Palavras do Mestre dos Mestres

Palavras de despedida do Professor Antonio Lopes de Sá no X Prolatino, realizado em novembro de 2009.

“Eu não sei quanto tempo de vida me resta. Quem me criou também determinará, naturalmente, a hora em que serei convocado para outras missões. Posso ver, nesse poente da vida, muitas coisas. Eu dediquei feriados, dias santos, horas que roubei da família para dedicar a vocês. A minha última palavra é: “Enquanto um sopro de vida me restar, ele será de vocês”. Não sou candidato a nada. Não é discurso político, mas quero estar no coração de vocês”.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Normas internacionais e TI preocupam auditores internos

Notícias

Valor Econômico

Por Rafael Sigollo, de São Paulo

As normas internacionais de auditoria interna têm sido cada vez mais usadas pelos profissionais brasileiros que atuam na área. Porém, ainda há um longo caminho tanto para o domínio do conhecimento teórico e prático dessas diretrizes, quanto para sua aplicação em larga escala.

Esta é a conclusão de um estudo sobre as tendências da auditoria interna no país realizado pela Protiviti, empresa multinacional de consultoria, auditoria interna, gerenciamento de riscos e governança corporativa, em parceria com o Instituto de Auditores Internos do Brasil (Audibra).

Dos mais 200 auditores, gerentes e diretores de auditoria que participaram da pesquisa, cerca de 60% trabalham em empresas que faturaram entre R$ 1 bilhão e R$ 5 bilhões ou mais por ano.

A aderência aos padrões do americano Institute of Internal Auditors (IIA) se tornou uma das maiores preocupações dos profissionais, especialmente após a crise financeira internacional. Nesse sentido, gerenciamento de risco de fraude, governança em TI e programas de ética são alguns dos itens que mais precisam melhorar, segundo eles.

"A cada cinco anos, as auditorias precisam fazer uma revisão de qualidade para mensurar o quanto estão alinhadas com os padrões internacionais. Além disso, é preciso deixar claro quais são as responsabilidades e como elas serão executadas", afirma Waldemir Bulla, sócio-diretor da Protiviti.

Em relação ao conhecimento sobre os processos de auditoria, a maioria elegeu tecnologia da informação como uma área crítica. Desenvolvimento de programas, ambiente de TI, segurança e controle sobre mudanças são assuntos em que os auditores internos brasileiros julgam que necessitam se aprimorar. "A quantidade e a velocidade com que as informações circulam no mundo dos negócios é cada vez maior e as vulnerabilidades de sistemas e redes ainda é grande", afirma o presidente do Audibra, Oswaldo Basile.

Os auditores internos brasileiros também avaliaram suas deficiências no que diz respeito às habilidades pessoais. Nesse quesito, a maioria disse que precisa melhorar seu gerenciamento de tempo, suas técnicas de persuasão, seu networking e sua apresentação em público, além de adquirir outros conhecimentos para sua ascensão profissional.

"Cada vez mais os auditores têm representatividade no contexto das operações, em função da globalização e da abertura da economia. Eles são responsáveis pelas boas práticas de governança e isso interessa aos stakeholders", afirma Bulla.

Na opinião de Basile, os resultados mostram que a profissão está evoluindo e ganhando mais importância no Brasil na medida em que se alinha com as normas internacionais. Ainda assim, Bulla ressalta que as respostas refletem o mercado em amadurecimento do país. "Somos uma economia aberta há somente 20 anos e o conceito de competitividade ainda é recente. A tendência é que as preocupações relacionadas à TI e aos padrões de contabilidade sejam absorvidas com o tempo e o foco se volte para o gerenciamento de risco corporativo, como já acontece no exterior", afirma.

Fonte: Valor Econômico

CFC





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