Palavras do Mestre dos Mestres

Palavras de despedida do Professor Antonio Lopes de Sá no X Prolatino, realizado em novembro de 2009.

“Eu não sei quanto tempo de vida me resta. Quem me criou também determinará, naturalmente, a hora em que serei convocado para outras missões. Posso ver, nesse poente da vida, muitas coisas. Eu dediquei feriados, dias santos, horas que roubei da família para dedicar a vocês. A minha última palavra é: “Enquanto um sopro de vida me restar, ele será de vocês”. Não sou candidato a nada. Não é discurso político, mas quero estar no coração de vocês”.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Fiep e CUT vão a Brasília cobrar reforma tributária

Notícias

Curitiba - A Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT) vão defender a mobilização para que efetivamente aconteça uma reforma tributária, fiscal e trabalhista, hoje, em encontro com a presidente Dilma Rousseff (PT), em Brasília, e com diversos representantes do setor produtivo nacional, marcado para discutir a crise vivida pela indústria nacional. A posição foi reforçada ontem, pelo presidente da Fiep, Edson Campagnolo, e pelo presidente da CUT no Paraná, Roni Anderson Barbosa, durante sessão plenária da Assembleia Legislativa (AL).

Aos deputados estaduais, Campagnolo discursou sobre o tema e salientou pontos antecipados pela FOLHA, como a crítica a medidas paliativas anunciadas pelos governos estadual e federal, que não resolvem o problema da desindustrialização a médio e a longo prazos. ''Não podemos ficar à mercê de idas e vindas de governos e do bom humor dos ministros'', cobrou ele, que defendeu soluções definitivas. ''Tivemos o problema do dólar, e com isso perdemos competitividade lá fora. Um em cada cinco produtos adquiridos pelo consumidor brasileiro é importado. Dos outros quatro, há 70% de insumos e matérias-primas importadas, em detrimento dos produtos nacionais'', acrescentou.

Da AL e da Secretaria de Estado da Fazenda, Campagnolo cobrou uma atuação mais incisiva na guerra fiscal entre os Estados e a defesa dos portos paranaense, para intensificar as atividades. ''Isso tem prejudicado muito a indústria do Paraná'', ressaltou o presidente da Fiep, que acrescentou que o custo Brasil muito elevado também reduz a competitividade dos produtos nacionais. Na reunião de hoje em Brasília, a Fiep pretende reivindicar a desoneração da folha de pagamentos.

No meio deste processo, reduzem-se os postos de trabalho, segundo as instituições engajadas no processo para reverter a desindustrialização pela qual passa o País. Para o presidente da CUT, a valorização do salário mínino, assim como a liberação de créditos e a continuidade das políticas sociais, deve auxiliar no equilíbrio da Economia e no incentivo ao consumo interno. De apoio da AL, os representantes da Fiep e da CUT levam a Brasília um requerimento aprovado em plenário, com a asssinatura das nove lideranças parlamentares da Casa - representando os 54 deputados estaduais - pedindo ''providências urgentes'' da parte da presidente Dilma, para solucionar os problemas provocados pela desindustrialização brasileira.

Fonte: Folha Web

 

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