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Algumas empresas, principalmente as maiores, já se adequaram aos padrões contábeis internacionais e passaram a utilizar o conjunto de normas internacionais de relato financeiro conhecido como IFRS (International Financial Reporting Standard). Outras, ainda não atentaram para importância de adotar tal sistema. Para o Economista Delano Macedo, o caminho mais correto - embora mais caro inicialmente - é adequar-se o quanto antes. "Existe um prazo para todas estarem de acordo com as normas e quem deixar para a última hora vai sofrer para adaptar-se", alerta.
O IFRS é um grupo de normas internacionais de contabilidade que visam facilitar a comparação e análise de empresas em âmbito mundial. Dentre os efeitos positivos de adotá-las está a maior facilidade para analistas e investidores entenderem os resultados das empresas brasileiras e compará-los aos das sediadas em outros países. Isso gera uma melhor comunicação e consequentemente facilidades para captação de recursos no exterior.
Dentre os aspectos negativos para as empresas aderirem às normas, o principal é o custo inicial de implantação e o maior nível de subjetividade na contabilização que o método IFRS permite, em determinados casos, o que pode eventualmente prejudicar a interpretação.
Começo na Europa
As normas IFRS foram adotadas primeiramente pelos países da União Europeia (dezembro de 2005). Com o objetivo de harmonizar as demonstrações financeiras consolidadas publicadas pelas empresas abertas daquele continente.
A boa ideia foi bem recebida pela comunidade financeira internacional e vários países, dentre eles o Brasil, resolveram convergir das normas locais para o padrão IFRS. Foram estabelecidas datas e a partir de 2009, o padrão passou a ser obrigatório para todas empresas de Capital aberto e as de Capital fechado de médio e grande portes. Adoção exigirá modificações que impactam em muitos e diversos aspectos nas organizações.
O assunto IFRS e seus impactos será debatido no XX Congresso Nacional de Executivos de Finanças que será realizado nos dias 29 e 30 de outubro
Para o painel estão confirmados Ivan Clark, sócio da PricewaterhouseCoopers e Mary Elba gomes Queiroz, presidente do Centro de Estudos Avançados de Direito Tributário e Finanças Públicas do Brasil (Ceat)
Fonte: Diário do Nordeste
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