Palavras do Mestre dos Mestres

Palavras de despedida do Professor Antonio Lopes de Sá no X Prolatino, realizado em novembro de 2009.

“Eu não sei quanto tempo de vida me resta. Quem me criou também determinará, naturalmente, a hora em que serei convocado para outras missões. Posso ver, nesse poente da vida, muitas coisas. Eu dediquei feriados, dias santos, horas que roubei da família para dedicar a vocês. A minha última palavra é: “Enquanto um sopro de vida me restar, ele será de vocês”. Não sou candidato a nada. Não é discurso político, mas quero estar no coração de vocês”.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Cursos de Férias - 2011

Notícias

 

Já programou suas férias de verão? Que tal aproveitar o tempo livre para investir em seu conhecimento? 

A Universidade Guarulhos está oferencendo mais de 400 opções de cursos para o conhecimento e o entretenimento a custo de R$ 10,00 !!!

 

Durante os dias 22 de janeiro e 05 de fevereiro de 2011, a Universidade Guarulhos (UnG) ministrará cursos de férias voltados a diversos públicos: para quem busca qualificação profissional, qualidade de vida, entretenimento, saúde e mesmo aprimoramento acadêmico. Ou seja: há cursos para donas de casa, estudantes, jornalistas, biólogos, educadores, contadores, advogados, etc. 

 
São de 400 opções nas áreas: Administração, Contabilidade e Negócios; Arte, Cultura e Esporte; Biologia e Meio Ambiente; Comunicação; Direito, Justiça e Cidadania, Educação; Saúde e Bem-Estar; e Tecnologia e Informática.

Prática Trabalhista, Introdução à Gestão Ambiental, Qualidade de Vida na Terceira Idade, Preparando-se para a Entrevista de Emprego, Dislexia e Hiperatividade, Flauta Doce, Photoshop, Fotografia, Fantoches, O Jogo como Instrumento Pedagógico, Origami, O Bebê e seu Desenvolvimento Psicomotor, Paisagismo, Massagem Facial, Aleitamento Materno e Musicalização Infantil são alguns dos cursos. 

 

Maiores informações pelo site:  http://www.ung.br/cursosdeferias/index.php

 

 

 

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

CRC SP homenageia melhores alunos

CRC SP homenageia melhores alunos

 

Alunos que se destacaram nos cursos de Ciências Contábeis e de Técnico em Contabilidade foram agraciados com o Diploma de Mérito 2010, oferecido pelo CRC SP. O patrono deste ano foi o Contador José Geraldo de Mattos Barros. A cerimônia de entrega aconteceu no dia 16 de dezembro de 2010, no auditório da Universidade São Judas Tadeu.

A mesa de trabalhos foi composta pelo presidente do CRC SP, Domingos Orestes Chiomento; pela irmã do patrono, Maria Célia de Barros Tieri; pelo presidente do Sescon-SP (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo) e da Aescon-SP (Associação das Empresas de Serviços Contábeis do Estado de São Paulo), José Maria Chapina Alcazar; pelo vice-presidente de Fiscalização, Ética e Disciplina do CFC (Conselho Federal de Contabilidade), Sergio Prado de Mello; pelo coordenador do curso de Ciências Contábeis da Universidade São Judas Tadeu, João Miguel Caparroz; pelo vice-presidente da Fecontesp (Federação dos Contabilistas do Estado de São Paulo), José de Souza, que representou o presidente da entidade, Almir da Silva Mota, e pelo coordenador da Câmara de Governança Corporativa do Ibracon – 5ª Seção Regional, Marco Antônio Muzilli, que representava o presidente, Walter Arnaldo Andreoli.

Em nome das Entidades Congraçadas, Chapina discursou para os alunos homenageados. Ele explicou sobre a atuação de cada entidade e destacou a importância dos Contabilistas para os negócios. “Nossa nobre profissão está para o empreendedorismo assim como o médico está para a saúde”.

O presidente do CRC SP na gestão 2008-2009, Sergio Prado de Mello, falou sobre o “colega Barrinhos”, patrono do Diploma em 2010. Os dois tiveram a oportunidade de trabalhar juntos quando Sergio Prado era superintendente do CRC SP e José Geraldo, presidente da entidade. “Ele era um homem de caráter firme e muito meticuloso”, contou.

Aos recém-formados, Sergio Prado enfatizou o papel do Diploma na carreira. “Este certificado engrandece o currículo de vocês. Ao mesmo tempo, ele aumenta a responsabilidade, pois vocês devem corresponder à retidão de seu patrono”.

Foi exibido um vídeo sobre a vida de José Geraldo de Mattos Barros, com declarações de colegas e familiares.

A irmã de José Geraldo emocionou-se com a homenagem. “Quero agradecer a todos os que escolheram meu irmão como patrono desta brilhante turma. Espero que vocês, formandos, sigam a profissão com amor e dedicação, assim como meu irmão o fez”.

Homenageados

O bacharel em Ciências Contábeis Rafael Lourenço da Silva, melhor estudante do curso da Faculdade Flamingo, teve contato com a Contabilidade por meio do Projeto Cidadão. “Quando tinha 17 anos, fiz um curso básico e gostei bastante. Por isso escolhi Ciências Contábeis e já estou planejando uma pós-graduação em Controladoria.” Feliz com a homenagem, Rafael falou sobre o papel do Diploma de Mérito para quem está começando na carreira. “Não tem preço. É um diferencial no mercado.”

A reação do Técnico em Contabilidade Fábio de Oliveira Quirino ao receber a notícia de que fora indicado como melhor aluno da turma do Senac de Itapetininga foi de surpresa. “Não acreditei quando o professor me ligou”. Produtor rural, Fábio integra o conselho fiscal de uma cooperativa de agronegócios em Itapetininga. “Meu contato com a Contabilidade começou no conselho. Decidi estudar para entender melhor os documentos que temos que analisar.”

Formada em Administração de Empresas, Shirley Rodrigues concluiu o curso Técnico em Contabilidade na Etec Zona Leste. “Queria uma aproximação com a área financeira e o curso de Contabilidade correspondeu às minhas expectativas. Penso em fazer uma pós-graduação em Controladoria”, contou. Shirley também quer investir em sua formação estudando idiomas e se aperfeiçoando na área tributária. Sobre a homenagem ela acredita que foi um reconhecimento pelo esforço durante o curso. “Ao elaborar meu TCC, escolhi o tema da Nota Fiscal Eletrônica, que é atual, e fui fazer pesquisa de campo. Meu trabalho foi eleito o melhor projeto da escola”, disse.

A homenagem

A entrega do Diploma de Mérito começou em 1984 para comemorar o centenário de nascimento do Contabilista Francisco D’Áuria. No ano seguinte, tornou-se permanente tendo sempre como patrono um Contabilista já falecido que se destacou na profissão.

O Diploma foi instituído para incentivar a dedicação aos estudos, permitindo o aprimoramento técnico-profissional dos estudantes. Ao mesmo tempo, é uma forma de homenagear ilustres Contabilistas que se dedicaram à profissão e estimular que seus bons exemplos sejam seguidos.

Os alunos são indicados pelas instituições de ensino, por meio do Portal do CRC SP. Os formandos recebem, além do Diploma, uma placa alusiva à homenagem.

Presenças

Compareceram à cerimônia e também entregaram Diplomas os vice- presidentes Gildo Freire de Araujo (Desenvolvimento Profissional), Joaquim Carlos Monteiro de Carvalho (Registro), os conselheiros do CRC SP José Joaquim Boarin, Neusa Prone Teixeira da Silva, Nobuya Yomura, Adilson Luizão e Oswaldo Pereira e os delegados regionais Lilian Ricci Ghizzi (Campinas) e Marcelo Benedito de Souza da Silva (Sorocaba) e a delegada do Conselho no Guarujá, Cláudia de Moura Vassão.

Confira a galeria de fotos.

Fonte: CRC-SP

 

PF investiga outras empresas de Sílvio Santos

Notícias

Folha de São Paulo

Auditores, economistas e advogados que remexem na contabilidade do PanAmericano em busca de explicações para o rombo de R$ 2,5 bilhões não detectaram até agora desfalques dentro do banco de Silvio Santos.

A hipótese mais provável, compartilhada por auditores e delegados da Polícia Federal, é que os diretores do banco tenham desviado dinheiro das empresas não financeiras de Silvio Santos, informa a reportagem de Mario Cesar Carvalho publicada na edição desta quinta-feira da Folha.

Essa hipótese baseia-se na constatação de que pelo menos três ex-diretores do banco têm um patrimônio incompatível com os salários de R$ 50 mil, sem bônus, baixos para o setor.
A escolha das empresas não financeiras tem um sentido estratégico, na visão dos investigadores: elas não são monitoradas pelo Banco Central, o que dificulta a descoberta de eventuais desvios.

Três dos diretores do PanAmericano também eram diretores de outras empresas de Silvio Santos. A PF vai concentrar sua investigação nessas empresas.

O trio seria composto por Rafael Paladino, ex-superintendente, Wilson Roberto de Aro, ex-diretor financeiro, e Adalberto Savioli, ex-diretor de crédito, segundo os investigadores.

OUTRO LADO

Os advogados de Rafael Palladino, Wilson Roberto de Aro e Adalberto Savioli não quiseram se pronunciar sobre a hipótese de que recursos teriam sido desviados das empresas não financeiras de Silvio Santos, e não do Banco PanAmericano. Eles afirmam que não conhecem detalhes dessa investigação para opinar sobre ela.

ENTENDA O CASO

O Grupo Silvio Santos, o acionista principal do PanAmericano, precisou colocar R$ 2,5 bilhões no banco para cobrir um prejuízo causado por uma fraude contábil. Em seu comunicado oficial, a diretoria do banco menciona "inconsistências contábeis". O dinheiro virá de empréstimo do FGC (Fundo Garantidor de Créditos).

O BC descobriu que o PanAmericano vendeu carteiras de crédito para outras instituições financeiras, mas continuou contabilizando esses recursos como parte do seu patrimônio. O problema foi detectado há poucos meses e houve uma negociação para evitar a quebra da instituição, já que o rombo era bilionário.

A quebra só foi evitada após o Grupo Silvio Santos assumir integralmente a responsabilidade pelo problema e oferecer os seus bens para conseguir um empréstimo nesse valor junto ao FGC. Como o fundo é uma entidade privada, não houve utilização de recursos públicos. Além disso, a Caixa Econômica Federal, que também faz parte do bloco de controle, não terá de arcar com a perda.

DE PERTO

Para ficar mais perto do comando de seu grupo após a fraude no Banco PanAmericano, Silvio Santos anunciou no final de novembro que irá mudar a administração de suas empresas para o Complexo Anhanguera, sede do SBT.

Essa foi a primeira decisão importante depois que Luiz Sandoval pediu demissão, no mês passado, da presidência do Grupo Silvio Santos, que reúne 44 empresas. Sandoval foi substituído por Guilherme Stoliar, sobrinho e homem de confiança do apresentador.

A mudança de endereço da sede do grupo e a nomeação de Stoliar são vistos como sinal de que Silvio deverá priorizar o SBT na administração da crise.

Stoliar era diretor-executivo do SBT e um dos grandes defensores da concentração da holding no complexo.

Fonte: CFC 

 

 

Código de Ética Profissional do Contabilista passa por alterações

Notícias

 

Comunicação CFC - Maria do Carmo Nóbrega

O Plenário do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), reunido no dia 9/12/2010, alterou dispositivos do Código de Ética Profissional do Contabilista (CEPC) - Resolução CFC n.° 803/96 -, por meio da Resolução CFC n.° 1.307/10.  A partir de agora, conforme previsto no novo texto, o CEPC passa a se chamar Código de Ética Profissional do Contador (CEPC).

Em decorrência da aprovação da Lei n° 12.249/10, que alterou o Decreto-Lei n° 9.295/46, o presidente do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Juarez Domingues Carneiro, instituiu uma comissão com a finalidade de adequar os diversos normativos que compõem a Legislação da Profissão Contábil.

Além de algumas nomenclaturas, a Resolução CFC n.° 803/96 sofreu alterações e inclusões de diversos dispositivos legais. O novo texto prevê, por exemplo, novos deveres e novas vedações ao profissional, em decorrência de possíveis infrações éticas cometidas, conforme novos fatos previstos na Lei n° 12.249/10.

Segundo o presidente do CFC, Juarez Domingues Carneiro, "estamos vivendo um novo momento da profissão contábil. Essas são adequações importantes na medida em que vão ao encontro de antigos anseios da classe. Entendemos que, com esses novos dispositivos, nossa profissão se fortalecerá ainda mais na sociedade."Apesar de no  novo nome do CEPC constar apenas o termo contador, as disposições do texto da Resolução são aplicadas também, e da mesma forma, aos técnicos em contabilidade.

Fonte: CFC

 

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Homenagem aos melhores alunos - Diploma de Mérito - 2010

Notícias
2010
Todos os anos, o CRC SP homenageia os melhores formandos das faculdades de Ciências Contábeis e dos Cursos Técnicos em Contabilidade agraciando-os com o Diploma de Mérito.

Essa honraria teve início em 1984, ano do centenário do nascimento do ilustre Contabilista Francisco D'Auria, quando o CRC SP quis homenageá-lo dando o seu nome ao Diploma de Mérito.

Tornado permanente a partir de 1985, por meio da Resolução CRC SP nº 232/85, todos os anos o Diploma de Mérito tem como patrono uma personalidade contábil, já falecida, escolhida por meio de deliberação do Conselho Diretor e homologada pelo Plenário (confira aqui todos os patronos homenageados).

O objetivo da criação do Diploma de Mérito é incentivar o aprimoramento técnico-profissional dos alunos de Contabilidade e divulgar o bom exemplo dos patronos, notáveis Contabilistas que contribuíram para o desenvolvimento da profissão.

Em 2010, o patrono do Diploma de Mérito foi o Contador José Geraldo de Mattos Barros. Os melhores alunos, indicados pelas instituições de ensino, recebem certificados e placas como uma homenagem do CRC SP.

As instituições de ensino que desejarem indicar seus alunos devem preencher o formulário específico, disponível neste portal. Para mais informações, entre em contato com o Departamento de Desenvolvimento Profissional, nos telefones (11) 3824-5460 / 3824-5456 ou e-mail desenvolvimento@crcsp.org.br.


Formulário para Indicação de Aluno

Alunos indicados 2010

Galeria de fotos da Solenidade de Entrega do Diploma de Mérito 2010



Brasil é o 14º país do mundo em ranking de impostos

Notícias

SÃO PAULO ? A arrecadação de tributos em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) ? medida da carga tributária ? chegou a 34,5% no Brasil em 2009, fazendo com que o país subisse quatro posições e ocupasse o 14º lugar no ranking dos países com maior carga tributária. Os dados fazem parte de levantamento realizado pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) e divulgado nesta sexta-feira (17).

O Brasil

Caso o Brasil integrasse o rol dos países membros da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), perderia apenas para a Dinamarca (48,2%), Suécia (46,4%), Itália (43,5%) e Bélgica (43,2%).

De acordo com a vice-presidente do IBPT, Letícia do Amaral, é surpreendente o fato de o Brasil ficar atrás somente de países europeus, altamente desenvolvidos.

?Ao contrário do Brasil, eles prestam serviços públicos de qualidade, garantindo à sua população saúde, segurança, educação, previdência social, boas estradas, reembolso de medicamentos, auxílio moradia e outros?, afirma.

No Brasil, a população precisa trabalhar 150 dias para custear a cobrança de tributos por parte do governo. ?O brasileiro ainda tem de trabalhar outros quase cinco meses somente para pagar, ao setor privado da economia, os serviços públicos essenciais que o governo deveria garantir-lhe, pois é essencialmente para isto que os tributos são pagos?, diz Letícia.

Quedas e altas

No ano passado, por conta do declínio da atividade econômica e do corte de tributos, em função da crise econômica mundial, alguns países tiveram queda na carga tributária, sendo as mais expressivas no Chile (de 22,5% em 2008 para 18,2% em 2009), no México (de 21% em 2008 para 17,5% em 2009) e na Grécia (de 32,6% em 2008 para 29,4% em 2009).

Outros países, no entanto, registraram aumento, como é o caso de Luxemburgo (de 35,5% em 2008 para 37,5% em 2009), Suíça (de 29,1% em 2008 para 30,3% em 2009) e Eslovênia (de 37,2% em 2008 para 37,9% em 2009).

Fonte: CFC

 

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Prévia de adoção do IFRS sugere aumento do lucro

Notícias

Por Fernando Torres, de São Paulo

Entre as cem maiores companhias abertas brasileiras não financeiras, 29 adotaram as novas regras contábeis antecipadamente. Os números são de estudo feito pela Ernst & Young Terco. Na amostra existente até agora, o lucro líquido aumentou em 57% dos casos, enquanto houve estabilidade em 14% e queda em 28%. Quando se olha o patrimônio líquido, o resultado foi mais equilibrado. A nova regra gerou incremento de PL para 46% das empresas e redução em 43%. Entre as empresas que tiveram aumento no lucro, em 44% dos casos a alta foi maior do que 10%. Nos casos de baixa, o impacto foi menor, com 37% dos casos com efeito negativo maior do que 10%.

Apesar de os resultados até agora mostrarem efeitos mais positivos que negativos, Paul Sutcliffe, sócio da área de auditoria da EY, diz que não é possível dizer que esse é o cenário mais provável para as demais empresas. "O IFRS é mais baseado em valor justo. Não se pode dizer que o valor tem tendência de aumentar ou de diminuir, mas de ser mais volátil que o custo histórico", explica o especialista.

Questionado sobre o que leva as empresas a se antecipar à exigência da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que obriga a publicação do balanço de acordo com as novas normas somente a partir das demonstrações financeiras do exercício fechado de 2010, Sutcliffe diz que elas o fazem porque já estão bem organizadas, com segurança sobre os números e critérios usados, ou ainda, diante da relevância do ajuste, para acabar com as dúvidas do mercado sobre o impacto nos resultados e no patrimônio.

Esse é o exemplo, segundo ele, das empresas de papel e celulose. As três maiores do setor, Fibria, Suzanoe Klabin, já publicaram os números conforme as novas regras. Todas tiveram elevação significativa no patrimônio líquido, que subiu 83%, 79% e 98%, respectivamente. O registro a valor justo das florestas e também do imobilizado explica boa parte da diferença.
Já no resultado, o impacto não foi uniforme. Enquanto na Fibria houve uma expressiva melhora, a mudança foi praticamente neutra para a Suzano e reduziu em 24% o lucro da Klabin no período de janeiro a setembro de 2009.

A Fibria teve a maior diferença, com a última linha do balanço do primeiro trimestre de 2009 saindo de um prejuízo de R$ 5,8 milhões para lucro líquido de R$ 1,26 bilhão. O reconhecimento pelo valor justo da participação de 12,5% que a empresa possuía na Aracruz antes da incorporação justifica o ajuste.

Na outra ponta da tabela, a empresa com maior impacto negativo em termos de resultado no estudo da Ernst & Young Terco foi a OGX, empresa de petróleo de Eike Batista. O prejuízo dos nove primeiros meses de 2009 subiu de R$ 33 milhões pela regra anterior para uma perda de R$ 119 milhões com o IFRS.

A explicação está no pagamento baseado em ações, que é bastante relevante na empresa - ainda pré-operacional - e passou a ser registrado no resultado.

Ao comentar o ritmo de adoção das novas regras, o sócio da EY destaca que, na amostra de cem empresas observadas, cerca de 20 não tinham como se antecipar por conta de discussões que ainda ocorriam entre auditores e empresas sobre a melhor interpretação das normas.

Esse é o caso das incorporadoras imobiliárias e também de empresas que atuam com concessões públicas, como as de energia elétrica e operadoras de rodovias e ferrovias.
As discussões terminaram na semana passada, e o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) deve publicar, em breve, após aprovação da CVM, duas orientações sobre os temas.

Até agora, segundo Danilo Simões , sócio de auditoria da KPMG, essas empresas vinham trabalhando com cenários alternativos e discutindo com os auditores quais as melhores práticas. "Talvez essas empresas tenham sido prejudicadas pela complexidade do tema no caso prático da indústria em que operam", diz.

As demais 50 empresas, de acordo com o sócio da EY, poderiam ter usado a nova regra, mas preferiram aguardar. "Não é grande surpresa. Antecipar é um luxo. Todo mundo está correndo, ninguém previu o trabalho que esse projeto ia dar", afirmou Sutcliffe, acrescentando que a maior parte delas já está com quase tudo pronto.

Mas ele diz que existem ainda dois outros grupos de empresas. O primeiro é formado principalmente por empresas de segunda linha, que estão na fase final para terminar o trabalho. O segundo grupo reúne as empresas retardatárias, menores, que ainda nem começaram a avaliação das novas normas contábeis. "O administradora da empresa pensa, 'não tenho ativos biológicos, nem fundo de pensão, não pago opções de ações' e cruza os dedos para não ter problemas", diz ele.

Além do efeito no resultado e no patrimônio líquido, Ramon Jubels, sócio de auditoria da KPMG, destaca que o IFRS muda a maneira de a empresa apresentar seus resultados ao investidor. "A exigência de se divulgar os resultados por segmentos, por exemplo, é uma mudança enorme", afirma. Segundo ele, não houve resistência das empresas ao novo padrão contábil, apenas discussões técnicas sobre algumas normas.

Fonte: CFC

 

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Escândalos contábeis são alvo de investigação

Notícias

 

Jornal do Comercio

Recentes problemas de fraudes na publicação de balanços contábeis denotam necessidade de melhoria nos sistemas de controle interno

Lara Ely

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) decidiu investigar o novo escândalo de maquiagem de balanço envolvendo agora a subsidiária brasileira da rede supermercadista Carrefour. Como no caso do Banco PanAmericano, os conselheiros vão apurar se houve desvio ético ou falha técnica de contadores e de auditores nas contas da rede de varejo. É o segundo caso em menos de um mês de "inconsistência contábil'' que origina um processo interno no CFC. O conselho só ganhou em junho deste ano a atribuição legal para investigar e julgar essas infrações. Dependendo da gravidade, a entidade poderá multar, suspender ou mesmo banir definitivamente os profissionais julgados.

Nos dois casos, a empresa de auditoria independente contratada é a Deloitte, uma das maiores do País nesse ramo. A empresa já contatou o CFC esclarecendo a natureza de seu trabalho no Carrefour. A rede supermercadista teve rombo de R$ 1,2 bilhão em sua contabilidade - três vezes mais do que o estimado inicialmente pela matriz. O conselho vai solicitar documentos de ambas empresas, auditores e dos reguladores.

Antes de demitir os principais executivos de sua filial no Brasil, por causa do rombo de R$ 1,2 bilhão descoberto nos balanços, a matriz da rede francesa Carrefour já havia dispensado os trabalhos da consultoria Deloitte. Esta, com sede em Londres, era responsável pela auditoria dos balanços do Carrefour no Brasil desde 2003, tendo sido substituída pela KPMG. No início do ano, depois de identificar problemas nos números locais, a matriz pediu explicações e uma solução para o caso. Como não houve uma solução satisfatória, em abril o contrato com a auditoria foi rompido.

Só em junho, depois que os primeiros trabalhos da KPMG revelaram que as "discrepâncias contábeis" eram mais graves do que se suspeitava, Jean Marc Pueyo, que presidia a filial brasileira, e seus principais diretores foram demitidos. Constatado que os problemas se deviam à má gestão em relação às práticas contábeis adotadas na filial, a matriz ampliou o contrato com a KPMG para fazer também uma auditoria externa. O Carrefour não atribui má-fé a seus ex-executivos e diz que vai esperar a conclusão da auditoria, no fim do ano, para apontar responsáveis pelo rombo.

Em comunicado divulgado à imprensa, a Deloitte afirmou que os ajustes contábeis em curso "foram definidos pela administração da matriz do grupo Carrefour e não foram submetidos a sua auditoria no Brasil". E afirmou que eles não prejudicam as demonstrações financeiras anteriores. A Deloitte lembrou ainda que ela e a KPMG são as responsáveis por auditar os números do grupo Carrefour, como estabelecem as leis da França. "Estamos convictos de que a verdade sobre esses fatos demonstrará que a Deloitte não tem nenhum motivo para rever seus procedimentos de trabalho", afirma Maurício Pires Resende, sócio de auditoria e responsável por assuntos regulatórios da Deloitte.

É o segundo caso de fraude contábil em que a subsidiária brasileira da Deloitte se envolve no País este ano. Há um mês, ela apareceu como pivô da descoberta de um rombo de R$ 2,5 bilhões no banco Panamericano, cujos balanços auditava.?

Crise leva ao fortalecimento dos controles internos

A fraude de balanços contábeis no Brasil é uma questão que pode estar ligada ao prolongado período de inflação na economia. Esta é a teoria de Charles Holland, contador e conselheiro da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Para ele, o longo período de inflação, mais fortemente vivido entre as décadas de 1980 e 1990, criou em grande parte dos empresários o hábito de não fazer a prestação de contas da forma correta, ou publicar balanços sem responsabilidade com as normas de contabilidade.

Atualmente, as empresas que apresentam uma boa prestação de contas são as companhias abertas, as de grande porte e as empresas regulamentadas, nos diversos setores da economia. Esse grupo representa um universo de menos de 200 mil empresas no Brasil. Já o número de companhias que não têm bons registros de prestação de contas gira em torno de três milhões, representando em média 20% da economia brasileira.

Mesmo assim, quando algum problema relacionado à transparência das contas ocorre, geralmente há mais de um culpado. "Em casos de fraudes ou erros, mais que uma pessoa necessariamente está envolvida", defende Holland. Porém, ele chama a atenção para o fato de que todo problema é também uma oportunidade de melhoria, e nesse caso, a chance é aprimorar os controles internos.?"Como os valores envolvidos são muito grandes, os escândalos trouxeram alerta para todo o mercado, no sentido de querer assegurar que suas empresas estejam livres desse tipo de problema", afirma o contador. Para Holland, processos de auditoria envolvem investimento e atenção continuada, pois quando "se baixa a guarda, se baixa a qualidade".

A partir dos escândalos, muitas empresas implantam processos mais sólidos e melhoraram sua prestação de contas. Esse hábito, que ganha força desde o fim do período de inflação, passa por um processo de resgate, e deve ficar ainda mais forte com a adoção das normas internacionais de contabilidade.

Porém, não há previsão para que isso ocorra no curto prazo. A estimativa de Holland é de que demore de cinco a dez anos para a implantação completa do novo sistema, já que isso depende da adaptação de mais de 10 mil professores, além do treinamento de 450 mil contadores e o treinamento de, pelo menos, 70 mil gerentes de bancos e agências bancárias que precisam aprender a ler e entender o significado de prestação de contas de acordo com novas práticas contábeis.

A boa notícia é que isso está fazendo com que todo mundo passe a prestar mais atenção na qualidade de contas da sua empresa. O cuidado que não estava no radar de todos agora passa a fazer parte, a exemplo do que aconteceu nos EUA após o caso Enron. A partir da deflagrada crise, houve uma reengenharia nos processos de prestação de contas, fortalecendo os controles internos das empresas que tinham ações negociadas na bolsa de valores.

CFC quer dar uma resposta à sociedade

Toda vez que há suspeita de uma possível falha ética na postura profissional de um contador, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) entra em ação. Isso porque a fiscalização do exercício da profissão, junto com o registro, é a principal função executada pelo CFC, com o apoio de seus 27 conselhos regionais. "Fiscalizamos os profissionais e as organizações no que diz respeito ao cumprimento do código de ética e dos regulamentos da profissão contábil", afirma o presidente da entidade, Juarez Carneiro.

O trabalho de fiscalização costuma ser rotineiro e desenvolvido com assiduidade. Mas pode surgir a partir de denúncia ou comunicação de casos específicos, como no caso do Carrefour e Banco PanAmericano. Quando isso ocorre, o CFC faz o chamado Pedido de Informações, que faz parte da primeira etapa investigatória. "Esse é o momento de investirgar se o ato praticado é passível da abertura de um ato administrativo ou ético", explica o presidente.

Havendo indícios em que se deve instaurar processos, é assegurado o direito de defesa, trabalho este que é desenvolvido dentro dos conselhos regionais aos quais o contador estiver registrado. A partir daí, pode ser definida penalidade, advertência ou cassação do registro.

A cassação de registro profissional é uma novidade para os contadores. O ato ficou definido a partir de junho deste ano, diante da aprovação da lei 12.249/2010 como penalidade para a considerada falta grave. Segundo Carneiro, o que leva à cassação é uma série de componentes que caracterizam falta grave.

Questionado se esse seria o caso dos contadores envolvidos nos recentes escândalos, o presidente do CFC afirma que não há como estabelecer julgamento prévio antes de as informações serem analisadas. "Não se pode emitir qualquer tipo de opinião, nem detalhar as etapas em que se encontram os processos, tem que olhar de forma isenta uma questão que envolve direito de defesa", afirma. O presidente explica que essa postura é adotada para evitar que não se cometa injustiça com nenhuma das partes envolvidas.

Não há uma previsão definida em relação ao tempo que isso pode levar. Enquanto o caso do Panamericano está em fase de conclusão da primeira etapa, na situação do Carrefour, as empresas ainda têm prazo para se manifestar. O presidente destaca que a sociedade percebeu que há um órgão de fiscalização atento a questões polêmicas que deixam todos em alerta.

Auditor pode ajudar a prevenir, mas não eliminar irregularidades

Deve-se reconhecer que as práticas contábeis podem ajudar na redução de ocorrências de irregularidades em demonstrações financeiras, mas, por si só, não serão capazes de eliminá-las. Quem defende a ideia é Maurício Pires Resende, sócio de auditoria e responsável por assuntos regulatórios da Deloitte.

Para ele, o papel do auditor necessita ser mais bem esclarecido. "O termo auditoria vem sendo largamente utilizado nos mais diferentes meios com a conotação de um trabalho quase que policial e do qual se esperam soluções para todos os problemas que envolvam qualquer tipo de desvio em relação a normas, procedimentos de governança e administração financeira."

Resende explica que, embora haja uma percepção de que o auditor seja capaz de detectar a ocorrência de fraudes - o que não é obrigação precípua do seu trabalho -, há de se entender que o auditor possui inúmeras limitações neste sentido. Essas limitações podem ocorrer por diversos motivos. Ações de administradores de uma empresa em conluio, fraudes que envolvam terceiros que não são objeto de exames de auditoria pelo mesmo auditor, manipulação de sistemas tecnológicos e de controles feita com a finalidade específica de ocultar fatos reais do auditor são alguns exemplos.

Fonte: CFC

 

 

 

Dia do Empresário Contábil - 12 de Janeiro

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Fenacon

A partir do dia 12 de janeiro de 2011 a classe contábil terá mais uma importante data a ser incluída em seu calendário: o Dia do Empresário Contábil. Foi aprovado na manhã de ontem, na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal, o Projeto de Lei as Câmara (PLC) nº 109 de 2010, do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP).

Ao destacar a importância do segmento para o País, o relator da proposta, senador Álvaro Dias (PSDB-PR), lembrou que a escolha de uma data para comemorar o dia do empresário contábil era um grande merecimento.

O presidente da Fenacon, Valdir Pietrobon, que sempre lutou pela criação do projeto, esteve presente no momento da votação e comemorou a aprovação do mesmo por unanimidade. "É mais uma grande conquista do setor empresarial contábil. A nossa categoria é essencial ao dia a dia de todos os cidadãos e acho muito importante termos uma data específica em nosso calendário", afirmou. O projeto foi aprovado em caráter terminativo e agora segue para sanção presidencial.

Fonte: CFC

 

 

Novas normas e procedimentos para a declaração de Imposto de Renda

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Comunicação CFC

Nesta segunda-feira, dia 13 de dezembro, a Receita Federal publicou no Diário Oficial da União as normas e os procedimentos para a apresentação da declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) de 2011. Para os contribuintes que tiveram rendimentos tributáveis acima de R$ 22.487,25 ou aqueles que tiveram ganho de capital na alienação de bens, direitos, operações realizadas no mercado financeiro, que receberam rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, acima de R$ 40 mil, devem entregar a declaração. Além disso, os contribuintes que tiveram a posse ou a propriedade, em 31 de dezembro do ano passado, de bens ou direitos, de valor total superior a R$ 300 mil e contribuintes que passaram à condições de residente no Brasil, em qualquer mês do ano passado, também precisam entregar a declaração.

O prazo de entrega da declaração de Imposto de Renda (IR) deste ano começa no dia 1º de março e se estende até o dia 29 de abril, às 23h59m. A multa por atraso terá valor mínimo de R$165,74 e pode chegar até 20% do imposto de renda devido pelo contribuinte. A Receita afirma que as declarações poderão ser enviadas pela internet ou entregues em disquete nas agências da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil. Vale ressaltar que no próximo ano, as declarações serão aceitas apenas pela internet. Como será a entrega A entrega da declaração poderá ser feita em dois modelos: simplificado ou completo.

O documento simplificado continua com a mesma regra: desconto de 20% da renda tributável. Segundo a Receita, o limite do desconto do IR é de R$ 13.317,09. Já para os contribuintes que optarem pela dedução por dependentes, a declaração deverá ser completa. O valor subiu para até R$ 1.808,26. Porém, as despesas com educação tiveram o limite de dedução ampliado para R$2.830,84. As deduções com despesas médicas continuam da mesma forma, sem limite máximo. Para os contribuintes que quiserem fazer uma simulação é só baixar o aplicativo, que já está disponível do site www.receita.fazenda.gov.br. O programa está em fase de teste e pode sofrer modificações até ser homologado. O contribuinte não poderá enviar sua declaração por esse aplicativo.

Fonte: CFC

 

Em parceria com CNPq, Sebrae investe R$ 42,9 milhões para formar agentes de inovação

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Jovens recém-formados serão selecionados e receberão treinamento para atuar como Agentes Locais de Inovação em pequenas empresas

Kátia Paiva

Brasília –  O Sebrae e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) assinam nesta quarta-feira (15), às 11h30, na sede do Sebrae, em Brasília, um Convênio de Cooperação Técnica e Financeira para disponibilizar bolsas de extensão aos candidatos que pretendem atuar como Agentes Locais de Inovação (ALI). A solenidade conta com a presença dos presidentes do Sebrae, Paulo Okamotto, e do CNPq, Carlos Alberto Aragão de Carvalho Filho, além do diretor técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos.  

Os recursos, que também são destinados aos orientadores dos ALI, somam R$ 42,936 milhões e são provenientes do Sebrae. A iniciativa vale para o triênio 2011/2013 e tem como objetivo implementar 1.080 bolsas para candidatos a Agentes Locais de Inovação (ALI). Com essas bolsas, será possível atender anualmente cerca de 12 mil novas empresas de pequeno porte, por meio de 12 projetos do Programa Agentes Locais de Inovação, que contarão com 240 bolsistas.

O Programa Agentes Locais de Inovação prevê o atendimento personalizado às micro e pequenas empresas (MPE) orientado para a promoção de soluções que estimulem a prática da inovação. O agentes são profissionais recém-formados (até três anos) em nível superior e capacitados para atuar na sensibilização de empresários na busca de soluções inovadoras. Eles incentivam a aproximação das empresas com provedores de soluções que ofereçam respostas às  demandas das MPE.

O trabalho desenvolvido pelos agentes se divide em cinco etapas: sensibilização, adesão, diagnóstico, plano de trabalho e grau de mensuração. No primeiro momento, é realizada uma palestra para os empresários sobre o tema. Os workshops de inovação se tornaram mais uma ferramenta de aproximação com os empresários.

Após a sensibilização, os interessados em aderir ao programa recebem a visita do ALI, que prepara um diagnóstico de inovação e sugere o que pode ser melhorado. Ele também atua como articulador junto a instituições que podem suprir demandas do negócio. A empresa é acompanhada pelo agente durante dois anos.

Neste ano, o programa está sendo operacionalizado em 19 estados, por meio de 372 agentes, que até o mês de novembro sensibilizaram 17.156 empresas, sendo que 8.096 já aderiram ao Programa e, destas, 6.125 tiveram o seu diagnóstico realizado. O numero de empresas que receberam a devolutiva do diagnóstico foi de 4.904, e 3.854 já iniciaram o plano de trabalho com o objetivo de tornar-se uma empresa inovadora.

Serviço:
Sebrae - SGAS 604/605, módulos 30 e 31, Asa Sul, Brasília/DF
Às 11h30
Agência Sebrae de Notícias (61) 3243-7851, 3243-7852, 8118-9821 ou 9977-9529
www.agenciasebrae.com.br
Assessoria de Imprensa - Alessandro Soares -  
(61) 9977 9529 / 9929 5251

Fonte: Agência Sebrae

 

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Novas cédulas de R$50 e R$100 começam a circular na próxima semana

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Comunicação CFC

O presidente do Banco Central do Brasil (BC), Henrique Meirelles e o Ministro da Fazenda Guido Mantega, anunciaram que na próxima semana sairá à segunda família de cédulas do Real. Os primeiros modelos em circulação serão as notas de R$50 e R$100, pois são as que exigem maior segurança contra falsificação.

50 Reais

100 Reais


Para os deficientes visuais uma novidade: cada cédula terá um modelo diferente e marcas táteis em relevo, facilitando assim a identificação das notas. No primeiro semestre de 2011, serão lançadas as notas de R$10 e R$20.

Segundo o BC, a intenção é trocar todas as cédulas em um período de dois anos. Vale ressaltar que os modelos seguem o padrão internacional de cédulas o que facilita a internacionalização da moeda. As novas notas custam cerca de 25% a mais do que os modelos antigos.

História

Foi em 1994 que o então Ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso propôs a criação de uma nova moeda forte, que aliada à queda da inflação, proporcionaria estabilidade econômica para o País.

Criada em um regime cambial fixo em relação ao dólar, o real passou a ter um teto e um piso pré-definido. Já em Janeiro de 1999, após o Brasil passar por uma das maiores crises financeiras, o BC determinou que o real deixaria de ter câmbio fixo e passaria a ter um câmbio flutuante, seguindo as necessidades do mercado.

Após as oscilações vivenciadas nos anos 90, o real foi criando forças para se tornar umas das moedas mais seguras do mundo. Empresários buscam superar seus desafios e tentam adotar uma postura mais positiva investindo nos vários setores da economia, demonstrando que o Brasil, em breve, aliado à uma moeda forte, se tornará uma das dez potências mundiais.

Fonte: CFC

 

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Regras contábeis na quantificação do ágio

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Valor Econômico

Renato Nunes

 

As alterações no sistema contábil iniciadas pelas Leis nº 11.638, de 2007 e nº 11.941, de 2009, e seguidas por diversos pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) vêm motivando inúmeros debates e estudos sobre os seus eventuais impactos fiscais.


Os debates só não têm sido mais intensos em função da neutralidade fiscal estabelecida pela Lei nº 11.941, de 2009, por meio do Regime Tributário de Transição (RTT), em relação aos critérios de reconhecimento de custos, despesas e receitas no resultado das pessoas jurídicas, instituídos pelo novo regime contábil. Em outras palavras, quanto a esse tema, prevaleceriam os critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007, a par do fato de as regulações promovidas pelas leis acima mencionadas não terem alterado substancialmente ou revogado dispositivos da legislação tributária.

 

Dentre os assuntos que vêm sendo debatidos, merece destaque a quantificação do ágio incorrido na aquisição de sociedades, cujo investimento deva ser avaliado segundo método de equivalência patrimonial.

 

Nada obstante opiniões em sentido contrário, nosso entendimento é de que todas as pessoas jurídicas que devam possuir escrituração contábil estão sujeitas ao novo regramento, independentemente de forma ou porte, porquanto o profissional responsável pela escrita - o contador - está sempre obrigado a segui-lo, por força de determinação do órgão regulador de sua profissão, o Conselho Federal de Contabilidade, o que acaba tornando a discussão ainda mais abrangente.


Como é sabido, o "ágio" corresponde a uma parcela do custo de aquisição de investimento avaliado por equivalência patrimonial. Até pouco tempo, era calculado, seja para fins fiscais, ou para fins contábeis societários, mediante a contraposição do custo total incorrido e do valor patrimonial do investimento, sendo a parcela daquele excedente a este classificada como ágio, tudo conforme prescrito pelo Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, artigo 20.


Atualmente, sob o ponto de vista contábil societário, no caso de aquisição de participação em sociedade, vislumbrando-se relação de controle ou coligação entre investidora e investida, somente pode ser classificado como ágio o ativo que represente benefícios econômicos futuros resultantes de ativos adquiridos em combinação de negócios, os quais não possam ser individualmente identificados e separadamente reconhecidos (Pronunciamento CPC nº15).


Em tal situação, em termos quantitativos, o ágio corresponderá à parcela do custo incorrido excedente à parcela da investidora no "valor justo" dos ativos e passivos, reconhecidos ou não em balanço, da sociedade cuja participação esteja sendo adquirida.


Apesar de entendermos que o RTT não imuniza mudança nos critérios de quantificação do ágio, porquanto não se cuida de alteração de critério de reconhecimento de custo no resultado, fato é que o artigo 20 do Decreto-Lei nº 1.598 não sofreu qualquer alteração recente, continuando plenamente válido, vigente e eficaz, tal como o era em 31 de dezembro de 2007.


Queremos dizer com isso que, para fins fiscais, o ágio deve continuar sendo quantificado mediante a comparação entre o custo total incorrido e o valor patrimonial da participação adquirida. Ou seja, nessa situação, o valor a ser contraposto com o custo incorrido pela investidora, deverá corresponder, grosso modo, à sua participação no patrimônio líquido da investida, não havendo que se falar em avaliação a valor justo de todos os ativos e passivos desta última e nem necessidade de se levar em conta os itens não constantes em balanço.


Por mais nobres que sejam os objetivos das novas regras contábeis introduzidas pelos Pronunciamentos do CPC, estas não se sobrepõem a normas veiculadas por um instrumento com força de lei, como é o caso do Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, mesmo que consideremos que o Direito, quer por meio da Lei nº 6.404, de 1976, quer pela aprovação de autarquias ou órgãos reguladores, vem atribuindo normatividade a tais pronunciamentos. Trata-se de conclusão fundamentada no princípio de hierarquia das normas.


Não vamos tratar neste espaço da relação entre o assunto que estamos abordando e a fundamentação econômica do ágio à luz do novo regramento contábil, mas, independentemente disso, parece-nos precipitado afirmar-se que a quantificação desse (ágio), para fins fiscais, esteja absolutamente imune às novas regras contábeis. Isso porque o patrimônio líquido a ser utilizado como parâmetro, desde 1º de janeiro do ano corrente, está sujeito aos efeitos dessas novas regras, isto é, não é mais verificado de acordo com os padrões existentes em 31 de dezembro de 2007.

 

Renato Nunes é advogado, sócio do Nunes, Sawaya, Nusman & Thevenard Advogados

Este artigo reflete as opiniões do autor, e não do jornal Valor Econômico. O jornal não se responsabiliza e nem pode ser responsabilizado pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso dessas informações

 

Fonte: Valor Econômico

CFC

 

 

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Ex-estudantes criam empresa especializada em cursos na área de comunicação

Notícias

Com duração breve, essas programações oferecem a preços acessíveis oportunidade de aprimoramento profissional

Karina Pinel

Goiânia - Com o objetivo de oferecer soluções inovadoras e práticas a pessoas e empresas interessadas na capacitação e no aprimoramento profissional, três ex-estudantes de Comunicação Social, com habilitação em Publicidade e Propaganda, vislumbraram um negócio pioneiro em Goiás. Após a graduação pela Universidade Federal de Goiás (UFG), Douglas Romani, 28 anos, Laura Tavares e Carime Chaer, ambas com 29, uniram seus projetos e decidiram fundar a Ascenda Treinamento e Desenvolvimento Profissional.

A ideia inicial foi de Douglas e surgiu pela notável falta de empresas atuantes no ramo. “Desde os tempos de estudo, sentíamos falta de cursos de pequena duração na área. Era sempre preciso viajar a Brasília, São Paulo e outras cidades para buscar aprimoramento”, conta o empresário. Do princípio até a concretização da empresa, foram seis meses. Nesse período, o trio empreendedor fez um planejamento de negócio, no qual confirmou a carência de empresas que oferecem cursos de extensão em Goiás.

“No Brasil, existem instituições que oferecem cursos de comunicação com frequência, geralmente em São Paulo, Rio de Janeiro ou Brasília”, conta Laura. Ela diz que alguns cursos já vieram a Goiânia, mas sem frequência regular. "Queremos viabilizar aos profissionais e estudantes de comunicação de Goiânia cursos na cidade por valores bem menores do que os dos grandes centros”, ressalta. A empresária diz ainda que uma das principais dificuldades é atender a diferentes exigências e preferências. “A prestação de serviços é um desafio”, afirma.

Nível de satisfação

Além do negócio inovador, os empresários oferecem diferenciais aos clientes. Eles procuram sempre profissionais que sejam referências nas áreas em que atuam e, ao final dos cursos, é feita uma pesquisa de satisfação, cujos resultados não são engavetados. “A partir do nível de satisfação do nosso cliente, podemos manter o que agrada e desenvolver o que fica a desejar”, diz Douglas. Certa vez, ele lembra que uma turma de alunos contou, por meio da pesquisa de satisfação, que o curso do qual participou não correspondeu às expectativas. “Oferecemos cortesias para que voltassem e participassem de outro curso à escolha deles”, relata.

Outra vantagem do novo negócio, segundo o empreendedor, é o diferencial técnico. “Nosso site possibilita todo o processo de inscrição: desde o preenchimento do cadastro ao pagamento. Os clientes elogiam essa facilidade”, conta.

Sobre os planos em relação ao empreendimento, Laura informa que, a partir do início do próximo ano, a Ascenda pretende realizar cursos não só voltados para a Publicidade e Propaganda, mas também para o Jornalismo, Relações Públicas, Administração, Gerenciamento de Redes Sociais e Tecnologia da Informação.

O próximo curso oferecido pela Ascenda será de Planejamento de Mídia, ministrado pelos profissionais Ana Lucia Fugulin e Paulo Roberto Ache, e acontecerá nos dias 10 e 11 de dezembro, no auditório da Contarh.

Serviço:
Ascenda Treinamento e Desenvolvimento Profissional: (62) 3434-5196

www.ascenda.com.brcontato@ascenda.com.br
Laura Tavares (62) 9169-5796 laura@ascenda.com.br
Douglas Romani (62) 8122-4249 douglasromani@ascenda.com.br
Carime Chaer (62) 8122-4254 carime@ascenda.com.br

Próximo curso: Planejamento de Mídia
Data/horário: 10/12: das 19h às 23h; 11/12: 8h30 às 18h
Local: Auditório da Contarh (Rua C-261, nº 61, Setor Nova Suíça – Goiânia/GO)
Agência Sebrae de Notícias (ASN/GO): (62) 3250-2268

Fonte: Agência Sebrae

 

 

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Empresas não precisam recolher INSS sobre vale-transporte

Notícias

 

Folha de Londrina-PR

 

Decisão do Supremo Tribunal Federal, declarando a inconstitucionalidade da cobrança de contribuição previdenciária sobre o vale-transporte rompe paradigmas abrindo espaço para uma nova jurisprudência

As empresas que tiveram que recolher INSS sobre o valor pago em dinheiro aos funcionários referente ao vale transporte podem pedir o ressarcimento deste valor na Justiça. A decisão do Supremo Tribunal Federal, declarando a inconstitucionalidade da cobrança de contribuição previdenciária sobre o vale-transporte rompe paradigmas abrindo espaço para uma nova jurisprudência.

A decisão, que ocorreu em março, mas foi pouco divulgada pela mídia, representa uma grande reviravolta no entendimento que era aplicado nos tribunais até então, confirmando, de uma vez por todas, que o vale-transporte (VT) pago em dinheiro não deve sofrer qualquer cobrança de INSS. Essa novidade abre a possibilidade de empregadores em todo o País questionarem a cobrança que a Receita Federal realizou nos últimos anos, mesmo que já tenha sido paga.

Segundo o presidente do Sescap-Ldr, Marcelo Odetto Esquiante, muitas empresas estavam tendo problemas na Justiça do Trabalho por causa da divergência no entendimento. "Nas reclamatórias trabalhistas, havia juízes de primeira e segunda instâncias que entendiam que o valor pago em dinheiro, equivalente ao vale-transporte, deveria ser incorporado ao salário, à remuneração. Neste caso, incorporado ao salário, obrigava a empresa a recolher o INSS também sobre esse valor. E virava um efeito cascata aumentando o custo da folha de pagamento", explica Esquiante.

'"Foi um grande avanço, até porque há vários acordos coletivos, entre sindicatos patronais e de trabalhadores que preveem esta forma - em dinheiro - de repasse. Porém, por via das dúvidas, é recomendável que este pagamento continue sendo feito, preferencialmente, em passes de ônibus ou cartão magnético', diz o presidente do Sescap-Ldr

O advogado trabalhista Felipe Lima, do escritório Grassano & Associados, orienta que, apesar da decisão do STF, a cautela continua sendo a aliada mais sábia das empresas e a melhor conduta é prosseguir dentro do senso estrito da lei, evitando assim reclamatórias e até mesmo fiscalização do Ministério do Trabalho, que pode gerar multas.

Lima ressalta que embora na decisão do Supremo Tribunal, fique evidente que há uma compreensão do que leva empresas a fazerem o pagamento em dinheiro, a lei é clara quanto a obrigatoriedade do VT ser repassado em forma de passes ou cartão magnético. "A decisão é de grande importância para as empresas que agora tem respaldo para não fazer o recolhimento do INSS sobre o vale-transporte, diminuindo seus custos. Mas a lei continua clara quanto a forma do pagamento do vale-transporte", reforça.

O ônus em caso de reconhecimento de desvio de finalidade do valor pago a título de vale-transporte é considerável para qualquer empresa, acrescenta o advogado Felipe Lima. Ele observa que se reconhecido que o valor pago a título de vale-transporte não atingiu sua finalidade, tal quantia passa a ser considerada salário e por consequência gera reflexos nas demais verbas trabalhistas como FGTS, férias, 13º etc. Uma estimativa grosseira calcula o custo do desvio de finalidade em cerca de 30% sobre o valor do vale-transporte reconhecido como salário.

A decisão do Supremo permite que empregadores de todo o país deixem de pagar por essa cobrança e também possibilita que se questione judicialmente cobranças passadas, exigindo, inclusive, devolução dos valores pagos Com base no art 166 do Código Tributário Nacional (Lei Federal nº 5 172 de 1966), todos os empregadores que tenham pago INSS sobre o valor de vale-transportes e também aqueles que, após autuação do INSS, pagaram ou continuam pagando parcelamento de débitos oriundos desse tipo de contribuição, podem propor ação judicial visando restituição de todos os valores pagos nos últimos 5 anos. A lei garante que nenhum tipo de confissão de dívida, exigida para todo parcelamento tributário, impede a discussão sobre a legalidade da cobrança.

Fonte: Sindicato das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações, Pesquisas e Serviços Contábeis de Londrina (Sescap-Ldr)

 

Fonte: Folha de Londrina ? PR

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