Palavras do Mestre dos Mestres

Palavras de despedida do Professor Antonio Lopes de Sá no X Prolatino, realizado em novembro de 2009.

“Eu não sei quanto tempo de vida me resta. Quem me criou também determinará, naturalmente, a hora em que serei convocado para outras missões. Posso ver, nesse poente da vida, muitas coisas. Eu dediquei feriados, dias santos, horas que roubei da família para dedicar a vocês. A minha última palavra é: “Enquanto um sopro de vida me restar, ele será de vocês”. Não sou candidato a nada. Não é discurso político, mas quero estar no coração de vocês”.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Treinamento e atualização são quesitos fundamentais

Notícias
 
Diante de tantas novidades e transformações, não resta ao profissional contábil outra alternativa senão buscar atualização. Em 2010, mais do que nunca, as palestras e treinamentos estarão em alta, e quem estiver apto a realizar esses encontros de capacitação será altamente valorizado pelo mercado de trabalho. “Estamos vivendo um momento que vai requerer muito estudo, muita dedicação, um reinventar o jeito de pensar, mas acho que estamos também diante da melhor oportunidade dos últimos tempos”, acredita o presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul (CRC-RS), Rogério Rokembach.

Em março, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) abre o calendário de capacitação e promove um novo encontro de coordenadores de cursos de Ciências Contábeis. “Através da união, estamos conseguindo ultrapassar esse primeiro momento, mas é um processo que exigirá muita dedicação”, afirma a presidente da entidade, Maria Clara Cavalcante Bugarim. Segundo ela, é necessário preparar não só quem já está no mercado de trabalho, mas principalmente a academia, que precisa estar apta para ensinar os futuros profissionais.
 
O que acontece, de acordo com Rokembach, é que alguns acham que ainda há tempo para se atualizar em relação às novas normas e pronunciamentos contábeis, “mas 2010 é semana que vem”. “Daqui a 30 dias, temos que começar a fazer o fechamento do balancete de janeiro de 2010, que já está sob a influência dos padrões internacionais de contabilidade”, alerta o contador. “O profissional que está focado em ser diferente para se valorizar tem que aceitar o desafio.”
 
Outros desafios já foram enfrentados pela classe contábil ao longo da história, como a implantação da Lei das S/A, em 1976. “Tudo bem que não tinha essa magnitude, mas, na época, foi uma mudança monstruosa”, recorda Rokembach. Depois, foi a vez de a profissão encarar as correções monetária do balanço e monetária integral, que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) instituiu para capital aberto. “Na realidade, o que tem que mudar é o pensamento. Os que vencerem mais esse desafio vão ficar ainda melhores tanto do ponto de vista profissional quanto do ponto de vista da remuneração.”
 
O presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Estado do Rio Grande do Sul (Sescon/RS), Luiz Carlos Bohn, também compartilha da opinião de que a única solução seja qualificar a categoria. “Pequenas organizações terão cada vez mais dificuldade”, diz. “É preciso que se tornem maiores e melhores para sobreviver, precisam contar com um sistema de TI eficiente para trabalhar com mais segurança, ter suporte técnico e fazer muito curso de atualização.”
 
Fonte: Jornal do Comércio - RS





Nenhum comentário:

Postar um comentário

Arquivo do blog