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A adaptação às normas internacionais, a volta do Exame de Suficiência, a aprovação das Leis Orgânicas e as tecnologias contábeis foram os assuntos mais debatidos no ano Lara Ely Com a mudança para as normas internacionais de contabilidade a pleno vapor - a tão conhecida sigla IFRS, que em inglês significa International Financial Reporting Standard - , o ano de 2010 foi um período de adaptação às novas legislações e tecnologias. Nas entidades de classe, universidades, escritórios e grupos de estudo, quase não se falou em outro assunto. Os contadores mantiveram-se ocupados em aprender as novidades do IFRS, e também muito atentos às ferramentas praticamente obrigatórias para a inovação tecnológica. Na contabilidade pública, o assunto da vez foi a aprovação das novas Leis Orgânicas, fato que restaurou a estrutura da Secretaria da Fazenda no Rio Grande do Sul. Após vários anos de luta das entidades de classe, novos servidores foram chamados para reforçar o contingente que trabalha nas áreas de arrecadação, fiscalização, controle interno e gestão financeira do Estado. Ficam regulamentados os cargos de agente fiscal do Tesouro do Estado para a Receita, auditor de finanças para o Tesouro e auditor do Estado para a Contadoria e Auditoria-Geral. Não foram poucos os contadores que trabalham no governo que também passaram o ano se qualificando para se adaptar às mudanças. Nova era exige flexibilidade dos contadores Atualmente, existem no Brasil e no Rio Grande do Sul bons escritórios de contabilidade e bons profissionais da área contábil. O desafio, agora, é se preparar para enfrentar a complexidade da nova era contábil, já que essa nova fase em que os profissionais contábeis entraram é uma era mais rica Tema mais debatido em O momento certo de optar pela tecnologia O que o consumidor ganha com as alianças e parcerias no mundo da informatização? A resposta é competitividade e permanência das marcas no mercado. Essa foi uma tendência que deve ganhar força total no próximo ano. Ferramentas como a nota fiscal eletrônica, o Sped e o ponto eletrônico passaram a integrar a realidade de inúmeras organizações. Agora, as novas ferramentas apresentadas pela Receita Federal aos usuários são processos que se incorporam àquilo que a entidade já vem buscando há muitos anos. No atual grau de avanço, resta o desafio de investir em expansão da capacidade da rede e mobilizar os contribuintes para que acompanhem essa evolução. Sped muda rotinas das organizações O Sped faz parte do Projeto de Modernização da Administração Tributária Aduaneiro (Pmata), do governo federal, e é composto por diversos outros subprojetos: NF-e, Sped Contábil (ECD), Sped Fiscal (EFD), CT-e, e-Lalur, NFS-e e Central de Balanços. O modelo pretendido visa à integração das informações nos âmbitos federal, estadual e municipal com foco no princípio da economia, em que se pretende a substituição gradativa das demais obrigações acessórias. Em 2010, muito se discutiu junto à classe contábil se o modelo de obrigação não será responsável pela deflagração do fim da profissão, uma vez que a sistematização das rotinas industriais e comerciais passaria a fornecer as informações de modo praticamente automático para a base de dados do governo. NF-e aumenta transparência do sistema O inovador projeto da Nota Fiscal Eletrônica obriga empresas de mais de 50 atividades econômicas a migrarem definitivamente para a nova versão do documento. Por meio da assinatura digital do remetente, o projeto trouxe transparência no procedimento de emissão e recebimento de documentos fiscais e permitiu, ao mesmo tempo, o acompanhamento em tempo real das operações comerciais pelas secretarias da Fazenda. Ponto Eletrônico gera polêmica A adesão ao novo ponto eletrônico deixou muitos empresários inquietos. Tanto é que o Ministério do Trabalho acabou postergando para janeiro de 2011 o prazo final para sua adoção obrigatória, que seria em agosto de Alterações na Lei Geral animam empreendedores O ano que passou teve muitas novidades para os empreendedores. Mas a melhor delas parece ter sido a aprovação de alterações na Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, que vai mudar os valores de enquadramento. Para a microempresa, o faturamento limite passa de R$ 240 mil para R$ 360 mil por ano; para a empresa de pequeno porte, de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões anuais. Além do aumento dos tetos, congelados desde 2005, estão sendo propostas a inclusão de todas as atividades no Simples Nacional, a extinção da cobrança de ICMS nas fronteiras dos estados e a não aplicação da substituição tributária para os microempresários. Além disso, entre as demandas estão a aplicação de multas diferenciadas para as micro e pequenas empresas, o parcelamento das dívidas para as empresas optantes pelo Simples Nacional e o aumento do limite de faturamento do Empreendedor Individual e criação do Simples Rural, entre outros pontos. Fonte: Jornal do Comércio.
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