio de Janeiro - A dificuldade de encontrar produtos variados para o pai que tem diabete foi o ponto de partida para que o analista de sistemas Diogo Simões criasse o Nutribazar com o advogado e amigo Eduardo Massocati. Especializado na venda de alimentos naturais, o site entrou em funcionamento há dois anos com cerca de 60 produtos e um número médio de 450 acessos mensais. Veja no Portal Sebrae dicas para atuar na área de comércio eletrônico

No início deste ano, o negócio ganhou novo impulso quando a dupla de jovens empresários foi selecionada pelo programa de empreendedorismo Shell Iniciativa Jovem, que tem o Sebrae no Rio de Janeiro como um dos parceiros. Como empresa incubada, tiveram acesso a conceitos de finanças, contabilidade e marketing, entre outros temas. O resultado da aplicação do conhecimento provocou um crescimento significativo e o Nutribazar registrou no mês passado mais de 6 mil visitas.

A formalização do negócio foi o primeiro e um dos passos mais importantes. A iniciativa reduziu o custo em cerca de 35%. “Começamos a negociar diretamente com os distribuidores e, além de diminuirmos o preço de compra, ampliamos a oferta. Hoje o site oferece cerca de 450 itens entre alimentos, chás e fitoterápicos”, conta.

Para consolidar o crescimento, os sócios implantaram outras inovações. Na cidade do Rio de Janeiro, motoboys entregam a encomenda no mesmo dia e os clientes não têm qualquer custo adicional. O uso de redes para divulgar o site e monitorar a avaliação dos internautas, identificação de palavras-chave para melhorar a posição do site nos sistemas de busca e o rápido envio pelos Correios para atender os compradores de outros estados foram outras das providências adotadas.

A empresa pretende fechar um convênio com uma cooperativa para usar papel reciclado como embalagem e ainda incluir a venda de produtos orgânicos com entrega em domicílio. "Temos muitas ideias para o crescimento do negócio", reforça Eduardo.

Serviço

Agência Sebrae de Notícias: (61) 3243-7852/ 2107- 9110/ 3243-7851/ 9977-9529
Central de Relacionamento Sebrae: 0800 570 0800
www.agenciasebrae.com.br
www.twitter.com/sebrae
www.facebook.com/sebrae

Nutribazar: (21) 4113-2964
www.nutribazar.com.br

Fonte: Agência Sebrae

 

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Encontro internacional em Balneário Camboriú debate a nova contabilidade das empresas brasileiras

Notícias

 

M. Quartiero

Nesta quinta e sexta-feira, Balneário Camboriú sedia o XXIII Seminário Internacional dos Países Latinos Europa - América (Cilea). Profissionais e empresários ligados às classes contábil, econômica e administrativa, do Brasil e de mais 17 países, irão discutir e analisar os efeitos da adoção das normas internacionais de contabilidade (IFRS) e sua aplicação nas pequenas e médias empresas. O encontro, que acontece no Hotel Mercure, é uma promoção conjunta do Comitê de Integração Latino Europa - América (Cilea), do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e do Conselho Regional de Contabilidade (CRCSC).

O Cilea foi criado em Buenos Aires, em 1997, e possui sede e secretaria permanentes na Itália. A entidade agrupa organismos que representam os contabilistas de países de língua latina e tem como missão favorecer uma comunicação eficaz entre eles, com o objetivo de harmonizar as profissões econômica e contábil dentro do processo de globalização.

A abertura do evento, às 9h30min desta quinta-feira, contará com uma palestra do secretário executivo do Ministério da Fazenda e ministro da Previdência Social, no governo Lula, o contador Nelson Machado, que atualmente integra o Grupo de Estudo das Normas Brasileiras de Contabilidade Técnica do Setor Público. Ele abordará o tema  "Sistema de Custos do Setor Público: a Experiência Brasileira".

Nelson Machado

Foto: José Cruz/Agência Brasil


Durante os dois dias do encontro, está prevista a realização de vários painéis, com representantes de diversos países. Na quinta-feira (21), após a palestra de abertura, serão debatidos dois importantes temas: o "Impacto das Normas Internacionais de Contabilidade no Sistema Tributário dos Países que Compõem o CILEA" e "Normas Internacionais para Pequenas e Médias Empresas", este último com a coordenação do presidente do Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina (CRCSC), Sergio Faraco.

Já na sexta-feira acontecem os painéis "Tecnologias Disponíveis para a Segurança das Informações Contábeis (Governança em TI)" e "Melhores Práticas de Sustentabilidade Econômica e Socioambiental nas Organizações".

Para os auditores, a participação no evento garante seis pontos no programa de Educação Profissional do Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

Saiba mais

Hoje o CILEA reúne 25 organismos profissionais de 18 países: Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia , Costa Rica, Cuba, Chile, Espanha, França, Itália, México, Paraguai, Peru, Portugal, Porto Rico, Romênia, Uruguai e Venezuela.

Fonte: CFC

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Auditorias defendem fim de rodízio para prestação de serviços

Notícias

 

As empresas de Auditoria saudaram o aumento de tempo limite proposto para prestação de Serviços a companhias abertas no Brasil, mas defendem o fim do "rodízio" exigido pela Comissão de valores mobiliários (CVM).

 

Na quinta-feira, a CVM colocou em consulta pública até 15 de agosto a minuta de instrução que altera de 5 para 10 anos consecutivos o prazo para prestação de Serviços de uma mesma Auditoria externa para uma companhia, desde que ela tenha um comitê de Auditoria em estatuto.

"O rodízio não dá uma contribuição importante para o que foi proposto", afirmou o sócio-líder de Auditoria da Ernst & Young Terco, Sergio Romani, à Reuters.

 

Um dos principais pontos da troca obrigatória de auditores é evitar vícios e favoritismos na hora de revisar a contabilidade das companhias.

 

Para Romani, um forte reforço na governança corporativa das companhias, principalmente nos conselhos de administração, seria mais saudável do que a troca obrigatória de auditores.

 

O sócio da KPMG Gilberto Munhoz acrescenta que a troca dos profissionais responsáveis pela análise dos números, e não das auditorias em si, a cada cinco anos também reforçaria a credibilidade do serviço. "O vício da Auditoria você minimiza pela rotação dos responsáveis técnicos", sugeriu.

 

Passar mais tempo auditando uma companhia pode também ajudar na identificação de fraudes e rombos contábeis, apesar de não constituir nenhuma garantia quanto a isso.

 

"Quanto mais tempo, mais você conhece o cliente, os sistemas de controle, a cultura, e há uma Auditoria mais eficaz. Mas Auditoria não é feita para identificar fraude", afirmou Munhoz.

 

DOBRO DO TEMPO

 

Em um cenário no qual o fim do rodízio ainda não é previsto, a reforma da instrução, contudo, é considerada bem-vinda. "Se a gente olhar pela ótica de que o rodízio não vai acabar, a nova instrução é muito boa", disse o sócio-líder de Auditoria da Ernst & Young Terco.

 

Segundo ele, cinco anos para o rodízio é um prazo muito curto, já que as equipes de auditores têm que se adaptar, por exemplo, a cálculos complexos e controles internos que variam entre empresas.

 

Além disso, as firmas de Auditoria investem em treinamentos específicos que precisarão ser feitos novamente a cada rodízio, disse Munhoz, da KPMG.

 

"A cada cinco anos você treina equipes para determinados nichos de clientes, e todo o Investimento você vai perder depois de cinco anos, e tem que treinar novamente. O custo fica muito grande."

 

Custo que pode ficar maior para auditorias de pequeno e médio porte, já que as grandes dominam o mercado de prestação de serviço para companhias abertas e trocam entre si esses contratos.

 

"Acho que o rodízio é mais prejudicial às pequenas auditorias do que às grandes", disse o diretor superintendente da Auditoria UHY Moreira, Paulo Moreira. A UHY Moreira, com sede em Porto Alegre (RS), possui apenas cinco clientes listados na Bovespa, entre eles a Telebrás.

 

No documento colocado em consulta pública, a CVM argumenta que, mantido o rodízio obrigatório com prazo maior, custos de treinamento de auditores seriam diluídos ao longo do tempo.

 

As auditorias consultadas pela Reuters estão analisando se irão encaminhar sugestões para a modificação da instrução proposta pela CVM.

 

Fonte: Consultor Jurídico

Classe Contábil

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Uma visão acadêmica do curso de graduação em ciências contábeis

Artigos

Terminei o ensino médio e agora qual graduação irei cursar? Este é sem dúvida um dos vários questionamentos que assombram as mentes dos futuros vestibulandos. Fazer esta escolha não é fácil. Mas, segue a dica de uma das graduações que têm maior ascensão no mercado nacional e internacional: O curso de Bacharelado em Ciências Contábeis.

Com o mundo globalizado as empresas passaram a exigir, cada vez mais, profissionais altamente qualificados, aqueles que trazem em seu currículo, além do aprendizado acadêmico, uma visão crítica e ampla do mundo, com experiências adquiridas dentro e fora da sala de aula. A busca por estes profissionais não é fácil, porém o mercado trata de criar em suas seleções, um efeito funil, que extrai os que melhores sobressaem às suas exigências e que estejam aptos as novas mudanças.   

O graduando em Ciências Contábeis tem a possibilidade de ser um destes profissionais. Através das disciplinas que compõem a matriz curricular do curso, o aluno adquire toda base teórica, prática e técnica, além de receber vastas informações de outras graduações que o auxiliará na sua formação, tais como: visão empreendedora, gestão administrativa, Análise Econômica e financeira, noções de direito, dentre outras.

Molda-se assim, então, o perfil do novo profissional contábil que passa de um simples executor de tarefas técnicas a um consultor contábil, atuando diretamente com os gestores nas tomadas de decisões.

Com a graduação concluída, o universitário torna-se então Bacharel em Ciências Contábeis. Mas, para exercer a profissão como contador é exigido o registro regular no Conselho Regional de Contabilidade, para tanto, é necessário aprovação no Exame de Suficiência, conforme determina o Art. 76 da Lei nº 12.429/2010:

“Lei nº 12.429/2010:
(...)
Art. 76.  Os arts. 2º, 6º, 12, 21, 22, 23 e 27 do Decreto-Lei nº 9.295, de 27 de maio de 1946, passam a vigorar com a seguinte redação, renumerado-se o parágrafo único do art. 12 para §1º:
Art. 6º (...)
f) regular acerca dos princípios contábeis, do Exame de Suficiência, do cadastro de qualificação técnica e dos programas de educação continuada; e editar Normas Brasileiras de Contabilidade de natureza técnica e profissional.” (NR) (....)
Art. 12.  Os profissionais a que se refere este Decreto-Lei somente poderão exercer a profissão após a regular conclusão do curso de Bacharelado em Ciências Contábeis, reconhecido pelo Ministério da Educação, aprovação em Exame de Suficiência e registro no Conselho Regional de Contabilidade a que estiverem sujeitos.(...)”


Além de contador o bacharel pode atuar nas áreas de Auditoria, Perícia, Análise Financeira, Controladoria, Planejamento Tributário, Contabilidade de Custos, Contabilidade Gerencial, Acadêmica, de Pesquisa, Contabilidade Pública, Contabilidade Internacional, entre tantas outras que a cada dia surgem a partir das necessidades desse mercado globalizado.


Por fim, sempre haverá dúvidas no meio estudantil quanto qual graduação cursar, mas a dica acima é válida para aqueles que buscam novas experiências, carreira de sucesso, crescimento profissional e financeiro.

Autor: Marcelo Neves Sousa

Acadêmico do 3º Período do Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis / Faculdade Piauiense – FAP-PI

 

Autarquia quer ampliar prazo do rodízio obrigatório de auditorias

Notícias

 

Marina Falcão  


O rodízio obrigatório de auditores independentes nas companhias abertas - que volta a valer a partir de 2012 - pode ter seu prazo máximo ampliado de cinco para dez anos.

 

Ontem, a Comissão de valores mobiliários (CVM), colocou em audiência pública uma proposta em que cria a possibilidade da empresa aumentar seu limite de tempo para exercer a troca de auditoria, desde que instale um comitê estatutário de auditoria, espécie de conselho fiscalizador das atividades dos auditores internos e externos.

 

A proposta, no entanto, não altera o fato de que, em 2012, as companhias que não tiverem promovido a troca de firma há menos de cinco anos deverão fazer o rodízio. O prazo de 10 anos será válido apenas para o novo auditor.

 

É nesse ponto que a proposta da CVM não satisfaz o interesse das companhias. "As empresas ainda estão em processo de adequação às normas internacionais de contabilidade IFRS", comenta presidente da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca), Antônio Castro.

A extinção do rodízio é um pleito antigo tanto das companhias abertas quanto das auditorias. "De maneira geral, entendemos que quanto mais tempo uma Auditoria trabalhar na companhia, melhor conhecerá seu modelo de negócio e, portanto, produzirá demonstrações financeiras com maior qualidade", diz Castro, destacando que as auditorias têm a prática de trocar periodicamente suas equipes de atendimento às empresas.

 

O órgão regulador brasileiro vê a questão por outro viés. "A rotatividade aos auditores é fundamental para evitar que a prestação de Serviços por longos períodos comprometa a independência do auditor", diz o superintendente de normas contábeis e Auditoria da CVM, José Carlos Bezerra.

A decisão da Autarquia de permitir ampliação do prazo do rodízio foi baseada em dos estudos recentes, um do departamento de Economia PUC-SP e outro da FEA-USP. "Ambos apontam evidências de que um tempo maior para o rodízio não compromete a qualidade das demonstrações financeiras", explica.

 

Para ele, a possibilidade de adotar o rodízio de 10 anos pode estimular várias companhias abertas a formar um comitê de auditoria. "Isso contribuiria para o melhora da governança corporativa das empresas."

 

Conforme as instruções da CVM, o comitê estatutário de Auditoria deverá ser formado por, no mínimo, três membros, indicados pelo conselho de administração da empresa. A maioria dos integrantes precisa ser independente. Não podem participar funcionários ou diretores da empresas, apenas membros do conselho que não façam parte da diretoria.

 

O prazo para envio de sugestões à proposta da CVM termina no dia 15 de agosto.

Fonte: Valor Econômico

Classe Contábil

 

Convênio entre entidades garante execução de projetos sobre a contabilidade do terceiro setor

Notícias

 

Comunicação CRC-CE

Discutir as questões relacionadas às fundações e entidades de interesse social a partir de seus aspectos contábeis e jurídicos. Com esse objetivo, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC), a Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC), aAssociação Nacional de Procuradores e Promotores de Justiça de Fundações e Entidades de Interesse Social (Profis) e a Academia Brasileira de Ciências Contábeis (Abracicon), com o apoio do Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Ceará (CRC-CE), realizaram na noite do dia 13 de julho, a palestra "As Fundações e Entidades de Interesse Social: Aspectos Contábeis e Jurídicos", reunindo mais de 200 pessoas no auditório do CRC-CE.

Na abertura do evento, o presidente do CRC-CE, Cassius Coelho, lembrou que o terceiro setor ainda é uma área muito nova, que está se desenvolvendo, e que carece de profissionais capacitados e treinados em todas as esferas, não apenas na Contabilidade."Esse momento é um despertar para que a classe volte seu olhar para essa área. A sociedade precisa de nosso apoio para dar a transparência necessária seja de instituições públicas, privadas ou entidades do terceiro setor. Além de fiscalizar, temos a missão de contribuir para a construção de uma sociedade melhor", afirma Cassius Coelho.

O palestrante Leo Charles Henri Bossard II, promotor de Justiça da 3ª Promotoria de Justiça Cível da comarca de Fortaleza e presidente da Associação Nacional de Procuradores e Promotores de Justiça de Fundações e Entidades de Interesse Social, trabalha há 17 anos com o terceiro setor e diz que "a filantropia é uma paixão".

Leo Charles destacou que dentre os fatores chave para considerar uma instituição como de terceiro setor, é o de não ter fins lucrativos. Disse ainda que são dotadas de autonomia e administração própria e atuam voluntariamente, visando o aperfeiçoamento da sociedade.

Segundo ele, "as fundações têm obrigação de prestar contas anualmente ao Ministério Público. Precisamos saber como essas verbas estão entrando e como estão sendo aplicadas". No entanto, o promotor explica que o trabalho do MP é proativo e não reativo: "partimos do pressuposto que a entidade é boa, a ideia é boa, e, em caso de improbidades, podemos até pedir a destituição do administrador e só em último caso, a extinção".

O palestrante alertou ainda que "se não houver transparência, as entidades não vão pra frente. O grande papel dos contadores é justamente esse, dar transparência aos dados contábeis, fornecendo informações estruturadas e padronizadas". Também é papel do contador auxiliar as entidades na captação de recursos, uma vez que detém o conhecimento das fontes e da apresentação de dados confiáveis, verificar a correta aplicação dos recursos e auxiliar na tomada de decisão dos gestores.

Convênio para o terceiro setor é assinado no Ceará

Após a palestra, foi assinado um convênio de cooperação entre a Fundação Brasileira de Contabilidade e a Associação Nacional de Procuradores e Promotores de Justiça de Fundações e Entidades de Interesse Social (Profis), tendo como intervenientes o Conselho Federal de Contabilidade e a Academia Brasileira de Ciências Contábeis, para a execução de projetos sobre a contabilidade das entidades do terceiro setor.

Leo Bossard, presidente da Profis, ressaltou que esse "é um momento muito importante pra todos. Tudo parte dessa capacitação e é a isso que serve esse convênio: capacitar contadores, em todo o Brasil, para agir dentro do seu conhecimento técnico, sem perder a visão social que a área exige".

Para a contadora Maria Clara Cavalcante Bugarim, presidente da Academia Brasileira de Ciências Contábeis, não há dúvidas de que o convênio ganhará  amplitude nacional. "Estamos em um momento no qual nossas entidades já estão bastante fortalecidas. Vamos atingir o Brasil em seu interior, com os profissionais de Contabilidade trabalhando no que é  nosso maior mister: a prestação de contas e o apoio à gestão", aponta.

Em seu pronunciamento, o contador José Martônio Alves Coelho, presidente da Fundação Brasileira de Contabilidade, considerou o convênio o início de um projeto realmente grandioso. "Pretendemos começar a trabalhar em pouco tempo, promovendo cursos, treinamentos e desenvolvendo cartilhas, não apenas para contabilistas mas para os gestores do terceiro setor", disse.

O contador Juarez Domingues Carneiro, presidente do Conselho Federal de Contabilidade, lembrou a trajetória do CFC na área social, destacando a elaboração do Balanço Social como uma das principais ferramentas para expressar o nível de comprometimento que os contabilistas têm com a sociedade e o meio ambiente. "São inúmeras as ações defendidas, definidas e realizadas pelos Conselhos Regionais. Tudo isso nos traz a esse momento, para que a partir de dessa parceria, possamos levar a voz do contabilista como agente social", finaliza o presidente do CFC.

Simplícia Vianna
Assessora de Comunicação do CRC-CE

Fonte: CFC

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Empresa aberta nos fundos de casa tem hoje 50 funcionários

Notícias

 

O começo foi parecido ao de muitas pequenas empresas ao iniciar seus negócios: uma boa ideia e um escritório improvisado nos fundos de casa. Foi assim que em 1989, Walter Jr., técnico em contabilidade, inaugurou em Ipatinga (MG) a NTW Contabilidade e Gestão Empresarial. Com o passar dos anos, a empresa foi ganhando espaço no mercado e sendo cada vez mais procurada por outras pequenas empresas que utilizavam o serviço de assistência contábil.

 

Em 2000, a NTW passou a funcionar em um escritório no centro da cidade e contava com três funcionários, um deles Nathaniel Pereira, primo de Walter, que, na época com 25 anos, acabara de se formar em ciências contábeis. No mesmo ano, Pereira assumiu a empresa e resolveu analisar e rever os Serviços oferecidos.  Percebeu que o mercado já exigia algo a mais e começou a lançar novos produtos, que aos poucos foram ganhando o público. "Foi aí que sentimos a necessidade de padronizar nossos Serviços e resolvemos fazer a certificação ISO 9001", conta Pereira.

 

Com o certificado de qualidade em mãos, Pereira ficou sabendo do Prêmio de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas (MPE Brasil) e resolveu inscrever sua empresa com o objetivo de avaliar o modelo de gestão.  "Utilizamos o questionário de auto-avaliação do MPE Brasil para verificarmos todos os pontos fortes e fracos da empresa e percebemos onde poderíamos melhorar", explica Pereira.

 

Em 2009 foram finalistas, mas não venceram. Pereira lembra que o resultado foi decisivo para que a equipe se esforçasse ainda mais para melhorar o trabalho. "Pegamos novamente o questionário e revisamos todas as questões, independente de estarem ou não atendendo aos pré-requisitos do concurso", afirma.

 

Com tudo revisado, a NTW concorreu pela segunda vez ao Prêmio MPE e foram os vencedores na categoria Serviços em 2010. "Além da satisfação pessoal de cada um, ganhar esse Prêmio nos trouxe mais responsabilidade, maior engajamento da equipe e projeção nacional do nosso nome", revela Pereira.

 

Atualmente a NTW tem cerca de 50 empregados, está localizada em três cidades em Minas Gerais e começa a franquiar os serviços. "Encaramos mais um novo desafio e lançamos em abril a primeira rede de franquias de Serviços contábeis pelo país", anuncia o sócio-diretor Nathaniel Pereira. A empresa já tem 170 candidatos interessados em abrir uma franquia.

 

Satisfeito com o sucesso da empresa após vencer o Prêmio MPE, Pereira diz que a premiação é uma grande oportunidade para os empresários conhecerem melhor sua empresa e identificar as oportunidades de melhoria nas áreas de gestão. Ele dá a dica para quem quer se inscrever nessa edição: "esqueçam a questão da competitividade e foquem na excelência, que o reconhecimento é conseqüência" garante Pereira.

 

Inscrições abertas

 

O MPE Brasil ─ Prêmio de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas ─ tem como objetivo reconhecer os negócios que promovem o aumento da qualidade, da produtividade e da competitividade por meio da disseminação de conceitos e práticas de gestão nas áreas de agronegócio, comércio, indústria, Serviços de educação, de saúde, de Tecnologia da informação, de turismo, dentre outras prestadoras de serviços.

As empresas inscritas em uma das categorias acima poderão optar por se candidatar também ao "Destaque de Boas Práticas de Responsabilidade Social".  É necessário que todas se cadastrarem e façam uma autoavaliação para prosseguir na disputa. A inscrição é gratuita e pode ser feita nos pontos de atendimento do Sebrae ou por meio endereço eletrônico http://www.premiompe.sebrae.com.br/inscrição.htm) até o dia 15 de agosto.

Fonte: Agência Sebrae

Classe Contábil

CRC quer saber nomes de contadores envolvidos em esquema de falsificação

Notícias

 

Alexander Onça


O CRC-MS (Conselho Regional de Contabilidade de Mato Grosso do Sul) afirmou nesta sexta-feira (8) que vai enviar um ofício ao MPE (Ministério Público Estadual) solicitando a identidade dos autores envolvidos no crime de falsificação de selos, carimbos, chancelas e firmas de cartórios extrajudiciais.

 

Operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado), braço do MPE,  investiga uma quadrilha formada supostamente por contadores que, por meio das falsificações, reativavam empresas já fechadas e as negociavam de modo fraudulento. Até agora não foram divulgados nomes nem se houve pedido de prisão.

 

“Precisamos saber se os acusados realmente são contadores oficializados junto ao conselho, ou se são contadores sem registro, para depois tomarmos medidas cabíveis”, conta a diretora regional do Conselho, Selma Regina Oliveira Silva.

 

O secretário geral da Junta Comercial de Mato Grosso do Sul, Nivaldo Domingo da Rocha, afirmou que o órgão está à disposição do MPE e vai deixar em aberto o banco de dados e as informações necessárias para colaborar com a investigação.

 

De acordo com o artigo 27 da lei complementar 12.249/2010, as penalidades aplicáveis por infração ao exercício legal da profissão podem resultar desde a suspensão do exercício, advertência e censura pública e até mesmo a cassação do exercício profissional.

 

O caso

 

Na manhã de ontem (7) o MPE por meio do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), cumpriu sete mandados de busca e apreensão em residências e escritórios de contabilidade de Campo Grande.

 

A quadrilha falsificava selos, carimbos, chancelas e firmas de cartórios extrajudiciais e da Junta Comercial do Estado e não teve ainda os nomes revelados.

 

De acordo com as investigações, o objetivo do grupo era reativar empresas que se encontram em atividades paralisadas há vários anos e utilizá-las para vender cotas e se apoderarem de seus bens. Segundo a assessoria de imprensa do MPE, uma das vítimas dos falsificadores perdeu dois imóveis, que hoje encontram-se em nome de um dos integrantes do grupo.

Fonte: Midiamax

Classe Contábil

 

Mercado de auditoria passa por maior mudança desde 2002

Notícias

Tainara Machado

O mercado de Auditoria no Brasil passa, nos últimos meses, pela maior transformação desde a traumática quebra da Arthur Andersen, em 2002, após o escândalo contábil envolvendo a gigante americana de energia Enron.

 

Se àquela época foi a Deloitte que conseguiu levar vantagem sobres seus rivais, principalmente a PricewaterhouseCoopers (PwC), agora é a vez de Ernst & Young e KPMG colocarem fogo na já acirrada disputa entre as quatro maiores auditorias do mundo, conhecidas como "Big Four". E, ao que parece, também vai sobrar para as firmas de menor porte.

 

Em agosto de 2010, a Ernst & Young, terceira maior no mundo por faturamento, anunciou uma "associação" com a brasileira Terco, que ocupava o sexto lugar entre as maiores auditorias no Brasil por número de clientes entre as companhias abertas - e que era até então parceira da Grant Thornton, a sexta maior do ranking global.

 

No que foi lido como uma resposta a essa aquisição, a KPMG, quarta maior, veio a público em março para informar que a maioria dos sócios - e dos clientes - da operação brasileira da BDO estava de mudança para a sua sede. A BDO, quinta maior do mundo, disputava a mesma posição no Brasil com a Terco Grant Thornton.

 

Mas esse avanço não deve parar nas concorrentes que têm mais poder para incomodar. A movimentação recente se dá pela tentativa também das auditorias de maior porte de atuar com mais força no mercado de pequenas e médias empresas, a aposta de crescimento do setor para os próximos anos.

 

As cinco firmas de médio e pequeno porte consultadas pelo Valor afirmaram que estão avaliando oportunidades de Expansão dos seus negócios, especialmente por meio de aquisições.

 

Os profissionais dessas auditorias afirmam que ainda podem competir com as "Big Four" ao dar um tratamento mais personalizado para seus clientes, uma demanda, alegam, premente para as empresas que procuram conquistar. Ainda assim, ninguém está parado.

 

Uma das estratégias perseguidas é, com a Incorporação de empresas, expandir o escopo de atuação geográfica. A BDO, que depois da debandada de seus ex-sócios no país uniu-se à RCS, pretende fazer aquisições em lugares onde ainda não atua, com projeção de abrir oito novas filias em capitais espalhadas pelo Brasil nos próximos dois anos, segundo Raul Corrêa da Silva, presidente da BDO RCS.

 

A Baker Tilly Brasil, que incorporou a brasileira Villas Rodil, até então parceira da Nexia, atua da mesma forma. Segundo Ricardo Rodil, sócio-líder da área internacional, a empresa está em negociação com uma Auditoria com sede fora do Estado de São Paulo, de cerca de 30 pessoas. Sua estimativa é que o negócio seja fechado no início do ano que vem e traga ainda a adição de "disciplinas", como o executivo chama a Incorporação de novos ramos de atividade. No caso, a terceirização da contabilidade, que exige volume para ser rentável.

 

A Baker Tilly ainda estuda uma compra no interior de São Paulo, que, nas palavras do executivo, seria maior, mas ainda enfrenta questões de conciliação de culturas, principalmente.

 

A resistência também é outra marca da posição das auditorias. Ernesto Gelbcke, presidente da Directa, descarta qualquer associação com uma das quatro grandes e lembra que daqui a cerca de dois anos a Auditoria assumirá a bandeira de sua parceira internacional, a PKF, décima maior Auditoria por receita do mundo.

 

O executivo afirmou que também sonda o mercado, de olho nas possibilidades de ampliar a presença pelo Brasil e o portfólio de Serviços oferecidos, visando a entrada em segmentos como hotelaria. No entanto, segundo Gelbcke, a Auditoria continuará a ser o principal negócio da Directa. A avaliação é que existe enorme potencial inexplorado no segmento de pequenas e médias empresas e que o mercado pode até triplicar de tamanho caso os bancos passem a exigir transparência e fiscalização dos números das companhias na hora de conceder um financiamento, por exemplo.

 

Já entrar no que é um nicho quase exclusivo das "Big Four" - as empresas de Capital aberto - ainda é tarefa difícil. Segundo levantamento feito pelo Valor, das 200 maiores empresas abertas por valor de mercado no Brasil, 199 têm balanços checados por uma das quatro líderes de mercado.

 

Os executivos do setor reconhecem que em muitos casos os bancos de Investimento responsáveis pelas ofertas inicias de ações exigem o "selo" de uma grande auditoria. Outro entrave é o número de horas necessárias para auditar gigantes como a Petrobras ou a Vale. "Nós não temos condições práticas", reconhece Rodil, da Baker Tilly.

 

Mas nem todos concordam com essa avaliação, e a concentração incomoda. Paulo Moreira, presidente da UHY Moreira, diz que a empresa só não teria capacidade para prestar esse tipo de serviço para as 50 maiores companhias brasileiras. Depois disso, a UHY teria plenas condições de assumir clientes, segundo o executivo. Atualmente, de acordo com levantamento do Valor, a Auditoria é responsável pelo Balanço da Telebrás.

Fonte: Valor Econômico

Classe Contábil

 

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