Palavras do Mestre dos Mestres

Palavras de despedida do Professor Antonio Lopes de Sá no X Prolatino, realizado em novembro de 2009.

“Eu não sei quanto tempo de vida me resta. Quem me criou também determinará, naturalmente, a hora em que serei convocado para outras missões. Posso ver, nesse poente da vida, muitas coisas. Eu dediquei feriados, dias santos, horas que roubei da família para dedicar a vocês. A minha última palavra é: “Enquanto um sopro de vida me restar, ele será de vocês”. Não sou candidato a nada. Não é discurso político, mas quero estar no coração de vocês”.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Livros da Editora Atlas com desconto para Contabilistas

 

Livros da Editora Atlas com desconto para Contabilistas

 

O CRC SP e a Editora Atlas firmaram parceria para oferecer vantagens aos Contabilistas na aquisição de livros da editora.

Ao fazer compras pelo Portal Atlas (www.editoraatlas.com.br) ou pelo telefone 0800 17 1944, o Contabilista terá 20% de desconto e frete grátis para todos os livros do catálogo da editora. A Atlas oferece em alguns casos pagamento facilitado em até cinco vezes sem juros.

Pela internet, é preciso colocar os livros no carrinho de compras e digitar o código do convênio – B0159E6E4925 – em um campo próprio. Automaticamente, serão indicados o desconto e a isenção de frete.

Fonte: CRC/SP

 

II Seminário Para Pequenas e Médias Empresas será realizado nos dias 29 e 30 de novembro

Notícias

II Seminário Para Pequenas e Médias Empresas será realizado nos dias 29 e 30 de novembro

 

O CFC (Conselho Federal de Contabilidade), com apoio do CRC SP, realizará, nos dias 29 e 30 de novembro de 2010, em São Paulo, o II Seminário Para Pequenas e Médias Empresas. O evento tem como objetivo formar multiplicadores das Normas Internacionais aplicadas às pequenas e médias empresas, conscientizando da importância de sua adoção no controle da situação econômica e financeira das empresas, facilitando a administração dos negócios.

As IFRS são as Normas Internacionais de Contabilidade que estão sendo adotadas por 110 países e, aproximadamente, por 100 milhões de pequenas e médias empresas. O seminário será ministrado por instrutores do Iasb (International Accounting Standards Board - Comitê de Normas Internacionais de Contabilidade).

Segundo o presidente do CFC (Conselho Federal de Contabilidade), Juarez Domingues Carneiro, que tem como um dos pilares de sua administração a disseminação de novos conhecimentos decorrentes da convergência das normas contábeis brasileiras aos padrões internacionais, este evento será de suma importância visto que é direcionado àqueles que têm a responsabilidade de dirigir os negócios das pequenas e médias empresas e aos que têm a responsabilidade de transmitir o conhecimento, como universidades e instituições ligadas aos segmentos das PMEs.

O evento é destinado aos Contabilistas das pequenas e médias empresas, professores universitários e estudantes do 6º ao 8º semestre do curso de Ciências Contábeis e será realizado no Centro de Convenções Frei Caneca. As inscrições já estão abertas e as vagas são limitadas. A arrecadação da taxa de inscrição será revertida para a campanha da classe contábil SOS Santana do Mundaú (AL) e Água Preta (PE).

Para o presidente do CRC SP, Domingos Orestes Chiomento, esta é mais uma oportunidade para transmitirmos informações sobre as IFRS. “Estamos passando por um momento de transformações, pois o Brasil aderiu às Normas Internacionais de Contabilidade. As atividades promovidas pelas entidades contábeis deixarão os profissionais mais preparados para atender às necessidades do mercado”.

Para mais informações acesse o Portal do CFC.

Serviço
Atividade: II Seminário Para Pequenas e Médias Empresas.
Data: 29 e 30 de novembro de 2010.
Horário: das 8h às 18h.
Local: Centro de Convenções Frei Caneca.
Endereço: Rua Frei Caneca, 569 (próximo ao metrô Consolação).

Fonte: CRC/SP

 

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Contabilidade pública se adapta às normas internacionais

Notícias

 

Jornal do Comércio - RS

 

A sigla IFRS (do inglês International Financial Reporting Standards) entrou para a rotina dos contadores. Trata-se das normas internacionais de contabilidade, uma nova realidade que tem exigido a adaptação dos profissionais da área contábil. Na contabilidade pública não é diferente. Segundo o consultor contábil da Delegação das Prefeituras Municipais (DPM) Diogo Duarte Barbosa, uma das principais mudanças que o IFRS trouxe para o setor público e que requer maior atenção e busca por qualificação por parte dos contadores diz respeito ao conceito patrimonial.


JC Contabilidade - Quais costumam ser as principais dificuldades dos contadores que atuam na área pública?

Diogo Duarte Barbosa - A principal dificuldade é o atendimento simultâneo aos regramentos da Lei 4.320/64 e das novas normas de contabilidade aplicadas ao setor público. Os novos conceitos contábeis, muitos deles originados do IFRS (International Financial Reporting Standards), não se harmonizam com a concepção patrimonial da referida Lei de 1964. No tocante aos recém-formados, que optam por concursos públicos, o conflito é acadêmico. É uma tradição as faculdades de Ciências Contábeis e os cursos técnicos destinarem poucas disciplinas obrigatórias, uma ou duas, para o estudo da contabilidade pública, o que torna esse estudo conceitual. Os novos concursados, então, recorrem ao aprendizado prático, absorvendo o conhecimento dos mais experientes, o que nem sempre é assimilado de maneira eficiente, resultando no prejudicial método erro-apontamento-acerto, tendo como consequência a reprovação das contas, apontamentos, glosas e pareceres de desaprovação. Nessa linha de aprendizado paga-se um "alto preço".


Contabilidade - Em relação à capacitação e qualificação desses profissionais, como seria o treinamento ideal para a reciclagem dos conhecimentos?

Barbosa - Entendo que o treinamento ideal é aquele que alia os conceitos legais e doutrinários à prática, ou seja, aquele em que o agente público sai da sala de aula informado e com as ferramentas necessárias para a aplicação no seu dia a dia. Se esses dois pré-requisitos não são ofertados pelo palestrante, vejo como insuficiente a abordagem do tema proposto.


Contabilidade - Dentre as mudanças que o IFRS trouxe para o setor público, quais os aspectos que exigiram maior atenção e busca por qualificação por parte dos contadores?

Barbosa - Certamente o conceito patrimonial, em que a essência prevalece sobre a forma. Através dele, surgiram novas demonstrações contábeis, modificação de outras e a exigência de registros até então esquecidos pela contabilidade pública, como as provisões para perdas e os registros das variações do ativo imobilizado, através da depreciação, amortização, exaustão e reavaliação desses bens.


Contabilidade - A partir do trabalho desenvolvido na Delegação de Prefeituras Municipais (DPM) junto a diversos órgãos públicos, é possível afirmar que as mudanças de hábitos e os novos conhecimentos contábeis são rapidamente absorvidos, ou vocês encontram algumas barreiras e resistências?
Barbosa -
Naturalmente existem barreiras, uma vez que toda mudança requer o abandono de entendimentos há muito tempo enraizados, gerando insegurança. Todavia, temos observado uma grande dedicação dos profissionais, o que reflete na procura por aperfeiçoamento. Exemplificando esse cenário, capacitei em contabilidade pública, por meio de cursos e congressos realizados pela DPM de janeiro a setembro de de 2010, mais de 1.100 agentes públicos. A dedicação dos participantes é tamanha que muitos trazem para sala de aula as leis, jurisprudência e decisões dos controles externos. Valorizamos muito essa busca pelo conhecimento. Como disse Albert Einstein: "A curiosidade é mais importante que o conhecimento". Neste momento, deve-se buscar o novo, abandonando-se alguns conhecimentos não mais aplicáveis.


Contabilidade - Qual o papel dos treinamentos técnicos na divulgação dos novos conceitos contábeis? A publicação bibliográfica sobre o assunto é suficiente para o esclarecimento de tantas novidades?
Barbosa -
O profissional contábil não consegue dirimir todas as dúvidas pertinentes às novas normas contábeis aplicadas à contabilidade pública somente com as poucas publicações bibliográficas disponíveis no mercado. Nesse sentido, os treinamentos técnicos são fundamentais, pois traduzem o jargão jurídico-legal em uma linguagem muito próxima da realidade desses profissionais. É importante destacar, porém, a importância de se procurar no processo de qualificação instituições e instrutores competentes, com condições de transmitir a informação de forma clara e correta.

 

Fonte: CFC

 

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Regulação mais rígida para as auditorias

Notícias

Valor Econômico

Marco Antonio Papini

Passada quase uma década do estouro dos primeiros escândalos financeiro-contábeis em importantes empresas norte-americanas, que culminou com a edição da Lei Sarbanes-Oxley (SOX) em 2002, muito se avançou no controle e na regulação das atividades dos diretores executivos e gerentes financeiros das companhias e, por conseguinte, da atuação das firmas de auditoria.

Nos Estados Unidos, além da "per review" (revisão pelos pares), ou seja, aquela em que as auditorias examinam umas às outras, existe uma outra revisão realizada pelo Conselho de Supervisão de Contabilidade de Companhias Abertas (PCAOB), que analisa todas as firmas de auditoria cujos clientes tenham papéis negociados no mercado daquele país.

Aqui no Brasil, a revisão pelos pares é feita desde 1º de janeiro de 2002 (Resolução do Conselho Federal de Contabilidade nº 910, de 2001) e, de lá para cá, vem se tornando cada vez mais rigorosa. Se apenas 19 empresas foram revisadas sem ressalvas e recomendações, naquele primeiro ano, em 2008, nenhuma ficou isenta de pontos de recomendação.

É um dado bastante sintomático, que evidencia a adoção de maior rigor nas empresas revisadas. Muito embora essa revisão seja extremamente proveitosa para a melhoria da qualidade de auditoria, alguns setores a vêem com ceticismo. Do ponto de vista conceitual, tem-se razão, pois uma das regras básicas de um bom sistema de controle interno é a que estabelece que "quem executa não pode conferir", algo completamente justificável, até pelo temor do corporativismo.

Ainda comparando os dois extremos do levantamento, enquanto em 2002 foram emitidos 186 pareceres sem ressalva com recomendações, que equivalem a 71% da amostra, em 2008 apenas 56% das empresas revisadas tiveram um parecer emitido sem ressalvas, mas com recomendações.

Esse alto índice de pareceres revela que os usuários externos não precisam, em princípio, ter receio de corporativismo na revisão pelos pares, face ao elevado índice de pareceres com ressalvas e adversos no ano de 2008, (42% e 2%, respectivamente). Isso, no entanto, demonstra que a profissão de auditoria ainda deve trilhar um longo caminho para alcançar a excelência pretendida.

Recentemente, a imprensa divulgou que três das maiores empresas de auditoria tiveram seus trabalhos ressalvados após a revisão de seus papéis de trabalho pelo PCAOB, evidenciando que a melhoria não deve ocorrer apenas nas empresas de menor porte.

Argumentou-se que as demonstrações contábeis, no final das contas, estavam adequadamente representadas. Ora, tal afirmação não é uma justificativa aceitável, pois os procedimentos de auditoria não foram suficientes, e se as demonstrações contábeis não estivessem dentro do padrão, o auditor não teria sido capaz de detectar o erro.

Dessa forma, quando o auditor é contratado ele deve estar ciente que os honorários exíguos não podem ser limitadores na aplicação dos procedimentos de auditoria para dar a segurança necessária ao profissional.

A atividade de auditoria em nosso país, de uma forma geral, ainda não alcançou o índice de excelência almejado e isso ocorre por diversos motivos: contratação de profissionais que estão no início da universidade, prejudicando a educação formal e o seu crescimento profissional, e os treinamentos insuficientes após a conclusão da universidade. Neste item, o programa de educação continuada para os auditores tem propiciado grande melhoria na formação dos profissionais.

Além disso, é possível dizer que a extrema concorrência e a inexistência de cartelização propiciam honorários incompatíveis com o exercício profissional do auditor. Honorários insuficientes trazem como consequência falta de retenção de talentos e sobrecarga de trabalho, na qual os auditores disputam com orgulho quem foi o auditor que debitou mais horas no mês. Isso prejudica o desenvolvimento profissional e pessoal, ainda mais em uma atividade que requer grande dose de atenção, desenvolvimento intelectual e relacionamento interpessoal.

A implantação das normas contábeis e de auditoria sem prazo suficiente para sua assimilação é outro forte motivo a se enfatizar, paralelamente à falta de fiscalização por órgão semelhante ao PCAOB por parte da Comissão de Valores Mobiliário (CVM) e à falta de professores com dedicação exclusiva. Ainda hoje grande parte dos profissionais que lecionam em universidades possui a atividade de professor como uma segunda função.

Sobre cada um dos motivos expostos é possível descrever suas causas e desenhar algumas soluções, como a contratação de graduandos em ciências contábeis apenas quando estes estiverem no último ano e em regime de estágio, além do fortalecimento do programa de educação continuada não só para os auditores, mas também para os contadores. A criação de um órgão privado para fiscalização do trabalho de auditoria e a fiscalização com base em métricas dos honorários contratados são também boas demandas.

A partir desse complexo diagnóstico crítico sobre a auditoria no Brasil, certamente a qualidade do trabalho do auditor melhorará paulatinamente, trazendo a clientes e investidores mais confiança no profissional que analisa todas as informações contábeis e financeiras da empresa. É um longo caminho a se trilhar, não tenham dúvida.

Marco Antonio Papini é mestre em ciências contábeis pela PUC-SP e sócio-diretor da Map Auditores Independentes, associada à CPA Associates International

Este artigo reflete as opiniões do autor, e não do jornal Valor Econômico. O jornal não se responsabiliza e nem pode ser responsabilizado pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso dessas informações.

Fonte: CFC

 

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Professor da EBAPE proferi palestra e ministra seminário em eventos de Contabilidade

Notícias

www.fgv.br

O professor da EBAPE e academic fellow da International Financial Reporting Standards Foundation (IFRS Foundation), Ricardo Lopes Cardoso, foi um dos palestrantes do Encontro Luso-Brasileiro de Contabilidade, coorganizado pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) (organização profissional dos contabilistas brasileiros) e pela Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC) (organização portuguesa equivalente ao CFC), que aconteceu de 20 a 22 de outubro de 2010, em Florianópolis (SC).  Ele conduziu a palestra ?Ensino-Aprendizagem dos IFRSs?, em que abordou três pontos principais: (i) o ensino de ?pronunciamentos baseados em princípios?, (ii) derrubará algumas confusões que se faz em relação aos IFRSs, buscando desmistificar tais ?verdades?; e (iii) apresentará sugestões para o ensino dos julgamentos inerentes ao processo de decisão em Contabilidade.

Com o lema ?Separados pelo Oceano, Unidos pela Contabilidade?, o Encontro Luso-Brasileiro de Contabilidade visou estimular a discussão e a reflexão sobre temas atuais, proporcionando aos profissionais da área, bem como aos estudantes, uma gama de oportunidades para reciclagem e aprimoramento, em especial, apresentar as experiências em Ciências Contábeis de Brasil e Portugal.

No dia 25, prof. Ricardo esteve em Joinville para ministrar o ?Seminário CFC e CRC-SC IFRS para PMEs (Resoluções do CFC 1.255/2009 e 1.285/2010)?, onde apresentou, de forma resumida, os principais requerimentos e julgamentos exigidos pelo pronunciamento contábil estabelecido pelo International Accounting Standards Board (IASB), o IFRS for SMEs, dedicado a empresas não listadas em bolsas de valores e não instituições financeiras. O público-alvo era composto por aproximadamente 400 contabilistas registrados no Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina (CRCSC).

Fonte: CFC

 

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Encontro Luso-Brasileiro de Contabilidade

Notícias

 

Comunicação CFC

Palestra magna: uma lição de ética

A ética vai se construindo na percepção de que todas as pessoas estão em construção. Isso é o que nos permite enxergar verdadeiramente o outro, respeitar os seus limites e tratar com respeito e cuidado tanto quem nos é mais próximo como aqueles que encontramos ocasionalmente. Com essa mensagem, o educador Gabriel Chalita, escritor de mais de 50 livros, conseguiu conquistar e emocionar a plateia que lotou o auditório do Centrosul, em Florianópolis, na abertura do I Encontro Luso-Brasileiro de Contabilidade, nesta quarta-feira à noite.

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Para Chalita, é a ética que nos ensina a trabalhar o conceito de dúvida, ou seja, a ser capaz de questionar e procurar novas respostas. "Um contador que duvida não vai se revestir da arrogância", disse, destacando o papel e a função do profissional da Contabilidade. "É uma profissão extremamente humanista, pois, desde o início da civilização, cabe ao contador cuidar das pessoas, proteger aquilo que elas possuem, o seu patrimônio". Durante toda a sua palestra, Gabriel Chalita ressaltou a necessidade de se ter olhos para "ver" o outro, de cooperar e de preservar sentimentos: "O profissional pode e deve lutar por aquilo que acredita, mas com elegância, sem destruir quem, como ele, está no mercado", disse.

Ao citar a escritora Clarisse Lispector e o poeta português Fernando Pessoa, o educador reforçou a importância do "amar" e de que "tudo vale a pena, se a alma não é pequena".  "Assim como Clarice dizia que "se deixar de amar eu morro, antes de morrer", também Pessoa acreditava e defendia o "ser" inteiro, que não tem uma alma pequena", observou. Para os participantes do Luso-Brasileiro, Chalita deixou mais um recado: ética e educação estão intimamente ligadas. "A construção de uma sociedade ética depende da educação", concluiu.

Campanha SOS Santana do Mundaú (AL) e Água Preta (PE)

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e 13 Conselhos Regionais de Contabilidade (CRCs) assinaram, no dia 21, durante o Encontro Luso-Brasileiro de Contabilidade, um termo de compromisso que visa à arrecadação de recursos para a Campanha SOS Santana do Mundaú (AL) e Água Preta (PE).

Idealizada pelo CFC, a campanha tem a meta de construir 50 casas em Santana do Mundaú e 50 em Água Preta, destinando-as às famílias pobres desabrigadas desses dois municípios, que foram devastados por enchentes ocorridas no mês de junho.

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Hoje, quatro meses depois das chuvas, o que se vê nessas cidades são dezenas de famílias que perderam suas casas vivendo em condições precárias, em alojamentos públicos ou em barracas de plásticos, privadas de nível mínimo de higiene e expostas às doenças.

Enquanto a burocracia estatal emperra a ajuda do Governo aos desabrigados, as entidades contábeis estão mobilizadas para auxiliar na reconstrução da vida de cem famílias de Santana do Mundaú e de Água Preta. Para isso, fazem apelo aos 430 mil contabilistas brasileiros para que ajudem, contribuindo com quantias de que disponham, a partir de dez reais.

Uma conta específica da Campanha foi aberta na Caixa Econômica Federal pela Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC): Agência: 0647, Operação: 003, Conta corrente: 621-4.

O termo de compromisso firmado pelos outros 14 CRCs - totalizando os 27 Conselhos Regionais de Contabilidade do País - ocorreu durante o II Seminário Internacional de Contabilidade Pública, realizado de 20 a 22 de setembro, em Belo Horizonte (MG).

Além do CFC, dos CRCs e da Fundação Brasileira de Contabilidade, a campanha conta com a parceria da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon), da Academia Brasileira de Ciências Contábeis (Abracicon), Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo (Sescon-SP) e do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas).

Fórum da Mulher Contabilista

O talk show que iniciou o Fórum da Mulher Contabilista reuniu no palco do Centrosul, às 14 horas, a deputada estadual por São Paulo Célia Leão; a diretora da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas de Portugal (OTOC), Filomena Moreira; e a presidente da organização não-governamental (ONG) Parceiros Voluntários, Maria Elena Pereira Johannpeter. A mediação do talk show foi feita pela jornalista e escritora Leila Ferreira.

As três participantes da "conversa informal" falaram um pouco sobre suas vidas pessoais e os trabalhos que realizam, no âmbito profissional e na vida dedicada às causas sociais. "Temos aqui hoje o feliz encontro dessas grandes mulheres, que vêm trilhando caminhos especiais", comentou Leila Ferreira.

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A deputada Célia, a Técnica Oficial de Contas Filomena e a presidente voluntária Maria Elena refletiram sobre vários aspectos que envolvem as mulheres, relataram suas experiências e falaram como elas veem a condição feminina nos dias atuais.

Com pontos de vista particulares sobre as questões discutidas, as três concordaram, no entanto, que, atualmente, depois de tantas conquistas, as mulheres estão "trocando os pneus do carro com o veículo andando", uma analogia à sobrecarga de tarefas que existe na rotina feminina.

Palestra: Atributos da mulher no século XXI

A educadora e jornalista Anita Pires passou uma mensagem de otimismo na palestra que proferiu no I Fórum Catarinense da Mulher Contabilista, às 16 horas. Com base em vários estudos e pesquisas, ela traçou o perfil do gestor demandado pelo mercado de trabalho e observou que ele cabe como uma luva no perfil feminino. "As empresas estão procurando alguém com sensibilidade, que tenha capacidade para gerenciar pessoas, criar rede de relacionamento e com uma visão multidisciplinar. Elas já não querem um chefe autocrático, que não escuta seus colaboradores", observou.

Frente a essa constatação, Anita Pires - que fez especialização em Ciências Políticas na França - acredita que o século XXI é da mulher. "Elas estão mais preparadas e com uma escolaridade maior, o que lhes garante um desempenho superior em concursos públicos e processos seletivos."

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Além de mais preparadas, as mulheres estariam, hoje, mais felizes. Conforme pesquisa da IBOPE Solution, empresa do Grupo IBOPE responsável por pesquisas de mercado ad hoc (sob encomenda), 76% das mulheres entrevistadas em todo o país disseram ser felizes. "Isso ocorre porque elas estão mais independentes, donas do seu próprio destino e sabedoras de sua força", afirmou a palestrante. Anita Pires, porém, se mostrou preocupada em relação à violência doméstica e à participação ainda insignificante da mulher na vida política.

Palestra: Contabilidade Aplicada ao Setor Público

O coordenador-geral de Normas de Contabilidade Aplicadas à Federação (CCONF), da Secretaria do Tesouro Nacional, Paulo Henrique Feijó, traçou um quadro de como está o processo de convergência às Normas Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público, às 19 horas, no Fórum de Estudantes. De acordo com ele, as mudanças já estão em processo de consolidação. "As ações, promovidas em conjunto pelo Conselho Federal de Contabilidade e STN, foram desenvolvidas em cima de três focos: os profissionais, capacitando-os para a nova realidade, as normas e procedimentos necessários e - agora - os sistemas", explicou. Nessa etapa, serão dadas as diretrizes para a elaboração dos sistemas de informação.

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Para o representante da STN, a convergência deve ter seu ponto alto em 2013, quando as novas regras passam a ser obrigatórias não apenas aos Estados, mas a todos os municípios e começa a vigorar o plano de contas nacional. Paulo Feijó aconselhou os acadêmicos presentes ao evento a cobrarem das instituições de ensino o efetivo repasse do conhecimento necessário para atuar nesse novo cenário.

Lançado o VIII Encontro Nacional da Mulher Contabilista

A vice-presidente de Desenvolvimento Profissional e Institucional do CFC, Maria Clara Cavalcante Bugarim, fez o lançamento, durante o Fórum da Mulher Contabilista, realizado no dia 21, dentro da programação do Encontro Luso-Brasileiro de Contabilidade, do VIII Encontro Nacional da Mulher Contabilista (ENMC), que será realizado de 19 a 21 de maio de 2011, em Caldas Novas (GO).

"O Encontro Nacional da Mulher Contabilista é uma referência no calendário dos eventos contábeis brasileiros", disse Maria Clara, convidando os presentes a participar do Encontro de 2011. A vice-presidente destacou que o Encontro tem a proposta de discutir temas contábeis e de interesse geral, com enfoque principal no universo feminino.

No lançamento do VIII ENMC, um vídeo mostrou um pouco do histórico dos sete eventos anteriores: o primeiro, realizado no Rio de Janeiro/RJ (1991), seguindo-se Salvador/BA (1992), Maceió/AL (1999), Belo Horizonte/MG (2003), Aracaju/SE (2005), Florianópolis/SC (2007) e Vitória/ES (2009).

Uma programação prévia do evento já está preparada. Alguns destaques de temas técnicos são os painéis "O Brasil rumo à convergência: contabilidade societária, pública e auditoria" e "Empreendedorismo: A importância do profissional contábil no sucesso das organizações".
O lema do VIII ENMC será "Conhecimento, criatividade e leveza". As inscrições já estão abertas e podem ser feitas por meio do endereço eletrônico www.cfc.org.br/sisweb/forummulher2011.

Fonte: CFC

Tocantins anuncia vencedores da estapa estadual do Desafio Sebrae

Notícias

Em concorrido evento realizado na quarta-feira (21), em Palmas, com mais de 300 participantes, foram anunciados os vencedores que irão para Recife disputar a próxima fase do jogo virtual

Aline Brabo

Palmas - A equipe Sax, integrada por acadêmicos de Engenharia Ambiental e Elétrica da Universidade Federal do Tocantins foi a grande vencedora do Desafio Sebrae e representará o estado na etapa nacional do jogo, em Recife (PE), no dia 30 de novembro.

A equipe é formada por Aderlânio da Silva Cardoso, Radson Lima Figueiredo, Rafael Duarte Boff, Luiz Fernando Botelho Trindade e Nádia Botelho Trindade. Todos os membros vão concorrer a um notebook, prêmio das equipes finalistas da etapa nacional. Já a equipe vencedora nacional receberá, ainda, uma viagem para conhecer centros empreendedores na Europa.

De acordo com o coordenador nacional do Desafio Sebrae, Marcus Bezerra, que participou da cerimônia de premiação no Tocantins, a equipe vencedora, além da viagem internacional poderá, ainda, escolher um curso Master of Business Administration (MBA) da Fundação Getúlio Vargas.

O presidente da equipe Sax, Aderlânio da Silva Cardoso, afirmou que a vitória foi fruto de trabalho em conjunto e noites de muito estudo. Ele garantiu que todos os integrantes farão o melhor possível para obter bons resultados na próxima fase.

Aos acadêmicos participantes, o superintendente do Sebrae Tocantins, Paulo Massuia, agradeceu pela dedicação e por terem aceito o desafio de mergulhar no mundo do empreendedorismo. “Essa competição serve para mostrar o segredo da gestão de uma empresa. Hoje, o Desafio Sebrae é considerado o maior jogo empresarial do mundo e estimula os jovens a se tornarem empresários”.

A diretora-técnica da instituição, Mila Jaber parabenizou os representantes das universidades que incentivaram a participação dos alunos na competição e destacou a importância de se praticar o aprendizado recebido em sala de aula.

Para João Costa, diretor de Administração e Finanças do Sebrae Tocantins, os professores foram peças fundamentais na orientação e também são os responsáveis pela vitória da equipe. Ele entregou ao professor mais indicado pelos alunos, Joaquim José de Carvalho (Ceulp/Ulbra) o cheque simbólico valendo uma viagem para acompanhar a próxima etapa em Recife (PE).

Estiveram na cerimônia o reitor da Universidade Federal do Tocantins, Alan Barbiero, a diretora do Ceulp/Ulbra Kelen Beatris Lessa Mânica, que recebeu das mãos de Mila Jaber um troféu premiando a Universidade que mais inscreveu participantes no jogo, sendo a quarta em todo o Brasil. Também marcou presença na premiação o representante da Universidade Católica do Tocantins, o administrador André Raposo,

Este ano o tema da competição é uma indústria de instrumentos musicais e o Sebrae Tocantins bateu recorde no número de inscritos, com 4.862 universitários participantes, de todas as regiões do estado, fazendo do Tocantins o tricampeão nacional em inscrições. Técnicos da instituição, responsáveis por promover a participação dos alunos, também receberam homenagens no evento. Entre eles, a interlocutora do Desafio Sebrae no Tocantins, Izana Assunção, disse estar satisfeita com os resultados. “A premiação foi emocionante. Os acadêmicos participaram intensamente, elogiaram a organização. Foi um trabalho de equipe, por isso foi um sucesso”, finalizou.

Parceiros

O Desafio é uma realização do Sebrae, em parceria com Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coope/UFRJ), e tem o patrocínio do Banco do Brasil e o apoio da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec).


Serviço:
Sebrae em Tocantins - (63) 3219-3302
Central de Relacionamento Sebrae – 0800 570 0800 www.to.sebrae.com.br

Fonte: Agência Sebrae

 

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Solenidade abre o Encontro Luso-Brasileiro de Contabilidade

Notícias


Por Maristela Girotto e Márcia Quartieiro

A programação do Encontro Luso-Brasileiro de Contabilidade foi aberta na noite desta quarta-feira, dia 20, no Centrosul, em Florianópolis (SC), em solenidade que contou com a presença de cerca de 1.500 participantes, entre brasileiros e portugueses. Até o dia 22, sexta-feira, experiências em Ciências Contábeis dos dois países serão colocadas à reflexão e temas atuais da Contabilidade vão ser discutidos por especialistas, profissionais e estudantes, durante os painéis e as palestras do Encontro.

Na solenidade de abertura, os organizadores do evento - Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina (CRCSC), Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas de Portugal (OTOC), Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC) e Academia Brasileira de Ciências Contábeis (Abracicon) - prestaram uma homenagem a dois expoentes da área acadêmica contábil do Brasil e de Portugal, respectivamente, Antônio Lopes de Sá e Rogério Fernandes Ferreira.

Ilustres professores, reconhecidos em seus países e prestigiados nas demais nações de língua portuguesa pela grande contribuição que deram às Ciências Contábeis, ambos morreram neste ano: Antônio Lopes de Sá faleceu dia 7 de junho, aos 83 anos, e Rogério Fernandes Ferreira, dia 12 de julho, aos 81 anos.

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Em seu discurso, o presidente do CFC, Juarez Domingues Carneiro, ressaltou o trabalho dos dois professores. "Em um ano repleto de conquistas, que trouxeram tantos créditos à classe contábil, contabilizamos também inconformáveis débitos, como as partidas dos professores Lopes de Sá e Rogério Fernandes Ferreira", afirmou.

O presidente do CFC destacou as profundas mudanças que vêm ocorrendo na profissão contábil brasileira nos últimos anos, citando a convergência das normas ao padrão internacional (IFRS), a implantação do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) e a implementação da jurisdição brasileira da Extensible Business Reporting Language (XBRL). Ele também abordou a edição da Lei no 12.249/10, publicada em junho deste ano, que alterou artigos do Decreto-Lei no 9.295/46 e trouxe várias conquistas para a classe.

Juarez Carneiro abordou também as ações realizadas entre o CFC e a OTOC, a partir de 2006, que resultaram na implantação do Projeto de Transferência de Conhecimento da Profissão Contábil para os Países de Língua Portuguesa e, este ano, na realização do Encontro Luso-Brasileiro.

Sergio Faraco, presidente do CRCSC, manifestou a alegria do Estado catarinense por sediar um evento do porte do Encontro Luso-Brasileiro. Ele ressaltou que não havia um lugar melhor do que Florianópolis para dar início à série de eventos que irão, cada vez mais, estreitar os laços entre Brasil, Portugal e demais países da língua portuguesa. "A colonização açoriana deixou um traço indelével em todo o litoral catarinense, mas principalmente na Capital, fazendo com que ela se tornasse destaque, nacionalmente, não apenas por suas belezas naturais, mas pela qualidade de vida, hospitalidade e simpatia de seu povo", afirmou Faraco.

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O representante da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas de Portugal, Jaime dos Santos, começou a sua fala destacando a grandiosidade do trabalho realizado pelos professores Lopes de Sá e Rogério Fernandes Ferreira em benefício da Contabilidade de seus países. Na sua visão, o intercâmbio entre os dois países proporcionará vantagens importantes aos contadores portugueses, que hoje tem um papel fundamental na crise econômica e financeira por que passa o seu país, bem como outras nações europeias "A situação exige um nível elevado de conhecimento dos  contadores, para que eles  tenham condições de assessorar as empresas de pequeno e médio portes, e o próprio Estado, na superação da crise", observou. "Nesse sentido, eventos conjuntos, como o Luso-Brasileiro, são extremamente importantes", completou Jaime dos Santos.

A mesa da solenidade contou com a presença do presidente do CFC, Juarez Domingues Carneiro; do diretor da OTOC, Jaime dos Santos, representando o presidente da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas de Portugal, António Domingues de Azevedo; do presidente do CRCSC, Sergio Faraco; da presidente da Academia Brasileira de Ciências Contábeis (Abracicon), Maria Clara Cavalcante Bugarim; da vice-presidente de Desenvolvimento Profissional do CRCSC, Marisa Luciana Schwabe de Morais; do contador-geral do Estado de Santa Catarina, Wanderlei Pereira das Neves, representando o governador do Estado, Leonel Pavan; do deputado estadual Renato Hinnig, representando a Assembleia Legislativa do Estado; e do presidente do Sescon/SC, Elias Nicoletti Barth.

Palestra magna: uma lição de ética

A ética vai se construindo na percepção de que todas as pessoas estão em construção. Isso é o que nos permite enxergar verdadeiramente o outro, respeitar os seus limites e tratar com respeito e cuidado tanto quem nos é mais próximo como aqueles que encontramos ocasionalmente. Com essa mensagem, o educador Gabriel Chalita, escritor de mais de 50 livros, conseguiu conquistar e emocionar a plateia que lotou o auditório do Centrosul, em Florianópolis, na abertura do I Encontro Luso-Brasileiro de Contabilidade, nesta quarta-feira à noite.

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Para Chalita, é a ética que nos ensina a trabalhar o conceito de dúvida, ou seja, a ser capaz de questionar e procurar novas respostas. "Um contador que duvida não vai se revestir da arrogância", disse, destacando o papel e a função do profissional da Contabilidade. "É uma profissão extremamente humanista, pois, desde o início da civilização, cabe ao contador cuidar das pessoas, proteger aquilo que elas possuem, o seu patrimônio". Durante toda a sua palestra, Gabriel Chalita ressaltou a necessidade de se ter olhos para "ver" o outro, de cooperar e de preservar sentimentos: "O profissional pode e deve lutar por aquilo que acredita, mas com elegância, sem destruir quem, como ele, está no mercado", disse.

Ao citar a escritora Clarisse Lispector e o poeta português Fernando Pessoa, o educador reforçou a importância do "amar" e de que "tudo vale a pena, se a alma não é pequena".  "Assim como Clarice dizia que "se deixar de amar eu morro, antes de morrer", também Pessoa acreditava e defendia o "ser" inteiro, que não tem uma alma pequena", observou. Para os participantes do Luso-Brasileiro, Chalita deixou mais um recado: ética e educação estão intimamente ligadas. "A construção de uma sociedade ética depende da educação", concluiu.

Fonte: Classe Contábil

                                                      

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Presidente apresenta trabalho do CFC na 27ª Sessão do ISAR

Notícias

Comunicação CFC

O trabalho realizado pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), principalmente sobre os esforços empregados no processo de convergência das normas brasileiras ao padrão contábil internacional (IFRS), foi apresentado pelo presidente do CFC, Juarez Domingues Carneiro, durante a 27ª Sessão do Grupo de Trabalho Intergovernamental de Especialistas em Normas Internacionais de Contabilidade e Elaboração de Relatórios (ISAR, na sigla em inglês), conferência realizada de 13 a 15 de outubro, no Palácio das Nações, em Genebra (Suíça), sede européia das Nações Unidas (ONU).

A apresentação de Juarez Carneiro fez parte de painel coordenado por Nelson Carvalho, da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi). Também participaram do painel Damir Kaufman, diretor do Ministério de Finanças da Croácia; Deborah Williams, da Federação Internacional de Contadores (Ifac); e Mike Walsh, da Associação de Contadores Certificados (ACCA).

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Na palestra intitulada "Agenda contábil para o desenvolvimento do Brasil: cenário e perspectivas", o presidente do CFC abordou a importância da convergência das normas contábeis para o País e destacou a criação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), organização criada em 2005, com a finalidade de coordenar o processo de convergência das normas ao IFRS, e que reúne entidades como o CFC, a Abrasca, a Apimec, a Fipecafi, a BM&FBovespa e o Ibracon.

Juarez Carneiro expôs os objetivos e as metas já atingidas pelo CPC, inclusive no que diz respeito à convergência de áreas como auditoria e contabilidade pública, além das normas voltadas à contabilidade societária.

Outro ponto destacado na palestra pelo presidente do CFC foi sobre a recente edição da Lei no 12.249/10, trazendo conquistas almejadas há anos pela classe contábil, como, por exemplo, a instituição do Exame de Suficiência como requisito para o registro nos Conselhos Regionais de Contabilidade (CRCs).

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Além de Juarez Carneiro, representaram o CFC a vice-presidente de Desenvolvimento Profissional e Institucional, Maria Clara Cavalcante Bugarim; o vice-presidente Técnico, Nelson Mitimasa Jinzenji; e a conselheira Verônica Cunha de Souto Maior. O presidente da Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC), José Martonio Alves Coelho, também compareceu à 27ª Sessão do ISAR, que contou ainda com representantes brasileiros do Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Associação Brasileira de Companhias Abertas (Abrasca), do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), entre outras instituições nacionais.

Fonte: CFC

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

2º Encontro dos Estudantes de Contabilidade teve 5 mil participantes

Notícias

 

 

 

Chiomento saúda os 5 mil estudantes.

 

 

 

 

Luiz Fernando e Niveson bateram um bolão.

 

 

 

 

Prof. Marion falou sobre a importância da profissão no mercado.

 

 

 

 

Jô Furlan motivou e divertiu a plateia.

 

 

 

 

Alex Sandro e Marcelo encerram o Encontro em grande estilo.

 

 

 

 

Comissão CRC SP Jovem comemora o sucesso do evento.

O CRC SP realizou o 2º Encontro de Estudantes de Contabilidade do Estado de São Paulo, o maior evento de Contabilidade do Brasil, no dia 16 de outubro de 2010. Também chamado de Encontro de Gigantes, o evento reuniu 5 mil estudantes da área contábil, na Estância Alto da Serra, em São Bernardo do Campo.

O presidente do Conselho, Domingos Orestes Chiomento, deu as boas-vindas aos estudantes e professores. O presidente traçou um panorama do atual cenário da Contabilidade com a implementação das Normas Internacionais de Contabilidade no País.

“Participamos do Congresso do CReCER (Contabilidade e Responsabilidade para o Crescimento Econômico Regional), realizado este ano no Panamá, e pudemos constatar que o Brasil está avançado na adoção das IFRS em relação aos outros países das Américas”, disse.

Chiomento destacou a valorização do Contabilista trazida pela lei nº 12.249/10 e o aquecimento do mercado, que busca bons profissionais. “Portanto, aproveitem momentos como este e retenham o conhecimento”.

Exame de Suficiência

O vice-presidente de Administração e Finanças do CRC SP, Luiz Fernando Nóbrega, e o vice-coordenador da Comissão CRC SP Jovem, Niveson da Costa Garcia, abriram as palestras com o tema “Exame de Suficiência: risco ou oportunidade?”.

Realizando, literalmente, um bate-bola, eles passaram aos estudantes todas as informações e esclareceram dúvidas sobre o Exame, que passa a ser obrigatório para registro em CRC a partir do dia 1º de novembro de 2010.

A data da primeira prova está marcada para 29 de março de 2011. O Exame terá 50 questões objetivas de múltipla escolha, com a possibilidade de serem incluídas perguntas dissertativas, e será realizado semestralmente e a segunda edição será, provavelmente, em setembro de 2011.

Eles levantaram a bola das vantagens da aplicação do Exame de Suficiência, como a comprovação dos conhecimentos mínimos que um profissional precisa ter para atuar como Contabilista. Ao contribuir para a melhoria do ensino, pois as faculdades e escolas técnicas buscarão oferecer cursos de qualidade para garantir bons índices de aprovação entre seus alunos, o Exame permite a valorização da profissão e do profissional

Sobre o conteúdo, “não existem matérias difíceis. É preciso empenho”, avaliou Luiz Fernando.

Profissão do momento

Em seguida, o professor doutor José Carlos Marion deu uma aula sobre “Contabilidade: desafios e oportunidades de uma profissão fascinante”. Ele começou apresentando pontos que tornam a Contabilidade a profissão que tem a melhor relação entre custo e benefício.

O crescimento da economia é favorável aos Contabilistas, pois gera ainda mais empregos. Marion enfatizou que não é apenas no Brasil que faltam profissionais qualificados para trabalharem na área contábil. “A escassez de Contabilistas ocorre em todo o mundo e provoca a importação de talentos”, disse.

Além de ser uma área sem preconceito de idade, há diversas opções de especialização. “Há estudos que apontam até 50 especializações no mercado de trabalho, que são de uso exclusivo dos Contabilistas”, afirmou Marion.

Com a adoção nas Normas Internacionais de Contabilidade pela área pública, abre-se um vasto campo de trabalho para os Contabilistas. “Outro aspecto positivo é que, com a adoção das IFRS na Contabilidade Pública, haverá uma drástica diminuição da corrupção no Brasil”, contou.

Na área acadêmica, também houve desenvolvimento. Marion contou que o curso de Ciências Contábeis foi o que mais cresceu no Brasil nos últimos anos.

Inteligência do sucesso

O médico Jô Furlan encerrou a rodada de palestras com o tema “A Inteligência de quem faz acontecer”. Com muito bom humor, ele falou sobre atitudes que as pessoas devem ter para levar uma vida mais feliz e alcançar os objetivos que traçaram para suas vidas.

Explicando a “inteligência do sucesso”, Jô definiu inteligência como a capacidade de tomar decisões para atingir uma meta e sucesso significa atingir o objetivo estabelecido.

Tanto na vida pessoal, quanto na profissional, é preciso ter comprometimento e dedicação. Para o médico, é fundamental assumir responsabilidades e buscar vencer os obstáculos que surgem. “Não existe realização sem superação”, ressaltou.

Opinião dos alunos

A aluna do último semestre de Ciências Contábeis da Faculdade Anhanguera de Taubaté Isabel Cristina Paiva de Souza Moreira Santos contou que participou também do 1º Encontro dos Estudantes de Contabilidade do Estado de São Paulo, realizado em 2008, em um circo.

Ela elogia a iniciativa. “Principalmente as palestras motivacionais que animam bastante e trazem lições para o lado pessoal e profissional”, disse.

Leandra Roberta Rios Alves está no último semestre do curso Técnico em Contabilidade da Etec de Cotia. “Esta foi a primeira vez que participei de um evento para estudantes. Valeu a pena! E sei que preciso estudar bastante para aprender e seguir uma carreira de sucesso.”

O estudante Edmar Fernando Formagio de Paulo está no segundo ano de Ciências Contábeis na UniSalesiano, de Araçatuba. “Escolhi o curso pela amplitude de opções no mercado de trabalho e as minhas expectativas estão sendo correspondidas.” Sobre o Encontro, Edmar acrescenta “saio daqui com minha autoestima profissional mais elevada e ainda mais apaixonado pela profissão”.

Show

Após as palestras, os estudantes assistiram à apresentação da dupla Alex Sandro e Marcelo, que tocaram sucessos de sertanejo universitário.

 

 

 

A postura assertiva na hora de fechar as contas

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PATRICIA MISTURA

A publicação de balanços contábeis sob as novas regras do IFRS tem exigido das empresas uma maior abertura em relação às suas práticas de transparência. Os padrões internacionais, que já são obrigatórios para as grandes empresas no Brasil, em breve farão parte da realidade das micro, pequenas e médias empresas. Estas terão que adequar-se a esta nova estrutura contábil a partir de janeiro de 2011, tendo a necessidade e obrigação de maiores critérios quando da escolha do profissional capacitado. O novo cenário exigirá uma nova visão gerencial por parte dos contadores, como fonte de transparência de seu negócio, ou ainda a capacidade de atrair investimentos. Um exemplo de que o assunto tem ganhado terreno são as ferramentas de prestação de contas públicas, em que os administradores da esfera governamental são instigados a publicar os números de seus feitos no governo. Outra vantagem é que, ao perceber maior transparência por parte das empresas brasileiras, o mercado internacional de investidores sente-se atraído, uma vez que as demonstrações financeiras uniformes geram mais credibilidade. Estudioso do assunto da transparência, o mestre em Sistemas de Gestão e sócio-gerente da Núcleo Ético Cid Alledi Filho, fala sobre a ética nos negócios.

JC Contabilidade - O que é indispensável para difundir e manter a ética presente nos negócios?

Cid Alledi Filho - Primeiro temos que entender que a ética não é um produto final ou um ponto de chegada, é um processo contínuo, é algo que se almeja para um bem-estar coletivo. Temos que lembrar que estamos numa evolução: há alguns anos estávamos nas cavernas e recentemente chegamos à Lua. Nós ainda não estamos no “estado da arte” do desenvolvimento humano - nem como indivíduo, nem como espécie, nem como sociedade. A cada dia, aprendemos e os negócios, fruto das ações humanas, incorporam as buscas e as incertezas dos homens e mulheres. Em algum momento se achou normal a existência de escravos. Hoje, boa parte das pessoas que lidam com os negócios acha que caixa-2, propina aos fiscais e caixinha para os políticos são coisas do dia a dia. Para esta situação mudar, o indispensável é dialogar, é nesse momento que expomos mutuamente as nossas ideias e checamos o que já evoluiu, o que não é mais aceito, o queremos para o nosso futuro e o que já podemos colocar em prática imediatamente. Um bom código de ética, realizado de forma participativa e revisto com periodicidade, pode ser a melhor forma para propiciar este diálogo.

Contabilidade - Que fatores têm influenciado as empresas a priorizar o valor da transparência na publicação de seus balanços e relatórios?

Alledi Filho - Há uns 20 ou 30 anos, o cenário do mundo dos negócios era como o de uma organização, onde se escolhia alguns poucos públicos com os quais ela gostaria de se relacionar. Hoje a situação mudou: o cenário se parece mais como uma grande teia com pontos inter-relacionados em que a organização é um deles e os diversos públicos estão conectados a ela direta ou indiretamente, mesmo contra a sua vontade. De acordo com John Elkington, criador do termo triple bottom line, vivemos hoje o “Mundo CNN”. É o imperativo da transparência em ação, em que cada vez mais as organizações serão vistas ou expostas. Saber trabalhar este novo cenário, baseado na transparência e no inter-relacionamento, será fundamental para o sucesso das organizações.

Contabilidade - Quais os riscos e desafios de trabalhar com transparência em pleno boom da Tecnologia da informação e das redes sociais?

Alledi Filho - A transparência não é algo que se controle e este é o maior Risco e o maior desafio dos nossos tempos. Por um motivo simples: estamos acostumados com ditados populares como “o segredo é a alma do negócio” ou ainda “fulano não vale nada, mas é excelente profissional”. As coisas mudaram e Zeca Baleiro captou muito bem isso no último CD quando ele diz que “a alma é o segredo do negócio”. As organizações necessitam do controle, porém Sociedade e ambiente não se controla. Eles interagem com a organização. E existe cada dia menos tapetes para se varrer para baixo ações que deveriam ser guardadas a sete chaves. A transparência exige propósito de Ação e pessoas éticas ligadas à organização.

Contabilidade - Quando uma empresa trabalha com abertura e divulgação de seus dados, pode-se dizer que o papel principal é do contador, dos administradores da empresa ou deve ser um esforço coletivo?

Alledi Filho - O contador hoje é um grande maestro. São tantas as informações necessárias para se publicar um Balanço - especialmente um Balanço de sustentabilidade, que envolve dados das dimensões econômico-financeira, social e ambiental - que é impossível dizer que uma área ou uma pessoa é a responsável por tudo. O Balanço será confiável se a organização trabalhar como um todo e, principalmente, se vier trabalhando rotineiramente na coleta e armazenamento de dados.

Fonte: Jornal do Comércio - RS

Classe Contábil

 

 

 

Executivos da Cielo, Petrobras e Conselho Federal de Contabilidade vencem o 26º Prêmio ANEFAC Profissional do Ano

Notícias

 

Assessoria de Comunicação ANEFAC

 

Rômulo de Mello Dias (Cielo), Almir Barbassa (Petrobras) e Maria Clara Bugarim (Conselho Federal de Contabilidade) são os profissionais de destaque em 2010 A Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (ANEFAC) finalizou a votação do Prêmio ANEFAC Profissional do Ano 2010, que há 26 anos reconhece as realizações de destaque dos profissionais do segmento.

 

Entre os premiados deste ano estão pontos em comum tais como capacidade de enfrentar e superar desafios empresariais e institucionais, e de executar grandes missões com competência, garra e dedicação. Para chegar aos três profissionais de 2010, a Anefac promoveu uma eleição entre seus associados, que indicaram os nomes que consideram merecedores de reconhecimento nas categorias de administração, finanças e contabilidade.

 

A eleição, que ocorreu entre 15 e 24 de setembro, foi realizada diretamente pelos mais de 1000 associados da entidade. Conheça os vencedores: Premiado de Administração: Rômulo de Mello Dias, Presidente da Cielo Executivo à frente da maior rede de meios eletrônicos de pagamentos do Brasil, Dias é formado em Economia pela Universidade Federal Fluminense e pós-graduado em Desenvolvimento Gerencial. Foi Diretor Estatutário do Bradesco BBI e da Bradespar, diretor executivo do Citibank e membro do conselho de administração de empresas como Vale, Enersul, Visanet e Visa Vale. Premiado de Finanças: Almir Barbassa, Diretor Financeiro e de Relações com o Investidor da Petrobras Administrador executivo da Petrobras desde 2005, Barbassa é bacharel em Economia pela Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro. Ocupando diversos cargos financeiros e de planejamento, foi Diretor Financeiro da Braspetro (braço internacional da Petrobras) onde tirou a empresa do prejuízo e promoveu uma valorização de mercado de US$ 300 milhões para US$ 800 milhões. Barbassa também colaborou para aumentar o valor de mercado da Petrobras de US$ 10 bilhões para US$ 25 bilhões, atuando como gerente corporativo financeiro e de tesouraria da empresa de 1999 a 2005. Premiada de Contabilidade: Maria Clara Bugarim, Presidente da Academia Brasileira de Ciência Contábeis e Vice-presidente do Desenvolvimento Profissional e Institucional do Conselho Federal de Contabilidade Maria Clara, também professora da Universidade de Fortaleza (UNIFOR) e Técnica de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas, tem sua trajetória profissional destaca pelo engajamento nos direitos e garantias da classe contábil. Doutoranda em Contabilidade pela Faculdade do Minho (Portugal), presidiu a Fundação Brasileira de Contabilidade e foi Conselheira do Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

 

Na área acadêmica, Maria Clara se destaca pelo acompanhamento sistemático, marcando o posicionamento da gestão (CFC) quanto às discussões sobre os novos rumos da Educação Superior no Brasil, especificamente na área do curso de Ciências Contábeis, bem como centrando esforços no sentido de privilegiar a Educação Continuada, instrumento eficaz na formação do profissional da contabilidade. Saiba mais sobre o Prêmio ANEFAC Profissional do Ano O ?Prêmio ANEFAC Profissional do Ano? foi criado em 1985 para reconhecer e agraciar profissionais das áreas administrativa, financeira e contábil cujas realizações se destacaram ao longo de cada ano. A entidade já premiou mais de 50 profissionais em suas 25 edições. Por meio do prêmio, a Anefac reconhece as contribuições de executivos, empreendedores, técnicos e membros de academias ao desenvolvimento do país.

 

Por buscar nomes com trabalho de excelência incontestável, o prêmio conquistou credibilidade e está alinhado à missão de promover um fórum dinâmico entre gestores de negócios para compartilhamento de experiências, incentivo à pesquisa, educação continuada e construção de relacionamentos.

 

Fonte: CFC

 

 

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