Palavras do Mestre dos Mestres

Palavras de despedida do Professor Antonio Lopes de Sá no X Prolatino, realizado em novembro de 2009.

“Eu não sei quanto tempo de vida me resta. Quem me criou também determinará, naturalmente, a hora em que serei convocado para outras missões. Posso ver, nesse poente da vida, muitas coisas. Eu dediquei feriados, dias santos, horas que roubei da família para dedicar a vocês. A minha última palavra é: “Enquanto um sopro de vida me restar, ele será de vocês”. Não sou candidato a nada. Não é discurso político, mas quero estar no coração de vocês”.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

CFO precisa mudar postura para sobreviver ao IFRS

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A implantação das normas contábeis internacionais com base no modelo do IFRS transformará a atuação dos diretores financeiros — e a adequação a esse novo cenário será crucial para sua permanência no mercado. A opinião é compartilhada pela cúpula de profissionais responsáveis pela adaptação das regras à realidade brasileira, entre eles professores e consultores.

Em declarações concedidas recentemente em reunião de fim de ano realizada pela Comissão de valores mobiliários (CVM), o vice-coordenador de Relações Institucionais do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), Haroldo Levy, fez um alerta para o CFO, tanto de grande empresa quanto daquelas de menor porte: é necessário especialização.

“Ouvimos muitos CFOs e RIs [diretor de Relações com Investidores] e eles reclamam que o auditor não diz o que é necessário fazer. Mas é exatamente isso que mudou: não é mais papel do auditor dizer o que é preciso fazer, é necessário que o diretor financeiro saiba exatamente o que é preciso”, comentou, detalhando que é necessário que o principal executivo do departamento de finanças se aproxime da contabilidade da companhia.

A adequação a esse novo cenário vai nortear a sobrevivência do profissional. “Não adianta: é necessário que, no mínimo, conheça-se o resumo das normas”, alertou o diretor da CVM e consultor da Fipecafi, Eliseu Martins.

Empresas de Capital aberto deverão aderir ao IFRS – um calhamaço de três mil páginas — no Balanço anual de 2010. No caso de companhias de Capital fechado, o Conselho Federal de Contabilidade emitirá o documento — com cerca de 10% do tamanho do principal — ainda em dezembro, também com adesão para os próximos anos.

A proposta é adequar o modelo brasileiro ao praticado no continente europeu, garantindo mais transparência e atraindo Investimentos externos. “Com certeza o financeiro terá de mudar sua forma de agir. E sem dúvida vai melhorar muito a gestão”, finalizou Levy.

Fonte: Financial Web

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