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Comunicação CFC
Restaurar a confiança dos investidores, a estabilidade financeira e o crescimento econômico dos países da América Latina e do Caribe. Essas são as principais propostas que serão discutidas, de
A solenidade de abertura contou com a presença da presidente do CFC, Maria Clara Cavalcante Bugarim; da vice-presidente do Banco Mundial para a América Latina e Caribe, Pamela Cox; do vice-presidente de Países do BID, Roberto Vellutini; e do presidente da Ifac, Robert Bunting.
Em discurso, Maria Clara afirmou que os termos "contabilidade" e "responsabilidade" são, em essência, indissociáveis. "O primeiro termo mede e registra a riqueza produzida, preocupando-se com a sua adequada destinação, enquanto o segundo está voltado à resposta dos atos praticados, referindo-se, vale ressaltar, à obrigação moral de reparar os males porventura causados a outros", disse.
Contextualizando o papel da contabilidade e da auditoria, a presidente do CFC destacou os principais focos da Conferência, direcionados à cooperação internacional entre supervisores e reguladores financeiros, buscando-se agregar esforços para a doação das normas internacionais de contabilidade (IFRS, na sigla em inglês); à colaboração entre formuladores de políticas públicas; e à retomada do crescimento econômico na América Latina.
Para a vice-presidente do Banco Mundial para a América Latina e Caribe, Pamela Cox, não é sempre que questões técnicas, como as normas de contabilidade, estejam em destaque. "Mas atualmente elas estão", disse, relatando importantes eventos internacionais recentes que trataram do tema.
Em abril, a contabilidade esteve na pauta de uma reunião dos chefes de governo dos principais países do mundo, ocorrida
"A recente crise financeira deve ser vista como uma oportunidade", afirmou o vice-presidente de Países do BID, Roberto Vellutini. Para ele, embora hoje os países tenham controles mais transparentes, ainda devem considerar que economia, eficácia e eficiência são fatores que precisam ser aplicados com maior empenho. "Sempre aprendemos com as crises passadas e incorporamos suas lições".
Segundo Vellutini, na América Latina e Caribe, a gestão financeira melhorou muito na última década. "O BID trabalha para que os países fortaleçam suas gestões financeiras", acrescentou, citando um projeto mantido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento com o Governo brasileiro e desenvolvido no âmbito do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi). Ao final de sua palestra, apresentou algumas questões para reflexão: "O que podemos aprender com a crise? O que podemos fazer para melhorar a transparência e a responsabilidade? Como podemos garantir mecanismos mais eficientes?".
Palestra Robert Bunting
Robert Bunting, presidente da Federação Internacional de Contadores (FIC), conduziu a primeira palestra do CReCER, abordando temas como a crise econômica mundial, a necessidade de implantação dos padrões internacionais contábeis e a importância financeira das pequenas e médias empresas. Segundo Bunting, as PMES são decisivas para o desenvolvimento de uma nação, por isso, precisam de um auxílio especial dos contabilistas, os quais devem apoiá-las, tornando-se conselheiros e gestores financeiros. Bunting enfatizou ainda que este setor necessita, também, se adequar às regras internacionais contábeis. Ao finalizar a palestra, o presidente da FIC destacou: "O contabilista deve assumir o papel de líder para ajudar o mundo a sair da crise financeira por meio das pequenas e médias empresas, oferecendo um auxílio com ética e utilizando os padrões contábeis, tendo em mente o interesse do desenvolvimento público".
Fonte: CFC (WWW.cfc.org.br)
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