Palavras do Mestre dos Mestres

Palavras de despedida do Professor Antonio Lopes de Sá no X Prolatino, realizado em novembro de 2009.

“Eu não sei quanto tempo de vida me resta. Quem me criou também determinará, naturalmente, a hora em que serei convocado para outras missões. Posso ver, nesse poente da vida, muitas coisas. Eu dediquei feriados, dias santos, horas que roubei da família para dedicar a vocês. A minha última palavra é: “Enquanto um sopro de vida me restar, ele será de vocês”. Não sou candidato a nada. Não é discurso político, mas quero estar no coração de vocês”.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Sebrae Mais alia ensino presencial e a distância

Notícias

Participantes do programa aprendem mais rápido e têm pressa em ver resultados segundo aponta estudo

Dilma Tavares

Rodrigo Moreira

Programa Sebrae Mais utiliza metodologias em classe e virtuais

Brasília - Idade média entre 25 e 45 anos, normalmente com o segundo ou o terceiro grau completo, aplicado, curioso, questionador, exigente, aprendizagem rápida, ávido por saber e apressado em ver resultados. O perfil tem por base alunos do curso “Gestão Financeira: do controle à decisão”, traçado por facilitadores da iniciativa – que utiliza a metodologia conhecida internacionalmente como work base learning, que trata da aprendizagem baseada no local de trabalho. A metodologia foi desenvolvida na Inglaterra, trazida para o Brasil pelo Sebrae e combina elementos presenciais e a distância.

O curso foi iniciado em 2008, dentro do Sebrae Mais – Programa Sebrae para Empresas Avançadas, criado para pequenas empresas que já existem há mais de dois anos e que querem crescer no mercado. O curso de Gestão Financeira dura três meses, sendo parte presencial e parte a distância. A aprendizagem prática é feita com base na realidade e dentro da empresa de cada participante, com orientações individualizadas.

Para facilitadores do curso, esse é o principal fator que leva o aluno a ter um perfil apressado em aprender e a querer ver resultados imediatos. “Normalmente, esse aprendiz é exigente, tem muitas dúvidas, faz muitas perguntas sobre a aplicação do que está aprendendo e busca resultados rápidos”, diz a consultora do Sebrae Patrícia Gutierrez, que trabalhou no desenvolvimento da metodologia. Ela reforça que esse aluno é reflexivo, tem visão crítica do seu negócio e pressa em praticar o que aprendeu.

O perfil apressado também é destacado pelo facilitador Marcos Nishioka. “O aluno quer logo a resposta. Afinal, está tratando da empresa dele e não está no curso para brincar”, avalia. Marcos observa que, inicialmente, os mais jovens compartilham com mais facilidade informações sobre as empresas e os mais velhos são mais reservados. Mas quando os resultados vão aparecendo, aumentam o interesse e a empolgação.

Questionador

Jacinto Farias tem o perfil de interessado e questionador. Ele é dono de uma microempresa de vendas de ferramentas e prestação de serviços em São Vicente (SP). “Estou entre os alunos que perguntam muito”, garante, explicando o motivo: “você vivencia o curso dentro da sua empresa e, junto com o instrutor, busca o melhor caminho e resultado”.

O empresário confirma haver casos de pessoas inicialmente mais reservadas. Há um bom tempo, lembra, ele foi tímido e isso dificultava a aprendizagem. O espírito curioso foi despertado em cursos feitos no Sebrae, incluindo o de gestão financeira. Para ele, aliar informação presencial e a distância a partir da empresa facilita a aprendizagem. “O curso é tão vivenciado na empresa que não há como você não se dedicar”, resume.

Ex-faxineiro e com formação em técnico em eletrônica, Jacinto conta que começou a vida empresarial há 18 anos. Foi quando deixou o emprego numa indústria de eletrodomésticos. Ele investiu o dinheiro da rescisão do contrato de trabalho junto com os recursos da venda de uma moto e entrou com 24% na sociedade da empresa Haddock Ferramentas Ltda. Hoje, é dono de 100% dela.

Jacinto assinala que só após procurar orientação no Sebrae, em 2006, a empresa começou a crescer. “De lá para cá, os números mostram grandes melhorias”, diz. Ele revela que os resultados o animam a abrir outra empresa. “Estou muito mais preparado”, garante.

Pesquisa

Pesquisa realizada pelo Sebrae, em março de 2010, com 48 dos 172 participantes das turmas-piloto do curso Gestão Financeira: do controle à decisão aponta: 50% deles já implantaram algum conhecimento ou ferramenta a partir do curso e 33% fizeram implementações parciais, o que resulta em 83% do total. Na pesquisa, a maioria dos entrevistados (54%) afirma ter registrado aumento nos lucros como resultado das implementações feitas a partir do curso.

O perfil dos pesquisados é de 50% de empresas na área do comércio, 29%, na indústria, e 25%, no setor de serviço (a variação de 4% leva em conta empresas de atividade mista). Ao todo, 43% são constituídos por empresas jovens que têm entre dois e cinco anos, 25% possuem entre seis e dez anos, 18% têm entre 11 e 20 anos e 12%, mais de 20 anos - 2% não responderam. A maior parte desses negócios (68%) é formada por empresas com até 20 empregados, 20% têm entre 21 e 50 trabalhadores e 6% possuem até 99 trabalhadores - 6% não responderam.

A gerente de Capacitação Empresarial do Sebrae, Mirela Malvestiti, prevê expansão do curso. “Os resultados positivos da pesquisa nos respaldam para darmos continuidade e expansão da aplicação das soluções”, diz. Em 2009, essa atuação ocorria apenas em quatro estados e em 2010 já alcança 14.

Serviço:
Agência Sebrae de Notícias - (61) 2107-9106, 8118-9821, 9977-9529
www.agenciasebrae.com.br
Central de Relacionamento Sebrae - 0800-570-0800

Fonte: Agência Sebrae

 

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