Palavras do Mestre dos Mestres

Palavras de despedida do Professor Antonio Lopes de Sá no X Prolatino, realizado em novembro de 2009.

“Eu não sei quanto tempo de vida me resta. Quem me criou também determinará, naturalmente, a hora em que serei convocado para outras missões. Posso ver, nesse poente da vida, muitas coisas. Eu dediquei feriados, dias santos, horas que roubei da família para dedicar a vocês. A minha última palavra é: “Enquanto um sopro de vida me restar, ele será de vocês”. Não sou candidato a nada. Não é discurso político, mas quero estar no coração de vocês”.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Conferência sobre Contabilidade e Responsabilidade

Notícias

 

 

 

Evento atraiu profissionais de mais de dez países

 

 

 

 

Vellutini falou sobre a importância do gerenciamento de recursos

 

 

 

 

Bunting contou sobre as ações da Ifac durante a crise

 

 

 

 

Para Pamela Cox, o impacto da crise no Brasil não foi tão intenso

 

 

 

 

Maria Clara abriu a 3ª edição da CReCER

A abertura da terceira edição da CReCER (Conferência sobre Contabilidade e Responsabilidade para o Crescimento Econômico Regional) foi realizada no dia 23 de setembro de 2009, em São Paulo. O lema do evento, realizado pela Ifac (Federação Internacional de Contadores), Banco Mundial, BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e CFC (Conselho Federal de Contabilidade), é “restabelecer a confiança em meio à crise financeira”.

Durante a cerimônia de abertura, a presidente do CFC, Maria Clara Cavalcante Bugarim, destacou a confiança depositada pelos organizadores do evento no País e disse que este é um momento histórico para a classe contábil brasileira, com o CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis) engajado no “indispensável e irreversível processo de convergência internacional”.

Maria Clara afirmou que Contabilidade e responsabilidade são fatores imprescindíveis para o crescimento econômico. A Contabilidade bem aplicada, disse Maria Clara, “pode assegurar a mais correta, segura e eficaz aplicação dos recursos disponíveis”. 

Para a vice-presidente do Banco Mundial (América Latina e Região Caribenha), Pamela Cox, a regulamentação financeira forte e prudente da América Latina contribuiu para diminuir o impacto da crise na região e questões relacionadas com transparência e responsabilidade social têm “um papel importante na vindoura recuperação econômica”.

Pamela acredita que a boa gestão financeira é fundamental para promover o crescimento positivo das economias da América Latina e do Caribe, tanto no setor público, quanto no privado. Do mesmo modo, “a Contabilidade e a prestação de contas são cruciais para a agenda de desenvolvimento”.

O vice-presidente de Países do BID, Roberto Vellutini, disse que a crise é uma oportunidade de melhoria, pois reforça a importância do controle e gerenciamento dos recursos. Sobre o papel da Contabilidade para evitar crises, Vellutini falou que o balanço é uma excelente ferramenta para avaliação de eficiência e riscos de empresas.

O presidente da Ifac, Robert Bunting, reforça o papel da Contabilidade no desenvolvimento econômico ao prover informações financeiras, que auxiliam empresários e governos na tomada de decisões.

Após a cerimônia de abertura do evento, foi realizada uma entrevista coletiva com os representantes das entidades organizadoras da CReCER. A presidente do CFC, Maria Clara, definiu a Contabilidade como a linguagem universal dos negócios e como fator de proteção da sociedade. Ela mencionou a importância da harmonização das normas contábeis brasileiras às internacionais e o papel do CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis) nesse processo.

Maria Clara citou a Portaria nº 184 do Ministério da Fazenda, de 25 de agosto de 2009, como um reconhecimento por parte do governo sobre o valor da Contabilidade na área pública. Pelo documento, a elaboração e publicação das demonstrações contábeis do governo estarão em consonância com os pronunciamentos da Ifac e com as normas do CFC.

Para o presidente da Ifac, Robert Bunting, com o advento da crise, a Federação percebeu a necessidade de intensificar suas relações com os órgãos reguladores e os governos. Segundo ele, a combinação de estratégias específicas da Ifac e a receptividade dos órgãos reguladores tornaram-se uma oportunidade para a Federação aumentar sua influência junto a essas instituições.

O vice-presidente de Países do BID, Roberto Vellutini, colocou o setor público em destaque explicando o posicionamento da instituição de apoiar melhorias nos sistemas nacionais, aumentando a transparência e a eficiência no manejo dos recursos públicos.

Pamela Cox, vice-presidente do Banco Mundial, acrescentou que cidadãos de qualquer lugar do mundo querem ter certeza de que os recursos dos impostos são bem aplicados. Sobre o Brasil, ela disse que as grandes reservas, as boas políticas e os investimentos na área social contribuíram para que o País fosse menos impactado pela crise.

Fonte: CRC-SP (www.crcsp.org.br)

 

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