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Diário do Comércio
Fernanda Pressinott - 11/11/2010 - 21h38 |
"O indicador foi criado para ver a capacidade de uma companhia de arcar com suas dívidas - e passou também a ser usado para ver se a empresa tem capacidade de gerar resultados", explicou a professora da Contmatic e proprietária da Keepers Serviços Contábeis, Maria Paula Boyadjian Fernandes. No entanto, o Ebitda ainda confunde o investidor pessoa física, cada vez mais presente na bolsa. Padronização - A CVM quer padronizar o cálculo do indicador e evitar que contadores façam manobras para aumentar a margem de lucratividade da empresa. A conclusão explícita no documento diz que "não devem entrar na composição do Lajida valores que não constem das demonstrações contábeis, no caso, demonstração de resultados". A consulta pública permite comentários e sugestões até o dia 18. "É um ótimo passo para evitar fraudes", disse. No documento, a CVM indica o que deve constar no Ebitda caso a companhia opte pela divulgação (não-obrigatório). "Devem ser tão somente considerados os valores apresentados nas demonstrações contábeis, não podendo ser excluídos os itens não-recorrentes, não-operacionais e os relativos às operações descontinuadas". A autarquia expressa ainda que "entende-se por itens não-recorrentes aqueles que não tenham ocorrido nos dois últimos exercícios sociais e que também não se esperam que venham a ocorrer nos dois próximos exercícios sociais." "O mundo está de olho no crescimento econômico do Brasil, por isso é importante ter demonstrações contábeis confiáveis e transparentes. É natural que a regulamentação aconteça", sintetizou o gerente da Trevisan Outsourcing Adão de Matos Junior. Fonte: CFC |
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